Sem Resposta
Não buscamos respostas para o que somos ou pra onde vamos ....
Mas criamos mais perguntas e mais perguntas sem respostas...
Não desperdice a vida procurando respostas para suas dúvidas, pois na realidade todas as respostas estão contigo, em seu interior, no âmago de seu ser. Não procure pela Existência, pois ela está presente em ti.
Não busque atalhos fáceis em sua caminhada, trilhe seu próprio caminho. Use o livre-arbítrio com sabedoria ao longo de sua jornada, pois amanhã irá colher os frutos de tudo aquilo que semeou ontem e cultivas hoje.
Não se julgue dono de nada e tampouco de alguém, pois nada nos pertence, absolutamente nada, viemos ao mundo sem nada e partiremos dele da mesma forma como chegamos.
Somos parte integrante da natureza, portanto, quando o sol brilhar, brilhe com ele, quando a lua clarear a noite, sinta-se parte da luz, quando os quatro elementos se manifestarem, sinta cada um deles em seu próprio ser.
Nada é, tudo está, somos parte do Todo e o Todo nos contém, portanto liberte-se do ego e de todos os falsos valores, seja despojado, viva a vida de forma simples e natural, viva o essencial.
Nós fomos criados a imagem e semelhança de DEUS, somos uma centelha de Sua energia Divina. Ao reencarnamos, recebemos o sopro vital e fomos agraciados por Ele com o maior de todos os milagres, o milagre da vida.
Somos uma parte infinitesimal Dele, não somos algo, não somos uma entidade separada, somos seus filhos e filhas, somos parte integrante do multiverso, somos o resultado da Criação, somos todos UM!
Perguntaram-me por que não me envolvia com temas e assuntos políticos?
A resposta foi rápida e pronta:
Tenho fragilidade estomacal!
As respostas mais verdadeiras e assertivas,não estão nas palavras,estão camufladas entre as atitudes.
Por que não somos felizes? A resposta é simples, mas a solução é complexa. Não somos felizes porque não somos livres. Livres, no sentido integral da palavra 'liberdade'. Tudo o que somos nos foi imposto: o lugar onde nascemos, os nossos pais, o nosso nome, a nossa religião, a nossa cultura, os nossos ideais, as nossas crenças e até os nossos entretenimentos, como o time de futebol que vamos torcer quando crescer. Decidem por nós pelo que devemos chorar, pelo que devemos sorrir (e como sorrir). Incutem em nós que a felicidade está no que se pode conquistar materialmente e ai daqueles que por 'rebeldia' não se encaixam nos moldes desta idiotia. Ora, eu seria feliz se pudesse ir trabalhar de pijama e chinelos. Por que não?
Somos, sim, desde crianças autômatos controlados por outrem e, assim, somos servos voluntários de um consumismo cada vez mais capitalista e jamais, jamais dialético. Quando o homem se fez gente, infincou bandeiras e ergueu muros, como se tivesse o direito de fazê-lo por si só numa terra que naturalmente não lhe pertencia. Assim nasceram as fronteiras, as novas línguas, novas culturas e metodologias de existir... No entanto, todos os esses 'novos' mundos foram consolidados, e ainda são, sobre um sistema regido pela vaidade, pela sofisma, pela ganância, pelo bem supremo de uma minoria em detrimento de uma maioria: os trabalhadores, os que produzem toda a riqueza da Terra.
Como ser feliz em um mundo de injustiças sociais? Marx responde que é impossível. Como sermos plenamente felizes se não temos liberdade para coisa alguma? Se há muros cheios de placas de advertências indicando que não temos o direito de estar ali. Ora, por que não? Quem deu a esses seres o direito maior de serem donos de um patrimônio naturalmente pertencente a todos? A Terra, camaradas, é nossa. E pessoa alguma, repito, pessoa alguma, tem dela o monopólio legal. A Leis que regulamentam o contrário, por quem foram instituídas? Os livros sagrados que regem que todas as autoridades devem ser obedecidas e que se deve dar a César o que é de César, pensem, por quem e por que isso foi escrito?
Ora, não somos felizes e jamais seremos até que tenhamos a consciência de que nossa liberdade integral também é nosso direito e que por isso vamos exercê-la. Livres para viver onde se bem quiser, livres para ter fé no que quiser, livres para amar quem se quiser, livres para ser quem realmente se é... Todos livres, libertos de todo tipo opressão: moral, social, psicológica, econômica, política, étnica, de gênero, de sexualidade. Enfim, livres.
Seremos felizes num mundo onde amos não existem, onde as leis são feitas para a equidade universal e os infratores são julgados por conselhos populares e não por juízes corruptíveis.
Para que isso aconteça, só mesmo uma revolução socialista. Impossível, você pode pensar. Sim, a revolução é impossível, dizia Trotsky, até que se torne inevitável. E o que mais precisamos sofrer para que todos nós, a maioria, enxergarmos que já tornou-se inevitável?
[Resposta para Letícia, sobre se a ideia sobre a concepção de Deus já foi destruída ou não]
O interessante é que então desde os primórdios da humanidade até este presente momento, a teoria do Divino é tão forte, sólida e clássica, que ninguém simplesmente conseguiu ou está conseguindo a suprimir. Pelo contrário... Paradoxalmente parece que a ideia de Deus, mais se eterniza. Como bem se expressou Nietszche: O QUE NÃO MORRE, SE FORTALECE.
( Paráfrase)