Selvagens
Selvagens mudanças. Em vez da tranquilidade e harmonia vem o risco da morte banal por um fio, em vez da fé e a razão vem o fanatismo religioso cego e ignorante.Em vez do amor e o prazer vem a loucura da dor aprimorada e os vícios da mente e da carne cada vez mais doentes.
Corações são elefantes selvagens. Encarceram em um corpo físico grotesco o potencial do sentir gigantesco.
Ahhh, mas essa animalidade maldita! Ahhhh, esse vício desordenado de alimentar-se de grama enquanto a alma desfalece em fome.
Encapsulamo-nos do mundo ao nosso redor e achamos que nosso mundo encapsulado é o maior. Patéticos!
Achamos que conhecemos o mundo sem sequer dominar a nossa própria biologia. Ousamos desvendar o espaço e deduzir o universo, mas, não sabemos sequer o tamanho da nossa pequenez.
Achamos que uma bomba nuclear é o maior risco domundo.
O maior risco do mundo não é a desfiguração pela radioatividade, mas o atrofiamento pela inatividade. É o não saber-se, não possuir-se, não dominar-se, e julgar-se conhecedor de tudo.
Tememos o que não entendemos e não entendemos esse medo, pois somos preguiçosos e acomodados na nossa ignorância.
Intimamente enganamo-nos crendo que aquele que não sabe de nada não tem nada para mudar. Mas saber disso não é o suficiente para apressar-se à mudar?
Conhecemos pouco de tudo e nominamos as coisas extraordinárias que descobrimos. Elas sempre estiveram no mesmo lugar e não há nada de extraordinário nisso.
Para o homem, tudo aquilo que ainda não foi dominado por ele é um risco potencial. Quando algo ainda não descoberto é encontrado, ousa colocar o seu nome e sobrenome, como um grande feito para o mundo, com um orgulho ignorante escorrendo pela boca carnívora, própria de ser pouco evoluído, fazendo-me lembrar o caçador esportivo, que mata e ao final tira fotos com o pé na cabeça do animal para poder mostrar seu feito cruel e passar o desejo sanguinário primata para a próxima geração.
O homem não evolui por sua própria condição viciosa de inferioridade e ainda acha pavoroso quando comparado aos macacos.
Macacos são fieis, macacos defendem-se, macacos respeitam a natureza, macacos mão matam por prazer, macacos não são sádicos, macacos não matam populações de macacos por divergências políticas imbecis. Macacos passam o dia brincando, comendo frutas e fazendo carinho.
Por acaso alguém já viu algum macaco isolado, maquiavélico com ideias de “macaco-bomba”?!?!
Aiaiai... mais humanidade, humanos! Por favor! Sejamos mais macacos.
"Minha única necessidade é a nudez dos meus sentimentos. Intensos, puros, selvagens, inexplorados ainda, surpreendentes para os outros, para mim..."
O grande medo que eu tenho
Não e da morte, nem mesmo de animais selvagens...
O meu grande medo e de perde você.
Meu grande medo e viver longe de você...
A sua voz e como um manto, quente é amoroso.
O seu abraço e como raios de sol.
Que o meu amor que sinto por você, nunca morra.
Que o amor que eu sinto por você, se transforme na calma
Que você vive.
Que suas lembranças sejam todas do amor que eu senti por você.
Um filme sobre animais selvagens: crueldade incessante em todas as latitudes. A natureza, torcionária genial, imbuída de si mesma e da sua obra, tem razões para exultar: a cada segundo tudo o que vive treme e faz tremer. A piedade é um luxo bizarro, que apenas o mais pérfido e o mais feroz dos seres poderia inventar, por necessidade de se castigar e torturar, por ferocidade uma vez mais.
Os pensamentos são como o vento
cavalos selvagens nos campos...
da tempestade dos nossos sonhos
São a força da fonte dos desafios...
dos aromas empolgantes viagens bravias
segredo, liberdade infindável e empolgante
Rostos a resgatar memórias de um possível..
passado, passado escrito no fogo donde
as lágrimas não conseguiram apagar.!!
SelvaGens
O gentio virou gente
A nudez virou vergonha
O verde virou cinza
O caule virou concreto
O rio virou asfalto
Tupã virou Deus
A selva continua...
Olhos de tempestades,
Selvagens, felinos
Esperam nas águas plácidas
O momento exato
De explodir ventos e raios
.
.
.
"Sabes por que os animais selvagens temem e rosnam e guincham em tua presença? Porque sabem que nos desentendemos com o Mestre deles!"
