Frases de esforço e recompensa que falam do valor do sacrifício

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A mulher é uma nuvem: não há como lhe deitar a âncora.

(in "Na berma de nenhuma estrada")

Não se permita viver em um relacionamento onde há uma queda de braço constante para ver quem está com a razão.
Decida abrir mão
da razão hoje ainda!
Decida ir para a cruz, lá é um lugar de morte principalmente do ego! Ai as coisas comecam a melhorar...

Quando o amor me enlaça, não há nada que eu faça pra fugir de tal situação. O corpo se prende, se rende, a alma entende, que ali é meu porto seguro e não haverá naufrágio algum que me fará desistir da sobrevivência, nem da certeza de estar protegida em tuas mãos...

Não há palavras suficientes que eu possa dizer para descrever a importância que meu pai tem para mim, além da poderosa influência que ele exerce em minha vida! Eu te amo, pai!

Estou com os que acham que não há arte neutra. Mesmo sem nenhuma intenção do pintor, o quadro indica sempre um sentido social.

Não há nada mais sublime que esse desabrochar
delicado de ternura, que somente as flores são capaz de despertar.

Há metafísica bastante em não pensar em nada.
O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.
Que idéia tenho eu das cousas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do Mundo?

Não sei.
Para mim pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).

O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol

E a pensar muitas cousas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos

De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa. Metafísica?

Que metafísica têm aquelas árvores?
A de serem verdes e copadas e de terem ramos
E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,
A nós, que não sabemos dar por elas.
Mas que melhor metafísica que a delas,
Que é a de não saber para que vivem
Nem saber que o não sabem?

"Constituição íntima das cousas"...
"Sentido íntimo do Universo"...

Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada.
É incrível que se possa pensar em cousas dessas.
É como pensar em razões e fins
Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores
Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão.
Pensar no sentido íntimo das cousas
É acrescentado, como pensar na saúde
Ou levar um copo à água das fontes.

O único sentido íntimo das cousas
É elas não terem sentido íntimo nenhum.
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!
(Isto é talvez ridículo aos ouvidos
De quem, por não saber o que é olhar para as cousas,
Não compreende quem fala delas
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)

Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.

Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.

E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?).
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.

(Fernando Pessoa)

No tear que tece a nossa vida, não há pontas soltas. Todos os fios estão entremeados entre si e revestidos de significado.

Vou continuar até conseguir ou morrer. Não pense que eu não sei como isso poderá acabar. Há anos que sei.

Não há vitórias nem glórias que sejam dignas de alcançar praticando-se crimes; não se conquista grandeza e felicidade a esse preço. Quase nunca os maus lucram com suas maldades.

Há horas em que não se quer ter sentimentos.

Clarice Lispector
Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto A menor mulher do mundo.

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Há coisas que não se pode controlar, alterar, mudar. Então o melhor é viver e deixar passar!

O grande segredo da vida é que não há nenhum grande segredo. Seja qual for o seu objetivo, você pode chegar lá se você estiver disposto a trabalhar.

Não importa o quanto você lute, você cai. E isso dá um medo dos infernos. Há uma única coisa boa nessa queda-livre. Ela é uma chance que você dá aos seus amigos de lhe ampararem.

Sombras:

Esta escuridão novamente esta me perseguindo,

Em meus olhos não há luz não há caminhos,

Ando em meio às sombras, sozinha cabisbaixa,

Com lágrimas já quase secas, após tanto chorar,

Com meus olhos fechados imagino que tudo é possível,

Mas quando os abro, a triste realidade me consome,

Faz-me novamente as sombras andar.

Estamos juntos há tanto tempo agora
A música, música e eu
Não ligo se todas nossas canções rimam
Agora música, e eu

Só sei que quer que eu vá
Estamos tão perto quanto dois amigos podem estar
Houve outros
Mas nunca dois amantes
Como a música, música e eu

Pegue uma canção e venha comigo
Você pode cantar sua melodia
Em sua mente, você encontrará
Um mundo de doce harmonia

Aves emplumadas vão voar juntos
Agora música, e eu
Música e eu...

Há algumas pessoas que se destacam para nós na multidão. E não há argumento capaz de nos fazer entender exatamente como isso acontece. Porquê dançam conosco com mais leveza nessa coreografia bela, e também meio atrapalhada, dos encontros humanos. Muitas vezes tentamos explicar, em vão, a exata medida do nosso bem-querer. A doçura de que é feito o olhar que lhes dirigimos. Os gestos de que somos capazes para ajudá-las a despertar um sorriso grande. E somente sentir nos bastaria se ainda não estivéssemos tão apegados à necessidade de classificar todas as coisas. De confiná-las entre as paredes das explicações.

Não importa quando as encontramos no nosso caminho. Seja lá em que momento for, parece que estão na nossa vida desde sempre e que, de alguma forma, mesmo depois dela permanecerão conosco. É tão bonito compartilhar a jornada com elas que nos surpreende lembrar de que houve um tempo em que ainda não estavam ao nosso lado. É até possível que tenhamos sentido saudade antes de (re)encontrá-las, pois estão tão confortáveis em nosso coração que a sua ausência, de alguma forma, deve ter se mostrado presente. E o que sentimos por elas vibra além dos papéis, das afinidades, da roupa de gente que usam. Transcende a forma. Remete à essência. Toca o que a gente não vê. O que não passa. O que é.

Por elas nos sentimos capazes das belezas mais inéditas. Se estão felizes, é como se a festa fosse nossa. Se estão em perigo, a luta é nossa também. E não há interesse algum que nos mova em direção a elas, senão a própria fluência do sentimento. Sabemos quem são e elas sabem quem somos e ficamos muito à vontade por não haver enganos nem ilusões entre nós. Ao menos, não muitos. Somos aceitos, queridos, bem-vindos, quando o tempo é de sol e quando o tempo é de chuva. Na expressão das nossas virtudes e na revelação das nossas limitações. E é com esses encontros que a gente se exercita mais gostoso no longo aprendizado do amor.

"Não há solidão maior que estar ao lado de alguém que te faça se sentir só. Nem sempre quem está ao seu lado está com você."

O amor é como a guerra: depois de declarado não há paz.

Se um homem tomar a sua mulher, não há melhor vingança do que deixá-lo ficar com ela. Fica a dica pra quem entendeu!