Segurança
Confesso Ter Medo de Algumas Pessoas, Pois Elas Tem o Dom de Contar Uma Mentira Com Tanta Segurança Quanto Uma Verdade.
A maior arma de uma pessoa é a sua segurança , pois se formos seguros de nós mesmos ninguém nos consegue mandar abaixo , a segurança não vem de fora , vem de dentro para fora. Confia em ti de alguma maneira todos somos especiais
E mesmo assim, o imaginário se torna completo quando ao seu lado eu tenho segurança de estar próximo do além...
Na televisão querem seu dinheiro, vendem a beleza do álcool, a compra da própria segurança por ter um silicone no corpo, a idéia que um bisturi vai te fazer se sentir mais atraente, mais invejável. Somos ensinados a cuidar do nosso corpo, mas o prazer por meio dele é um pecado. Hoje a felicidade vem dentro de uma pílula emagrecedora.
É uma espécie de conspiração na qual todos participam desde pequenos, um acordo velado em que você finge que fala a verdade e eu finjo que acredito.
Neguita...
Você me ensinou a ter paciência, a perdoar, sentir confiança, e a segurança de um amor constante, e incondicional que me faz sentir um pouco do quanto Deus me ama!
Você pra sempre sera a minha neguita e minha luz azul..
E quando tudo parecer errado , simplesmente feche os olhos , mas feche com segurança , pois o Senhor vai estar te guiando !
Em seus olhos eu encontrei os mais sinceros sentimentos.
Em suas mãos eu encontrei a segurança que tanto procurava.
No seu sorriso eu descobri o prazer de viver
Na sua vida a razão de viver
No seu corpo eu me encontrei...
Senhor, a Fé em Ti é a confiança que permite a entrega, a segurança no mais puro e verdadeiro amor, o maior de todos, e na sua grandeza perante todas as coisas.
“IMATURIDADE E DECADÊNCIA SOCIAL”
A segurança é uma necessidade básica dos seres vivos. E, quanto mais ele se eleva na escala zoológica, mais necessidade sente de se manter em segurança. O Homem, a partir do momento em que foi explorando o seu meio, percebeu os perigos que este lhe oferecia, procurou abrigo e aproximou-se dos demais para, juntos, melhor se protegerem. Hoje, o Homem procura afastar-se do outro, vendo-o como concorrente e seu maior inimigo. Já disse Plauto, séculos antes, em uma de suas comédias que o “homem é o lobo do homem”. De fato, o que mais atemoriza o homem moderno é o seu próprio semelhante. Acredito que brevemente não haverá um só lugar, na face da Terra, em que alguém estará seguro da agressividade do outro.
Essa agressividade que todos nós estamos assistindo diariamente e omissos, não nasceu de um dia para o outro. Como em tudo na vida, a Violência, que é a agressividade exagerada, vem de um processo em que todos, inconscientemente, contribuem e participam. Diante da agressividade sentimos medo; medo que nos torna omisso e nos faz calar. Ninguém melhor que o grande poeta russo Maiakovisk, que assim nos alertou:
“Na primeira noite eles se aproximam e colhem uma flor do nosso jardim.
E, não dizemos nada!
Na segunda noite; eles já não se escondem;
pisam as flores;
matam o nosso cão e não dizemos nada!
Até que um dia;
o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa;
rouba-nos a lua;
e, conhecendo o nosso medo;
arranca-nos a voz da garganta!
E, porque não dissemos nada;
já não podemos dizer nada!"
Voltando a nós, os agressores já não se escondem; já pisaram as nossas flores e já mataram o nosso cão. E, continuamos omissos, medrosos e acovardados, esperando apenas, que nos arranquem a voz da garganta. Relembrando o que já citamos antes, em muitos estudos e pesquisas publicados; quando uma pessoa tem acúmulo de eventos traumatizantes (fatores negativos) registrados em sua memória Consciente e Inconsciente, principalmente no Inconsciente, ela se deixa levar por impulsos (ou desejos) inconscientes incontroláveis em busca do equilíbrio psíquico; que se efetiva na realização do desejo, nocivo ou benéfico para ela ou para a sociedade.
Essa busca pelo equilíbrio interno, na maioria das vezes é infrutífera, pois o indivíduo está em conflito; o seu Inconsciente negativo está impondo-lhe a prática de comportamentos nocivos a si, ou a outrem. Seu Consciente, fragilizado, tornou-se impotente para resistir às muitas investidas fantasiosas do seu Inconsciente. Este estado de “impotência” do Consciente e, da “dominância” do Inconsciente, é o que denominamos de “imaturidade mental”. São incalculáveis os males que uma pessoa imatura pode provocar a si, e aos demais. Vejamos, agora, os prejuízos que essa imaturidade impõe a todos, notadamente nos países mais pobres e subdesenvolvidos. No Brasil, é no trânsito que o comportamento imaturo se faz mais presente, através da agressividade e violência crescentes que já atingem proporções de uma guerra civil, não-declarada!
