Selva
A quem ela se espera
Caminha a lagrima gritante
em sua terra ora selva ora serva
Elegante
Espera-se quem a ela ofereça a flama
incessante de si mesma plaina
Infante
Sob mares de singela gana amante
de imersões e sensações.
Apareça-me bela
Leve-me até ela
E as torne parte de mim.
Preciso ser sequestrada desta selva de pedra.
Requisitos para o meu sequestro.
Um lindo lugar com árvores centenárias, flores e aromas silvestres, rios com águas cristalinas, redes na varanda, trajes os quais nascemos, café da manhã com frutas do pomar, almoço e jantar com alimentos da horta do próprio cultivo.
Noites serestas ao Luar tendo como resgate o encantamento na alma e os labios à beijar.
A gente vive em uma selva de pedras onde somos a caça e também o caçador , então sobrevive quem for o mais esperto e o mais rapido .
Selva,a gente se acostuma muito pouco, a gente fica achando que é demais, quando chega em casa do trabalho quase vivo
*Selva de Humanos*
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*E a gente vai VI-VEN-DO...
*Prevendo...
*Horrendo!
*Nessa Selva de HU-MA-NOS...
*Fulanos...
*Beltranos!
*Tomando cuidado com COBRAS...
*Inspirando em ÁGUIAS...
“Em meio à selva de pedra, em que a lei da vida determina que a caça deve ser severa, leonina, fiz meu mundo. Preferi, às noites, contemplando o luar sereno dos meus sonhos, cultivar flores, com o aroma do campo em que, outrora, quando menina, explorava, até o cair vespertino. Transformei dias de dor em aprendizado; dias de luta, em combustível. Para seguir viagem, fechei os olhos para os azedumes e esbocei o sorriso mais doce. Nela, encontrei outros sorrisos, mãos amigas e abraços sinceros. Hoje, sou produto destes tantos eus que fui e que desejei ser. Hoje, sou um incomum e singular guerreiro, ainda incansável, sempre a buscar novos caminhos para trilhar”.
Não tente me prender, sou bicho solto, acho que vim de algum lugar da selva. Não me diga o que devo fazer, nasci com minhas certezas e farei o que achar que devo fazer. Não tente me enganar, serás enganado primeiro. Me refaço das cinzas, não pense que por perder uma batalha desisti de ganhar a guerra. Sou teimosa. Me defendo muito bem, do meu jeito. Me faça um favor? Assim que chegar na minha vida deixe bem claro o que está pretendendo, se vai ficar por um tempo curto nem venha, odeio despedidas, a não ser que eu queira que vá embora. Mas também não prometa ficar pra sempre, ninguém fica. Ou melhor, não prometa nada, odeio promessas. Seja engraçado e me faça bem, mas não fique o tempo todo do meu lado, grude me enjoa. Me faça companhia aos domingos, todos eles, isso basta. Me faça elogios de vez em quando, pra que eu me sinta especial. Mas não exagere dizendo que sou parecida com a Juliana Paes, ou Angelina Jolie, pois eu posso acreditar. hahaha
Seja você mesmo, não invente personagens para me impressionar. Eu sou simples, me dá um abraço apertado e um bejinho na testa quando eu estiver brava pelo seu olhar malicioso na menina gostosa que passa e ficará tudo bem.
Não minta, tá? Eu não suporto mentiras. E por fim, chegue, mas chegue logo, caso não tenha dito: odeio esperar.
Que graça tem um jardim em uma selva? Mas as rosas mais lindas do mundo estão no deserto. Porque é no deserto que as lágrimas e as boas sementes fazem diferença.
Nesta selva aberta
Não sei por que continuo de pé
Este buti que calço, a cada passo, mais me aperta
Eu só não perco a fé
Estes eucaliptos que me rodeia
Parecem sentir o que sinto
Mais um em minha volta caiu de cara na areia
E para meu corpo cansado eu minto
Pois ele me fala que esta na hora de deitar
Mas eu não o deixo descansar
Pergunto-me em que lugar do mundo meu amor deve estar
Será que esta logo à frente esperando eu passar?
Será que se eu cair e no chão ficar
Minha farda verde-oliva completamente ira me camuflar?
Mas a onde depois a minha honra ira parar?
Acho que de tamanho desgosto meu coração vai se afogar
E meu fuzil me puxa para frente
Minha mochila é o que me equilibra
Meus passos são inconscientes
E com isto é que minha honra se calibra
Agarro-me ao meu demônio para ter forças pra puxar canções
Dava risada de meus companheiros mais desesperados
Mas com minha voz mantém vibrante alguns corações
E assim para meus companheiros, fingia não estar acabado
O perfume dos eucaliptos, é o que me faz perceber que ainda estou vivo
Pois ao sentir aquele adorável aroma melhor do que de muitas flores
E desta singela forma sinto um raso alivio
Pois me da vontade de viver na minha vida alguns amores
Escuto ao longe a ordem de “auto-guardado”, vinda de nosso comandante
Aproveitarei pra cavar minha trincheira deitado
Disfarçando a minha dor destes infantes
Até parece que morrer será um alivio para este estado
Mas este país precisa de minha fé onipotente
Mas sinceramente também não sei por que defende-lo
Se o governo nem liga para minha existência
Mas mostrarei que me Deus é maior
E sufocarei os de má fé com minha persistência
Talvez quem sucumbiu-se ao cansaço
São bem melhores que eu
Pois não defenderão quem os faz de palhaço
Aquele maldito governo que sempre deixa de cumprir o que prometeu