Ela me fez perceber como os lugares selvagens são preciosos. Você entra na água e é extremamente libertador. Todas as suas preocupações e problemas da vida desaparecem. Você começa a se preocupar lentamente com todos os animais. Até os animais minúsculos. Você percebe que cada um deles é muito importante. Sente como a vida desses animais selvagens é vulnerável. E, na verdade, como nossas vidas neste planeta são vulneráveis.
CORAÇÕES SELVAGENS FLAMEJANTES
Há um coração selvagem
no peito de quem enfrenta
um tanque de guerra,
apenas com uma flor...
Um coração de amor...
No peito do poeta e do navegador
Em quem sabe viver
e vive bonito?!
Em quem sabe sangrar
e sangra bonito?!
Em quem não desiste jamais
e não entrega a luta!
Há um coração de fogo
em quem sonha
e ousa ser quem é na essência!
Há um coração de fogo
em quem sonha um mundo melhor
Há um coração de fogo
em quem sonha de verdade
o seu sonho improvável...
Em quem ama o mundo
mas diz NÃO
a podridão do mundo
Esta podridão mesma que impede um poeta de acontecer-cantar!...
Há um coração de fogo
no peito de quem dança
e descobre
que A VIDA DANÇA!
Há um coração de fogo
no peito de quem samba-chora,
Ri e não se entrega!
“E faz da dor seu carnaval!”
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Coração de Fogo
Celebrador!
Rasga o peito
Tambor da Vida!
Tambor do Tempo...
Renasce
Ama
Acima de tudo a TUA verdade!
Acima de tudo
...Tu és eterno!...
Coração da Terra...
Coração de Deus...
O Universo nasceu
de ti!
Trespassado
pela lança do soldado
Três vezes negado!
Coração Sagrado!
Imaculado Coração de Mulher
Mordido
por leões violentos
Sete Vezes
...Coração Sagrado!
Mil vezes
Coroado
Coração do Menino Deus!
Verso base:
Coração...
Teu segredo é conter TUDO
Dentro de ti
O mundo
O Paraíso!
Você pode ter uma vida além dos seus sonhos mais
selvagens
tudo que você tem que fazer é mudar tudo...
tudo que você tem que fazer é mudar tudo...
tudo que você tem que fazer é mudar tudo...
tudo que você tem que fazer é mudar tudo...
Envelhecendo a cada dia...
Sentindo saudade do tempo que trocados valiam ouro
aventuras selvagens a 100 metros de casa.
O mundo era novidade,
o pensamento era que o sol durasse até mais tarde,
aranhões, dedos ralados de chutar uma bola descalço.
toalha era capa do super homem,
um cano ela meu telescópio,
um papel rabiscava meu mundo torto,
pedia musica no rádio pra gravar rock no meu k7.
Assistia peixes falantes e guerreiros sem medo!
O que é envelhecer de verdade?
Importar mais com algo do que com alguém?
Aos poucos vamos sendo pessoas das quais não queríamos ser!
Adultos são pessoas que esqueceram de como é bom ser criança!
Ficar feliz simplesmente por comer um cachorro quente.
Ir pra roça, andar a cavalo e dormir com o corpo cansado
levantar cedinho querendo apenas enlouquecer.
A gente vai crescendo e aprendendo a ser frio
Coração de gelo, pensa apenas em dinheiro
e esquece de muita coisa que não custa nenhum tostão.
Que violenta nostalgia, nunca pensei que sentiria
No fim do dia vem essa brisa e a saudade no coração!
Quando o homem civilizado se torna ateu, se torna tão civilizado quanto eram os selvagens. O homem civilizado- religioso, na maioria das vezes, é perigoso.
O NAVEGANTE
Emergi no mundo em lago profundo
De dias tristonhos e selvagens pegadas
Recorri a memória sem nada tocar
Descendo correntes e nascentes perdidas
Ouvindo a voz que a escuridão derramava
Nos espaços soltos que em mim ansiava
Afoguei-me no mar de ilusões e pedra de sal
Que escorriam nos rostos ao longo da costa
Fortes ventos que agora iriam conter
Puro delírio, fortes alentos espessos no ar
Procurei abrigo nas rochas cavernosas do coração
Em mil séculos despejei muita água no mar
Juntei-me ao horizonte e as almas perdidas
Enchendo-me de todo ímpeto de alegria
Embora as rochas que espetavam o coração
Não mais sentia, tudo se foi, com tudo eu iria.
Mesmo entre os animais selvagens, a infância ressalta ingenuidade. É o tempo em que, para os homens ou os animais, abre-se a porta lúdica da vida, onde, o que realmente importa, é festejar a existência.
(Pensamentos soltos na brisa das tardes. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2013)