Segundo estatísticas oficiais da época (lembrando que este Trabalho foi escrito e publicado em 26 de julho de 1987), morrem ou ficam gravemente feridos, mais de 30 pessoas, por hora, nas ruas,avenidas e estradas brasileiras. Mais da metade dos acidentes são provocados pela irresponsabilidade de motoristas imaturos. Quase todos esses criminosos do volante ficam impunes, protegidos pelo desinteresse dos legisladores, pelas nossas leis benevolentes, pela nossa omissão e a dos governantes. Segundo ainda dados estatísticos, a maioria dos desastres é provocada por pessoas com menos de 30 anos de idade. As mulheres, que antes figuravam mais como vítimas, hoje já fazem parte do rol dos criminosos motorizados; embora , ainda, em grande minoria.
Como age o Inconsciente no trânsito? O indivíduo imaturo, impulsionado por seu Inconsciente negativo, considera como parte de si mesmo, como um seu apêndice, o veículo que dirige. Nele, julga-se forte e poderoso, protegido pela “couraça metálica”, força e velocidade do carro. Hoje em dia, com os vidros escuros, o indivíduo imaturo sente-se como se estivesse “pilotando” um tanque de guerra . O seu sentimento de superioridade e poder será proporcional ao tipo, beleza, ”potência” e valor do carro; bem como, a sua posição social e/ou financeira que ocupa em seu habitat (o que o torna, proporcionalmente mais perigoso ainda). Como uma das vertentes da agressividade, o trânsito, para muitos, tornou-se a válvula de escape da libertinagem da mente em conflito. São o sofrimento, a carência, as frustrações, as deficiências e outros sentimentos negativos que geram a agressividade e a violência. Nenhuma pessoa feliz, em paz, realizada espiritual e mentalmente, deseja ou provoca o mal a outrem. Os conflitos que jazem por trás do volante são de toda espécie.
Qualquer sentimento de frustração, sentido por uma pessoa imatura é motivo para se exibir publicamente e, no caso do motorista, o exibicionismo é mais praticado no trânsito. Nele, a frustração é projetada nas “arrancadas” e “freadas” bruscas; na desobediência às Normas; nas aceleradas barulhentas e no “ronco” do motor (que é o seu próprio grito de desespero), nas buzinadas estridentes e constantes, no tipo e altura da barulheira que emite os seus auto-falantes e muitos outros sintomas neuróticos.
Em tudo se percebe a imaturidade psíquica do motorista. As “correrias” sem qualquer fundamento lógico; a pressa para chegar a “lugar nenhum”; os “enfeites”, emblemas, decalques narcisistas, agressivos, violentos, pornográficos, imorais e amorais que revestem a “pele” do carro (sua própria epiderme); a descaracterização original do veículo, a fim de melhor chamar a atenção de uma imensa platéia infanto-juvenil, cuja alienação se faz notar no modismo inquestionado; no olhar vazio do descompromisso com o passado, com o presente e com o futuro (para a ruína deles e nossa); na gíria pobre, comunicada por 4 ou 5 palavras inteligíveis e,quase sempre americanalhadas; nos chavões novelescos de padrões tupiniquins plagiados de presídios locais e/ou importados das penitenciárias norte-americanas de alta periculosidade. Os imaturos menosprezam e infringem as leis elaboradas para a segurança de todos, inclusive a deles mesmos. Também, como fruto da imaturidade generalizada, implantou-se o reinado do barulho.
Qualquer pessoa, rica, pobre, de cor ou sem cor, ou miserável, se sente livre e liberado pela nossa omissão e irresponsabilidade, para nos infernizar à vontade. Qualquer um pode, a seu bel-prazer, ensurdecer os nossos ouvidos e neurotizar a todos, sem qualquer restrição legal ou social. Não há obstáculos para a prática do comportamento imaturo e nocivo. Quanto mais novo em idade é o indivíduo, mais necessitado está de atenção. Motos, carros, bicicletas, carroças e, brevemente até velocípedes, desfilam ou desfilarão, barulhentamente, anunciando a necessidade de se fazer notar. O carro “fala” por eles e empresta-lhes a sua potência (100, 200, 300 ou 1000; quanto mais cavalos, melhor).
Cada buzinada, cada som estridente emitido ou o barulho de “pneus cantando” no asfalto é o uivo do sentimento de frustração, anunciando a presença inútil de quem se sente espiritualmente, nulo e vazio. É esse sentimento de vazio, de improdutividade, de incapacidade criativa, de pobreza material ou mental, de alienação por falta de conteúdo cultural em seu cérebro; que gera a insegurança frustrante. A ansiedade da frustração exterioriza-se na agressividade e violência no volante. Observemos os motoristas que estão ao nosso lado; eles nos fornecem uma farta e valiosa fonte de conhecimento psicopatológico. Note a agressividade estampada em seus rostos e gestos . Veja como o veículo representa a personalidade de seu condutor ( a personalidade é um atributo mais da mente inconsciente que da mente consciente).
