Selvagem
Sabe qual o problema? São teus olhos, meu amor. Essa inocência selvagem e distinta do teu sorriso. Tu és meu problema, amor. Meu mais perfeito problema.
ALMA SELVAGEM.
Oh! Minha liberdade!
Dessa estrada longa e comprida vida!
Porque me prendeste?
Porque não me deste a liberdade dos pássaros, para que eu pudesse imprimir meus cantos livres e soltos. Voar, suavemente, ao sabor dos sopros dos ventos, sob os raios do sol, sob os pingos das chuvas e as brisas das brancas nuvens do céu.
Porque não me deste a liberdade de um potro selvagem, alimentando-me da verde relva, singrando, livremente, os pântanos, prados e planí¬cies, em galopes flutuantes e sem medos dos desertos da vida.
Enfim, a liberdade e a força dos animais, na busca de alimentar e realizar a vida de sonhos de alegrias, de vontades e de amores, sem o compromisso de se sentir presos pelo destino.
Oh! Liberdade!
Hoje, alquebrado pelo tempo, desgastado pelo vento, já não me resta mais tempo.
Tu vida o levaste!
Hoje, de um passado distante, só resta o lamento da liberdade que não me deste e do tempo que se foi e que, só agora percebi, passou.
Oh! Doce e querida vida!
Porque não me deste a liberdade dos livres animais, para voar como os pássaros e galopar como um o potro xucro pelas pradarias orvalhadas ou pelas areias desérticas, com a minha alma selvagem.
Mas se tudo já estava previsto e escrito que se cumpra o meu destino. É a vida!
Natureza humana
Em meio a natureza embrutecida, rude, selvagem,
Mas de beleza esplêndida.
Uma semente esquecida entre tantas outras,
Surge uma árvore aguerida, em constante luta pela vida.
Em seu desenvolvimento, se depara com seres que a explora,
Levam seus frutos sem a reconhecer, seus galhos são festas.
Sem se encomodar lhes oferta abrigo e encantamento,
Tendo a esperança de seu reconhecimento.
Mas tudo se torna em vão.
Seu reconhecimento não se apresenta,
Quando numa estação suas folhas caem é vista como inútil,
E tudo que fez é visto com ingratidão,
Esquecem seu amparo.
Descidem por fim, a derrubarem,
Até em sua morte e explorada!
A árvore só lhe cabe observar, com amargura, e com uma tristeza singela
Que o machado que lhe vai cortar, tem madeira igual a ela,
Se assemelha a quem lhe tira a vida, pois tem sua vida esquecida.
A ação selvagem geralmente é instantânea e instintiva, dura poucos segundos. A reação ao selvagem pode durar muito, anos. O agente um dia talvez racionalize o significado daqueles segundos no decorrer dos anos. Os reagentes provavelmente jamais compreenderão a parte bestial desencadeante da ação.
Sem amor...
Jogue terra em min e nascerá uma planta selvagem, mas que se “foda-se o mundo”, tenho uma filha nele e é algo a se preocupar.
Não cresci em berço de ouro e nem tive nada na mão e sem amor nenhum, já fui ao inferno e voltei, tenho provas mas sobrevivi.
Estou cansado desse mundo bastardo, agora só tenho que me preocupar em ser feliz, pois as batalhas já foram travadas e muitas delas vencidas, mas o passado já morreu, vivo apenas o presente da melhor forma possível.
Hoje chego perto do fogo que a anos me consome, sei que irei me queimar, andando nas ruas cheias de garrafas quebradas pisando em cacos de vidros, nada mais me fere, nada mais me machuca.
Chega!!! Hoje vivo em uma nova realidade, as vezes me sinto em uma “cela”, então solto a fera que está dentro de mim...
Esse mundo sujo no qual vivemos, cruel e traiçoeiro temos que tomar cuidado e ser fortes, pois não me ajoelho para ninguém, só quero ser feliz e seguir em frente reunindo forças, essa vida só tenho a agradecer pois me tornou forte e aguentar firme e quando cair se levantar e ser forte, apenas forte.
A cada dia vivo novamente querendo apenas ser feliz, o que busquei na minha vida inteira.
Solto minha fúria escrevendo, assim me torno mais forte. Então não ligo para mais nada a não ser fazer minha parte nessa vida dura onde temos que apenas olhar para frente e nunca para trás.
Mandarei a cada dia mais versos e pensamentos para todos lerem, sendo muitos deles apenas rabiscos em papeis, mas irei reescrever e começar do zero novamente.
Pensei muito, e muitos quiseram me derrubar, mas estou de pé e isso não me faz a menor diferença é como um ataque de adrenalina que me deixa mais forte, meu coração a mil mas com as pernas no chão como uma raiz forte.
