Selva
A cidade é da garoa, a selva é de concreto. Nas ruas, bares e esquinas, deixei pedacinhos de mim. Volto sempre carregando saudade na bagagem, e suspiro um ‘até breve, São Paulo’. Existe amor em esse-pê. Para dar, doar e vender.
Nesta selva de pedra
imposta pelo totalitarismo
de quem tem o ego frágil,
Prefiro ser verbo ágil
e deixar para lá o quê não
agrega e tampouco compensa,
porque nada na vida é definitivo
e nem mesmo é sentença,
Por isso considero levar tudo
como fosse música e dançar
como quem espera o fim do mundo.
Na selva, o fraco não dura muito, é logo devorado pelos outros. Mas, entre os humanos, os fracos e covardes sempre conseguem sobreviver.
Ter apenas conhecimento técnico e empreender, é como te colocarem na selva e treinarem você apenas sobre como se alimentar com frutas.
Quando o leão entra no rio, perde o título de rei da selva e vira presa fácil para o crocodilo. Ele é esmagado sem piedade.
Assim acontece com o cristão, quando decide dar férias pra Deus. Quando decidimos voltar a fazer as vontades do diabo, nós somos uma presa fácil. Hoje é um bom dia para você decidir que caminho seguir. Deus está de braços abertos aguardando por você. Existe apenas duas opções, o bem e o mal. Qual você irá escolher? Pense nisso!
Selva de pedras, iluminada por luzes artificiais, mas banhada por uma vida pulsante, a chuva emocionante que cai sobre ela, na preciosa serenidade da noite, trazendo-lhe uma personalidade mais equilibrada, causando um frescor à rotina, um rico afago à alma, um ponto de vista benquisto, que afasta o desânimo com um encanto simples e muito significativo.
Guerras
A sociedade não aguenta mais
Ver a selva sendo destruída
Tanto ódio entre os animais
Para o planeta não vejo saída
Tanta briga entre os leões
Leopardos homicidas
Rinocerontes atacando aviões
Elefantes pisoteando formigas feridas
Onças entocadas para atirar
Lobos desarmados de amor
Macacos a espreita para degolar
Ursos bombardeando sem pudor
E meio a milênios de tanto horror
A espécie irracional aterrorizada
Como se proteger do poder devorador
E de animais que se sustentam de derrocada
Este cenário retratado com frustração
É inimaginável com os personagens nele descritos
De pensar que os reais protagonistas são dotados de razão
Como esperar da espécie o findar dos seus delitos.
"competição é a lei da selva , cooperação é a lei da civilização" sim necessária no sistema capitalista, que na verdade é um grande fracasso, um valor dele é meritocracia, mas nem isso ele garante , as pessoas podem ser capaz, talentosa, esforçada, mas pode morrer na miséria, existem diversos genios que morreram, van gogh, mozart, Nicolas tesla, etc. Mas o ser humano, tem necessidades, desejos, vontades, que devem ser supridos , independentemente de suas capacidades. Sinceramente eu admiro muito mais esse homem (Eduardo marinho), do que esses bilionário por aí, pra mim esses caras são a escória da humanidade. Porque querem esse sistema que perpétua, miséria ,e pobreza.
Conto: O sequestro
Preciso ser sequestrada desta selva de pedra.
Os dias cinzentos e caóticos da cidade grande enfim estavam chegando ao fim para Kayra. A correria constante, o barulho ensurdecedor dos carros e a falta de natureza ao seu redor estavam começando a sufocá-la. Ela sentia um desejo profundo de fugir, de se desconectar de toda aquela loucura urbana e se reconectar com a natureza, com ela mesma.
Foi então que Kayra decidiu que precisava ser sequestrada. Mas não um sequestro comum, feito por criminosos ou por necessidade de resgate. Ela queria ser sequestrada por algo maior, por algo que a libertasse da selva de pedra que a envolvia. Queria ser sequestrada por um lugar de paz, de beleza e de tranquilidade.
Para isso, ela estabeleceu alguns requisitos para o seu sequestro. Queria ser levada para um lugar de natureza exuberante, com árvores centenárias, flores coloridas e aromas silvestres que enchessem seus sentidos de alegria. Queria ouvir o canto dos pássaros e o som suave das águas correntes de um rio cristalino. Queria dormir em uma rede na varanda, sentindo a brisa fresca acariciar sua pele enquanto ela se entregava aos sonhos mais doces.
Kayra queria vestir trajes simples, feitos de materiais naturais, que a conectassem com a terra e com o universo ao seu redor. Queria saborear um café da manhã com frutas colhidas no pomar, almoçar e jantar com alimentos frescos e saudáveis da horta cultivada ali mesmo. Queria se alimentar não apenas o corpo, mas também a alma, nutrindo-se da simplicidade e da pureza da natureza.
E durante as noites, Kayra queria serenatas ao luar, com canções suaves e românticas tocando em seu coração. Queria sentir o encantamento da noite, a magia do momento, e ter seus lábios beijados suavemente por quem a sequestrasse. Queria se entregar ao amor, à paixão, à beleza que só a natureza poderia proporcionar.
E assim, Kayra se viu sendo sequestrada da selva de pedra, levada para um refúgio de paz e harmonia, onde podia finalmente respirar fundo, sentir-se viva e em paz consigo mesma. Ali, entre as árvores centenárias, as flores coloridas e os rios cristalinos, ela encontrou a liberdade que tanto buscava, a felicidade que tanto almejava.
E naquele lugar mágico, Kayra descobriu que o verdadeiro sequestro não era feito por mãos criminosas, mas sim pelo desejo profundo de se entregar à natureza, de se reconectar com sua essência, de se libertar das amarras da vida urbana. Ali, ela encontrou o seu lugar de pertencimento, o seu refúgio de paz e amor, onde finalmente podia ser quem realmente era.
E assim, entre as árvores centenárias, as flores coloridas e os rios cristalinos, Kayra viveu feliz para sempre, sequestrada pela beleza e pela magia da natureza, sequestrada por sua própria vontade de ser livre. Porque, afinal, o verdadeiro sequestro é aquele que nos liberta, que nos faz sentir vivos, que nos faz amar a vida como nunca antes. Kayra encontrou seu verdadeiro sequestro, e nele encontrou a si mesma.
“A mente se perde num labirinto de palavras, como um homem em uma selva espessa. Por isso, é preciso empreender-se vigorosamente na procura da Verdade para não vagar inutilmente nos ciclos intermináveis de sofrimento.”
As pessoas sobrevivem na selva ou existem no zoológico. Poucos reconhecem o significado da reconciliação paradoxal dos dois.
INVOLUÇÃO HUMANA
Estamos vivendo em uma selva humana onde a presa é aquele que se opõem a qualquer coisa que é visto como supostamente correto pelo o seu opositor. Esses se assemelham a feras enjauladas, quando soltas querem devorar as suas presas.
As luzes à noite de uma "selva de pedras" também têm o seu charme, a viveza apaixonante que se mistura aos diversos olhares e sorrisos confiantes que ainda podem brilhar apesar das suas rotinas caóticas e as tantas dificuldades, uma compensação noturna nas grandes cidades que muitos não desfrutam, mas provavelmente se alegram e se renovam quando o fazem.