Selvagem
Tentativa...
E foi com aquele instinto selvagem
Que tentei esquecer um amor passado
Pela emoção da caçada imaginava não mais querer
Enganava-me todos os dias
Pelo cheiro, texturas, sabores desconhecidos
Tentava me afastar...
Nunca encontrei o que realmente procurava
Nunca pude adormecer sem lembranças
Nunca despertei sem a dor da distancia
Nunca esqueci o que queria esquecer
Meu coração dói, a cada pulso machuca, fere a alma
Meus olhos nunca choraram, não por isso
Era para ser um poema feliz
Mas a dor ainda é maior...
"A lei pode acorrentar o lobo, mas é o Evangelho que muda a natureza selvagem; um cessa a corrente, o outro sara a fonte."
No infinito.
No céu.
No pecar e no amar.
No jogo selvagem.
Ilícita forma de desejo
Se dar ou quem sabe se doar
Somos assim.
Um pecado angelical
Na doce arte de ser feliz.
Mulher selvagem tem os instintos à flor da pele. Não domina seus excessos, faz propostas indecentes, se deixa esvair pela imprevisibilidade...e traz a impaciência nas veias! Gosta de caçar cada um de seus desejos, mesmo com aquela deliciosa sensação de perigo e costuma devorá-los na cama. Ela não se sacia com pouca coisa... e sabe muito bem fazer de seu homem uma presa fácil para o seu prazer. Com tudo a que tem direito!
Rio selvagem.
Corre lentamente e devagarinho,
as águas do rio, pelos vales,
montanhas, lameiros,
entre giestas e choupos,
correm como as almas,
que sentem a escuridão.
Nas águas geladas do rio,
as mulheres que choram,
de dor e saudade,
que querem sair da solidão,
corre lento e devagarinho,
o rio selvagem e puro,
com as dores daqueles,
que sentem a perda de alguém.
Corre o rio entre as fragas e pedras,
com o sofrimento,
daqueles que não conseguem,
sair do seu leito,
e ficam nas margens, com o frio
e triste, está a alma,
que ninguém as quer.
sozinhas, abandonadas,neste rio,
que corre lento e devagarinho,
com a saudade dos vivos,
e dos que partiram para longe,
ficaram sozinhas as almas,
na água pura e fresca do rio,
que corre lento e devagarinho.
A vida é como um lobo selvagem cheirando sabedoria e não tendo afeições pelos teus próprios destinos;
Você é uma flôr selvagem
Que tem o perfume das coisas simples
Te amo
Não posso passar sem você
Por mais diferente que sejas de mim, e do meu mundo
jamais te deixarei
jamais te deixarei
Você é a maior, e a melhor flôr do meu jardim
O teu perfume me poe tonto
Sua beleza me poe louco
Sem saber o que fazer
Sem saber o que dizer
Porque minhas palavras, são todas simples
E não são suficientes, para manifestar
A verdadeira luz, que trago no coração
Apenas sei dizer, que eu te adoro
Apenas sei dizer, que eu te estimo
Apenas sei dizer, que eu te amo
A música possui encantos que doma até mesmo o coração mais selvagem, e sua melodia é tão agradável que acabou por serenizar minha vida. Foi na música que encontrei meu vício e era ela a única que me entendia sem nem mesmo eu falar. Ela me deu sensações perdidas.
O mundo selvagem
Os cawboys morreram e as velhas historias se foram, apenas uma luz da nova anarquia, pode resolver os problemas da terra, um estrato, uma esfinge ou um Deus qualquer, para que possa, nos salvar, porque sempre vivemos em mundo selvagem.
É como se, sob determinadas circunstâncias, uma criatura selvagem e sub-humana assomasse à superfície de seus eus atuais e se apossasse temporariamente deles.
A mulher selvagem não é um mito, a mulher selvagem existe.
Eu a vi dançando nua, ao ritmo dos tambores, no meio do Rio.
Sim, a mulher selvagem existe, dorme dentro de cada mulher e espera de acordar.
A mulher selvagem exala um frescor de liberdade.
E também dá arrepios, a sua beleza é assustadora, é uma espécie rara.
Não se pode domar, ela evita as regras.
Quando você acha que conhece, mais uma vez te surpreende.
Escolhe o seu companheiro entre quem cultiva a liberdade.
E reconhece-o, como? Pelo cheiro.
Abençoadas as mulheres decididas
trazem visões magníficas no olhar
somos um lugar selvagem
uma casa sagrada
águas de cura de um santuário
fogo de lareira acesa no inverno
o que existe em nós não é difícil de compreender
não podemos ser ignoradas
tampouco podem nos esquecer...
_No amor sem relva um mundo sem selva_
_Sou selvagem que deixou o amor da selva_
_Muitos momentos se queimaram_
_Vestir tua vontade ainda assim morrer num mundo sem vegetação_
_No credo sou do clero até ser indigna alma que carrego no sonho que vivo...
_Aos seus pés estive te amei até queimar...
A terra chorou no mento que morreu ainda assim somos filho de pátria a feri o fogo como cultura...