Enquanto tiver forças para escrever e ser capaz de me expressar ninguém vai me calar ou derrubar, chega de me colocarem no chão.
...Onde estavam todos quando fui derrubado e precisei me levantar??? Onde estava o amor?
É tarde demais para falar de arrependimentos, fácil ser chutado quando você está no chão, mas você é forte e se levantará reunindo forçar pois você é capaz... você é capaz.
O teu coração selvagem me arrasta,
Desejo-te noite e dia,
E sempre que eu te encontro os nossos olhos fazem amor.
Esse coração selvagem,
cheio de coragem.
Mesmo não sendo amado,
é um eterno apaixonado.
Tão logo te conheceu,
e logo te escolheu.
Coração irreverente,
não obedece a gente.
Sabe que não dará certo,
mas te quer por perto.
Cheio de manias,
diz que você provoca alegria.
Coração de adolescente,
sem você fica doente.
Sergio Fornasari
Eu vejo a vida à distancia, correndo, com medo... Não sou um silvícola, um selvagem, nem tenho natureza bruta. Não sou um cientista besta diante de sua grandeza... Tenho medo do desconhecido, a face oculta do egoismo. São os mistérios que me envolvem, são infinitos, penso nisso, me fascinam... Quase sempre tento confundir a razão com esses meus dilemas..
GALOPE SELVAGEM
Marcio Souza. 25/05/16
Num galope solto e selvagem,
Sentindo a brisa fria dos ventos,
Numa longa e árdua viagem,
Sem paradas em qualquer instante ou momento.
Cortando vales e colinas,
Como um veloz beija-flor,
Sem nada que me pare ou reprima,
Nessa jornada, em busca do meu amor!
Nos cascos fortes, voando ao léu,
Em delírios ou sonhos de sonhador,
Tu és um anjo enviado do céu,
Meu anjo bom do amor.
Não importa se longe ou perto,
Nem medir qualquer distância,
Meu coração sempre aberto,
Cheio de amor e esperança.
E nesse galope incessante,
Sem sentir qualquer cansaço,
Rompendo serras e montes,
Para repousar nos teus braços.
São sonhos toscos e desejos,
De um romântico sonhador,
Na busca dos doces beijos,
E os abraços do meu amor!
Márcio Souza.
Direitos autorais reservados.
"Quando é, não há como esconder! A natureza de todas as coisas é como animal selvagem, não aceita grades. Assim é o amor, Soberano e impetuoso! Tira-nos a liberdade de sermos sós, para sermos um só nós braços de outro."
Todos pensam que o índio é selvagem
Mas parem para pensar
O índio não inventou o desemprego, nem à bomba nuclear
Não é o responsável pela pela fome mundial
Tão pouco pela miséria e opressão, que está latende no ar
PRIMITIVA E SELVAGEM
Acredito que há uma força no mundo que vive dentro de cada pessoa. Algo primitivo e selvagem que acorda quando precisamos de uma ajuda para sobreviver. Como flores selvagens que brotam depois que o fogo consumiu a floresta toda.A maioria das pessoas têm medo e mantém isso enterrado no fundo de si mesmas. Mas, sempre haverá algumas pessoas que terão a coragem de amar o que há de selvagem em nós.Seres especiais, igualmente, maravilhosamente, primitivos e selvagens!
Há um vento selvagem soprando
Pelas esquinas da minha rua
Todas as noites, as casas estão brilhando.
Pela noite eu ando até o raiar do dia,
A manhã é para dormir...
Através das ruas escuras
eu procurava para ver você
do meu próprio modo,
E a noite se deita sobre nos.
Então sigo pela rua onde os fantasmas em trabalho
se agitam,
Para que suas maldições se quebrem...
Você esta na casa e esta em minha cabeça...
Loba
Loba selvagem, assim sou eu,
Quando me deparo com tua imagem,
Meus olhos escurecem,
Minha boca fica aguada,
Minhas garras afiadas...
Pronta para te atacar,
Envolver-te, te fazer minha caça,
Embriagar-te com meus movimentos,
Assustar-te com minha impetuosidade,
Medir forças, atracar-me,
Fazer-te vitima da minha necessidade.
Loba selvagem, assim sou eu,
Espreitada no momento que te ver,
Envolvo-te com a sedução do olhar,
E com a selvageria da minha boca
Em te abocanhar, em te amar.
Sou indomável, e vou te prender,
Sou selvagem, dócil e arrebatadora,
Felina, ataco, sou caçadora,
Mas no final das contas,
Torno-me domesticada,
Quando de caça você se transforma,
Em homem, e de loba me faz uma mulher amada.