Sem Resposta
Cada um tem que inventar sua resposta. Dar sentido a sua vida. A vida, em si, não tem sentido. Cada um tem que construir o seu sentido. E vai sofrer para encontrar.
Podemos maquiar algumas respostas ou podemos silenciar sobre o que não queremos que venha à tona. Inútil. A soma dos nossos dias assinará este inventário. Fará um levantamento honesto. Cazuza já nos cutucava: suas idéias correspondem aos fatos? De novo: o que a gente diz é apenas o que a gente diz. Lá no finalzinho, a vida que construímos é que se revelará o mais eficiente detector de nossas mentiras.
A fé é uma resposta instintiva a certos aspectos da existência que não podemos explicar de outra forma, seja isso o vazio moral que percebemos no universo, a certeza da morte, o mistério da origem das coisas ou o sentido de nossa própria vida, ou ainda a completa ausência dele. São aspectos elementares e de extraordinária simplicidade, mas nossas próprias limitações nos impedem de responder de modo compreensível a tais perguntas e por isso criamos, como defesa, uma resposta emocional.
Essas coisas não pedem resposta nem ressonância alguma em você: eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você. acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.
Me mato? Não. Vivo como bruta resposta. Estou aí para quem me quiser.
A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas.
Não me ajeito com os padres, os críticos e os canudinhos de refresco: não há nada que substitua o sabor da comunicação direta.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais.
O quão suja eu consigo ser sem me sentir culpada?
Questão sem resposta, sem estimativa...
Talvez eu só sinta culpa se eu for pega... Talvez eu invente uma desculpa, e aprendi que isso eu tiro de letra.
As vezes o meu ego é maior do que eu, aprendi que eu gosto de ser notada, mas de ser notada pelo que eu sou em meu íntimo, onde raramente alguém acessa meus piores pensamentos, meu vício na adrenalina, minha tendência a ser sempre pior do que posso, mesmo sabendo que existem consequências.
Incrível é a mente do ser humano, como conseguimos alimentar o ego e satisfazer a alma de formas tão tentadoras e perigosas, pelo simples fato de só querer ultrapassar um limite, que em sã consciência nós não passaríamos.
Culpa dessa faísca incessante que por pouco não vira incêndio e queima quem eu não queria queimar... Por que eu já me queimei, já sei qual é a faísca e mesmo assim não me afasto do combustível....
Não entendo porque sempre me falta algo,há perguntas sem respostas ,atitudes sem sentidos e por achar sempre justificativa para um simples pergunta acabou me contentando e calando todas as respostas.
TEMPOS DE PANDEMIA
Ruas vazias
Crise na economia
Respostas sem sentido
Choro reprimido;
Ruas vazias
Crise na educação
Casa cheia
Barriga vazia
No rosto a preocupação,
Na mesa a falta do pão;
A falta do abraço
Aquele bem apertado
Enche a casa de solidão.
Em busca do meu faltante busco você, ele ou ela.
E encontro o nada, o vazio sem resposta!
Passando a me questionar onde estará?
Paro, sinto e reflito.
Se o faltante é meu onde encontra a plenitude?
O despertar vem quando assumo o que é meu.
E vivo a perfeita completude.
Sabendo que o faltante sou eu não falta mais ninguém.
Nem você, ele ou ela
acordei sozinho e me sentindo sozinho.
em busca de respostas vasculhei,
comparando palavras com atos, desejos com desdém.
Pulsando em uma cadência galopante senti algo faltando.
Com coragem sufoquei a vontade, a saudade e com suas palavras projetadas pelo teu olhar como que num largo soluço meu coração parou.
Entendo então que a mais bela flor tem seu ciclo.
Sujeito
E esse sujeito que necessita de respostas as suas perguntas
E esse sujeito que necessita responder as suas perguntas
E esse sujeito que diz: Não a todo aquele que quer te ancorar
E esse sujeito que ainda não se permitiu ouvir falácias a teu respeito e se manter ausente em suas próprias questões
E esse sujeito que não quer abrir mão de sua verdade
E esse sujeito quer não quer abrir mão de si
É muito difícil para esse sujeito, se tornar como um deus que tem olhos mais não ver, tem ouvidos, mais não pode ouvir, tem boca, mais não fala, as mãos são suas, mas, seus dedos não podem tocar.
Esse sujeito precisa se reconfigurar de suas questões e tornar-se como um deus que nada vale.
Esse sujeito precisa deixar morrer, tudo aquilo que quer morrer
Esse sujeito precisa aceitar o vazio que nele habita, aceitar o inominável que nele habita
Esse sujeito precisa se submeter à sua falta a ser
Esse sujeito da falta, do furo, não tem um furo
Esse sujeito entende que nele há um rasco
Esse sujeito se vê como uma única estrela dentro de uma galáxia com bilhões de estrelas
Esse sujeito não dá de conta nem de si, como dar de conta da falta do outro?
Esse sujeito não quer isso e está decidido a mudar
O que esse sujeito não decidiu é quando estará preparado para isso
Contra desculpas em geral, principalmente a da falta de tempo, uma boa resposta: "Imagino como dever ser atribulado!"
Não tenha o “Não” como resposta.
Este não é um treinamento de vendas! Acredite! Até porque não existe técnica que lhe ofereça tamanha destreza. Principalmente por depender do julgamento e da vontade de outras pessoas. Mas quero sim pensar sobre onde esta o “Não” em nossas vidas. Ele não esta na falta de oportunidade, tão pouco, nas respostas negativas que recebemos. Trata-se de um estado de espirito, melhor dizendo, de uma aceitação que flui de dentro e não de fora.
Há alguns dias atrás estava assistindo um programa de entrevista, e neste programa o entrevistado naquela ocasião era um cirurgião plástico famoso, que havia deixado o EUA para trabalhar no Brasil. No momento que estava explicando o porquê estava aqui para o entrevistador, ele enalteceu a beleza dos brasileiros face às pessoas de outros países, (isso na concepção dele, vale lembrar) e que na verdade numa grande maioria de pacientes atendidos aqui não haveria necessidade de procedimento algum. Então o entrevistador lhe perguntou diante do exposto, porque somos o país campeão em cirurgias plásticas e ele respondeu de pronto e com um sotaque engraçado: -“ As pessoas aqui tem autoestima destruída” . Confesso que aquilo foi como um míssil dentro de mim, afinal de contas eu estava naquela estatística, naquela frase, por ser brasileiro, apesar de nunca ter feito se quer um destes procedimentos. Mais foi preponderante para pensar que de fato, esta dentro de cada um de nós a definição do que somos: vencedores, perdedores, bonitos ou feios, sem ajuda de ninguém, basta enfrentar uma vez que seja o “bicho papão” chamado: Não e teremos emanados a angustiante negação que promoverá tudo isto. Talvez você pense que seja por um fora, ou ainda por rejeição quando criança, por ser mais gordinho(a), enfim, por qualquer coisa que te diminuiu. Ao contrário do que se pensa o “bullying” não foi capaz de gerar este mal, mas a capacidade de aceitar isso. Será que temos que aceitar o “Não” em nós mesmos? Quando deixar de existir dentro de nós será a mesma coisa? Continuaremos vivendo? Vale tentar!
Se tua resposta é "NÃO", vc não precisa justificar. Todo não é não.
E você não precisa sofrer por isso. Tudo bem!