Frases de esforço e recompensa que falam do valor do sacrifício

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Buscar e aprender, na realidade, não são mais do que recordar.

As coisas não mudam; nós é que mudamos.

Henry David Thoreau
Walden ou A vida nos bosques (1854).

Os grandes feitos são conseguidos não pela força, mas pela perseverança.

Samuel Johnson
A história de Rasselas, príncipe da Abissínia (1759).

O ser refutável não é o menor dos encantos de uma teoria.

Ama o impossível, porque é o único que não pode te decepcionar.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Pensar, 1992

Não poucas vezes esbarramos com o nosso destino pelos caminhos que escolhemos para fugir dele.

O corpo não é uma máquina como nos diz a ciência. Nem uma culpa como nos fez crer a religião. O corpo é uma festa.

O que é mais difícil não é escrever muito; é dizer tudo, escrevendo pouco.

Mas que susto não irão levar essas velhas carolas se Deus existe mesmo...

Muitas palavras não indicam necessariamente muita sabedoria.

Dinheiro é um negócio curioso. Quem não tem está louco para ter; quem tem está cheio de problemas por causa dele.

A inveja é assim tão magra e pálida porque morde e não come.

Se os esposos não vivessem juntos, haveria mais matrimónios felizes.

[Inscrição para um portão de cemitério]
A morte não melhora ninguém...

Mario Quintana
Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006.

O amor é a única paixão que não admite nem passado nem futuro.

O homem sem constância não pode ser consolador nem médico.

Não se aproxime de uma cabra pela frente, de um cavalo por trás ou de um idiota por qualquer dos lados.

Se quiséssemos ser apenas felizes, isso não seria difícil. Mas como queremos ficar mais felizes do que os outros, é difícil, porque achamos os outros mais felizes do que realmente são.

Ele não sabia que era impossível. Foi lá e fez.

Crônica de um amor anunciado

Toda pessoa apaixonada é um publicitário em potencial. Não anuncia cigarros, hidratantes ou máquinas de lavar, mas anuncia seu amor, como se vivê-lo em segredo diminuísse sua intensidade.

O hábito começa na escola. O caderno abarrotado de regras gramaticais, fórmulas matemáticas e lições de geografia, e lá, na última página, centenas de corações desenhados com caneta vermelha. Parece aula de ciências, mas é introdução à publicidade. Em breve se estará desenhando corações em árvores, escrevendo atrás da porta do banheiro e grafitando a parede do corredor: Suzana ama João.

A partir de uma certa idade, a veia publicitária vai tornando-se mais discreta. Já não anunciamos nossa paixão em muros e bancos de jardim. Dispensa-se a mídia de massa e parte-se para o telemarketing. Contamos por telefone mesmo, para um público selecionado, as últimas notícias da nossa vida afetiva. Mas alguns não resistem em seguir propagando com alarde o seu amor. Colocam anúncios de verdade no jornal, geralmente nos classificados: Kika, te amo. Beto, volta pra mim. Everaldo, não me deixe por essa loira de farmácia. Joana, foi bom pra você também?

O grau máximo de profissionalismo é atingido quando o apaixonado manda colocar sua mensagem num outdoor em frente a casa da pessoa amada. O recado é para ela, mas a cidade inteira fica sabendo que alguém está tentando recuperar seu amor. Em grau menor de assiduidade, há casos em que apaixonados mandam despejar de um helicóptero pétalas de rosas no endereço do namorado, ou gastam uma fortuna para que a fumaça de um avião desenhe as iniciais do casal no céu. A criatividade dos amantes é infinita.

O amor é uma coisa íntima, mas todos nós temos a necessidade de torná-lo público. É a nossa vitória contra a solidão. Assim como as torcidas de futebol comemoram seus títulos com buzinaços, foguetório e cantorias, queremos também alardear nossa conquista pessoal, dividir a alegria de ter alguém que faz nosso coração bater mais forte. É por isso que, mesmo não sendo adepta do estardalhaço, me consterno por aqueles que amam escondido, amam em silêncio, amam clandestinamente. Mesmo que funcione como fetiche, priva o prazer de ter um amor compartilhado.