Seja Cortês com Todos
Me encanta o metamorfosear, a capacidade do ser humano de ser doar, de se transformar e acolher o próximo a qualquer tempo.
Ela quase nunca sabe se vai ser completo ou se vai vir em partes, pequenas porções. E quase sempre se entrega de corpo e alma. Vai vivendo, somente vivendo sem criar expectativas. Nada que possa trazer dor no fim. Porque todo fim dói. Por vezes internamente, em outras por fora, além da epiderme.
Corpo e alma
Enquanto corpo,
Sou esse ser desprovido de sentimentos.
Enquanto alma,
Mergulho em bons e maus momentos.
Enquanto corpo,
Sou esse ser, por vezes errante.
Enquanto alma,
Sou esse ser, por vezes pensante.
Enquanto corpo,
O certo é que em breve vou morrer.
Enquanto alma,
Estou fadado a eternamente sofrer.
Enquanto corpo,
Machuco-me. Sangro. Sinto dor.
Enquanto alma,
Tento suportar as recusas do amor.
Enquanto corpo,
Aguardo pacientemente a morte.
Enquanto alma,
Vou contanto com a dona sorte.
Enquanto corpo.
Ao seu toque sou calor, mas já fui gélido, frio.
Enquanto alma,
Sem você sou esse viajante solitário e vazio.
Enquanto corpo,
O tempo se encarregará de me fazer perecer.
Enquanto alma,
Serei essa eterna criança, pois Jamais irei envelhecer.
Enquanto corpo,
Sinto-me um peso morto e sem saída.
Enquanto alma,
Sinto-me livre sou e serei eternamente vida.
Não viva presa ao que o mundo tenta te ensinar e julga ser o correto para você, apenas saiba que é e será eternamente responsável pelas conseqüências das suas escolhas.
Ser mãe!
É desejar mais que tudo ser mãe. É planejar
Uma vida toda esse dia.
É senti-lo se mexer em sua barriga e ficar “boba” de alegria.
É ficar na dúvida: Menino ou menina?
Venha o que vir e seja o que deus quiser,
Pois amor jamais irá faltar.
É alimentar e proteger aquela vidinha por nove meses.
E nas dores do parto sorrir de felicidade.
É deitar ao seu lado e sentir o seu leve e suave respirar.
É sentir o toque quase imperceptível do seu
Pequeno coração.
É alimentá-lo como só uma mãe sabe com calor e amor.
É sentir o quão são frágeis e dependentes
De carinho e cuidados.
É ver pela primeira vez o mundo com os olhos
De um bebe recém nascido.
É aprender a engatinhar e caminhar ao lado
Do pupilo.
É ser aquela mãe coruja, que recomenda ao sair
E sente-se aliviada ao chegar.
É procurar vestígios do “DNA” no filho. É se enxergar
Naquele sorriso e naquele olhar.
É ver-se no caminhar, no falar, naquele jeitinho
Todo especial de se expressar e se portar.
Ouvir aquelas primeiras palavras: “mamãe”...
Com um enorme sorriso estampado na face.
É amar incondicionalmente a sua “cria”.
É correr naqueles dias turbulentos,
Em que eles necessitam de ajuda.
É fazer deles o seu próprio espelho
E moldá-los a sua imagem.
Mas não significa que vão seguir os seus passos,
Pois livres serão para fazer suas escolhas.
E seguir o caminho que desejarem.
É vê-los dia-a-dia crescer e fazer travessuras.
É corrigi-los quando dos seus erros.
É ser abraçada inesperadamente por eles
Quando vier a solidão e ouvir aquele
Gostoso: EU TE AMO MÃE!
É vê-los estudarem, passar de ano, se formar,
Criar asas e voarem o mais alto que puderem.
E aqui debaixo ficarmos atentos, para
Que caso venham a cair, estejamos aqui
Prontos a pegá-los no colo e novamente
Ensiná-los a voar sem receios de cair novamente.
É fazer-se lagrimas, algumas de alegria,
Outras de tristeza, mas na maioria das vezes
De orgulho por aquelas conquistas.
As quais tanto incentivamos e torcemos
Para que alcancem seus objetivos.
Para que se sintam realizados.
É sentir-se feliz com sua felicidade.
É mostrar a eles a trilha que os levará ao sucesso.
Enfim ser mãe é estar pronto para receber esse
Presente maravilhoso que Deus lhe deu, ao qual
Você chama de meu FILHO (A)!
O amor é isso! Uma tresloucada vontade de ter o outro, de viver o outro, ser o outro. Ser o riso o abraço, o afago, o pensamento mais sórdido, a vontade mais louca e o sonho mais insano. É ser saudade, memória, lembrança e presença constante, mesmo ausente. O amor. Ah! O amor! Quem dera vivêssemos ao menos uma vez o amor nu e cru na sua essência, ir ao fundo, bem ao fundo desse poço.
Aprendi que amar não é ter, nem pertencer, mas ser.
Aprendi que ter amigos é essencial.
Que nem tudo é eterno exteriormente,
Mas há coisas e pessoas que se perpetuam interiormente.
Aprendi que as dores nos moldam, transformam
E tudo que não nos mata, nos fortalece.
Aprendi que o perdão é a melhor forma de se perdoar
A si mesmo. Aprendi que nós se desatam,
Que amores de uma vida se desfazem
E que a vida é essa sucessão de metamorfoses.
Aprendi que pensamentos traem, olhares enganam,
Palavras mentem e que a melhor maneira
De se sentir o amor é com o coração.
Aprendi que viver também é sonhar. Que sonhar
É preciso e que sonhos exigem trabalho.
Aprendi que a humildade edifica e dignifica o ser.
Aprendi que tempestades passam, que o choro,
Não te faz fraco, nem covarde. Aprendi que
Não somos tão fortes quanto imaginamos e
Que a vida vai exigir isso de você, cedo ou tarde.
Aprendi que um sorriso, ainda é o melhor remédio
Contra certos males que tentam acometer a alma.
Em fim, aprendi que a melhor maneira de se viver
É ser feliz não com o muito, mas com o pouco
Que se tem. Pois, esse pouco, ainda que pouco
É muito para alguém.
Era você. Era amor. Era para ser, acontecer e quase aconteceu, mas como todos os outros, era apenas mais um sonho, um delírio, um desejo reprimido e não passou de uma noite de amor. Ainda lembro de ontem, na ânsia de viver o amanhã, mas o hoje, o agora, esse momento entre nós inexiste.
Não insista em ser presença na vida de quem se faz ausente da sua. Há pessoas que a gente perde no meio do caminho. E há pessoas que se perdem naturalmente da gente com o tempo.
Não quero ser tragado pela ansiedade, pelo mau humor, nem pela mágoa e nem pelo rancor. Quero de vez em quando poder respirar um pouco mais de tranquilidade, paz de espírito e leveza na alma.
Poderiam ser tantos outros, mas continua sendo você. Continua sendo o teu abraço, o teu olhar, o teu sorriso, a tua doçura a me envolver e despertar insônias em pleno inverno.
Plenitude
Enquanto uns escolhem ser
saudade, vou vivendo a minha,
A nossa felicidade. Ora se a vida
É tão cheia de amor, porque
Alguns escolhem viver
Tão cheios de dores?
Pra que viver eternamente
De lembranças e memórias
Vazias de algo que um dia
Foi, se o divino é viver a
plenitude do amor em vida?