Segurança
A praça é do povo, disse Castro Alves. O poeta não disse que a praça é dos larápios, dos psicopatas institucionais, dos vendilhões do templo e negociadores da pátria.
A vítima é credora do atendimento prioritário. Apoio médico, apoio psicológico, apoio social, apoio jurídico e, quando for o caso, apoio material do Estado.
Mas se perder também é ganhar, podemos dizer que ganhamos a maturidade ao perder a inocência; ganhamos a malícia ao perder a ingenuidade; ganhamos a perspicácia ao perder a segurança.
O povo trabalhador brasileiro não busca esmolas nem migalhas do poder publico que esbanja recursos públicos em politicagens de partidos. O povo trabalhador roga ao estado, por trabalho, maiores oportunidades, digna moradia, saúde, escolas e o minimo de segurança para que possam exercer a cidadania diante da liberdade de escolhas. O Brasil é e sempre foi uma nação rica, o seu povo uma nação crescente de miseráveis e os veteranos e sempre iguais políticos de influencia uma legião de perversos amotinados que fazem mau uso da coisa publica em prol de suas pessoais vergonhosas vantagens, enriquecimento ilícito e privilégios.
As escolas públicas precisam mais de recepcionistas, por ser um lugar de educação, do que de porteiro musculoso, fardado, armado: segurança. Ninguém recebe a pedradas cordialidade, a informação correta e um livro de honra com o registro dos visitantes.
Antes da oposição a venda de armas de fogo em futuro projeto a ser votado a sociedade civil esclarecida deve se movimentar contra a farta proliferação e fácil comercialização de pre-armas letais de fabricação oriental adquiridas por qualquer um, encontradas nos comércios informais e em banquinhas de ambulantes nas principais cidades do Brasil.
Todos nós temos segredos. Eles fazem com que nos sintamos seguros. E nos ajudam a passar pelas coisas.
Ela abaixou o livro e veio onde eu estava, perto da lareira, e colocou os braços em volta de mim. Era difícil saber em que pé as coisas estavam. As pessoas dizem que o amor fica manchado por uma diferença tão grande quanto a nossa. Eu não sabia ao certo se os sentimentos da Srta. Sarah vinham do amor ou da culpa. Eu não sabia se os meus vinham do amor ou da necessidade de segurança. Ela me amava e tinha pena de mim. E eu amava e usava a Srta. Sarah. Nunca foi simples. Naquele dia, nossos corações estavam puros como jamais estariam.