Não há nada pior do que o dinheiro / na sociedade humana.
Há muita gente boa e feliz, porque não tem suficiente liberdade para se fazer má e desgraçada.
Há duas coisas que não se perdoam entre os partidos políticos: a neutralidade e a apostasia.
Não há pai nem mãe a quem os seus filhos pareçam feios; nos que o são do entendimento ocorre mais vezes esse engano.
Não há baliza racional para as belas, nem para as horrorosas ilusões, quando o amor as inventa.
Não há crise de combustível, há excesso de automóveis.
Como ao bem ocupado não há virtude que lhe falte, ao ocioso não há vício que não o acompanhe.
Não há coisa mais fácil que vencer os outros homens, nem mais difícil que vencer-nos a nós mesmos.
Não há nada de justo ou de injusto que não mude de qualidade ao mudar de clima.
De todos aqueles que consideramos felizes, não há um que o seja.
Não há gênero algum de preguiça pela qual sejamos tão facilmente seduzidos como aquela que é dignificada pela aparência de ser um negócio.
Não há nenhuma mulher que se considere feia.
Por pior que um homem possa pensar das mulheres, não há mulher que não pense ainda pior do que ele.
Não há dois tempos iguais de solidão porque nunca se está só da mesma maneira.
Não há cinquenta maneiras de combater, há apenas uma: a do vencedor.
Não pode haver graça onde não há discrição.
Numa situação intensa não sabemos que dizer. Para isso é que há o formalismo do silêncio, traduzido num abraço de emoção ou nos «sentidos pêsames» sem emoção nenhuma.
Não há duas pessoas no mundo que, por uma indiscrição diabolicamente concebida, não possam vir a tornar-se inimigos mortais.
Não ha coisas úteis ou inúteis: a medida do seu valor está em nós.
Não há ofensa que não perdoamos, depois de nos termos vingado.
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