Quando você está dirigindo, encontrará a todo momento, um outro motorista querendo competir com você. Ele tentará ultrapassar-lhe e, ao fazê-lo, espera que você o siga para competir com a sua imaturidade . Se você não for carente e imaturo, por certo ele ficará frustrado. Caso não o deixe “vencê-lo” (por exemplo, impedindo a sua ultrapassagem; sem querer ou querendo) Ele ficará possesso e ao tentar se “vingar”, poderá causar danos a você, ao social e, a ele mesmo. Motoristas se digladiam na proporção de suas nulidades e de seus Inconscientes enfermos. Aquele que se sentir mais inferiorizado, seja pela pobreza material ou mental; procurará chamar mais a atenção sobre a sua “pobre” pessoa, na tentativa vã de compensar a frustração. Frustração essa que é o déficit entre o que a pessoa gostaria de ter, e não tem; bem como, o que gostaria de ser, e não é.
Quando passa um veículo barulhento e muito decorado ; ocorre-nos a imagem de seu condutor implorando aplausos e a atenção dos outros. Você verá também, se ficar atento aos motoristas, como eles são facilmente sugestionáveis e influenciáveis pelos exemplos negativos dos outros. Quando alguns carros estão parados diante de um semáforo que demora em “abrir”; se um deles avança o sinal vermelho (geralmente motoristas mais novos em idade), os demais motoristas tendem a seguir o infrator. Caso algum mais maduro e responsável se mantenha parado, os imaturos de trás os força a praticar a mesma conduta criminosa, piscando os faróis, buzinando, acelerando ruidosamente e vomitando adjetivos pouco lisonjeiros. Um indivíduo imaturo considera uma ofensa o gesto ou comportamento prudente e responsável de outrem.
O comportamento imaturo é praticado de forma inconsciente e dentre tantos outros males individuais e sociais, é a causa da dependência aos vícios e inúmeros hábitos prejudiciais. Um indivíduo dependente de droga, por exemplo, procura estimular outros (inclusive utilizando-se de pressões e ameaças) para o mesmo vício, a fim de ter companhia na sua inferioridade mental. Ninguém, mentalmente equilibrado, precisa “mascarar” a sua realidade ( que é feliz e positiva) com produtos químicos que os imaturos tanto necessitam, para “viajarem” de sua realidade ( que é negativa e infeliz) para o mundo fantasioso e fantasmagórico de seus Inconscientes desestruturados.
Trata-se de uma motivação inconsciente de quem se sente “por baixo”, para trazer “para baixo” os demais, nivelando-o na inferioridade vivenciada. É bem mais agradável e aceito por um viciado, que internamente se sente frustrado e vazio, a companhia e solidariedade de outrem. É péssimo ficar-se sozinho na inferioridade. O desejo (inconsciente) de um indivíduo privado de um olho é o de reinar na terra de cegos. O mesmo também acontece quando se está gripado; nosso desejo inconsciente é que todos conhecidos e amigos estejam gripados também; a fim de termos companhia e solidariedade no mesmo mal ou deficiência. Também se verifica o mesmo com as pessoas com pouco conhecimento , que se “defendem” ( às vezes com agressividade ) da sua inferioridade cultural, rejeitando quem se apresente com mais conhecimento; rejeita e fala mal do saber; deploram os livros (geralmente afirmando que estes são só teorias ).Quem não sabe expressar corretamente a língua portuguesa, geralmente critica e rejeita aquele que estudou a gramática e que faz bom uso dela; etc.
Voltando à imaturidade no trânsito, para finalizar este tema, lembramos que são os motoristas imaturos, os maiores causadores dos mais de 300 mil acidentes anuais no Brasil, quando morrem mais de 30 mil pessoas e deixam cerca de milhares de inválidos físicos e mentais. Pensemos nas incontáveis famílias dessas vítimas da sanha assassina de muitos desses imaturos, responsáveis pela maior parte desses crimes! Nos muitos órfãos e viúvas que ficam sem o sustento do lar pela falta do seu provedor. Imagine-se o sofrimento desses milhares de pessoas que tiveram a infelicidade de cruzarem seus “destinos” com esses imaturos, filhos de pais, também imaturos que são mais doentes que culpados. Pensemos, também no ônus social que pesa sobre todos nós, acarretado por esses acidentes, nos custos da Previdência social, no atendimento às vítimas e suas famílias, nas aposentadorias precoces pelas vítimas paralíticas, deformadas e incapacitadas para o retorno à vida produtiva. Não temos dúvida que a Imaturidade Mental é a causadora principal dos imensos males que afligem as Sociedades Mundiais, neste preâmbulo de Novo Século. Cabe aos Pais, Educadores, Governantes, Meios de Comunicação, Políticos e a todos nós, a mudança radical deste paradigma diabólico que estamos cegamente seguindo.
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Carleial. Bernardino Mendonça.
Psicólogo-Clínico pela Universidade católica de Minas Gerais;
Estudante de Direito da Faculdade de direito Estácio de Sá; e
Pesquisador nas áreas da Psicobiologia e do Direito
Fé é trocar segurança num poder "concreto" deste mundo pela confiança, mesmo às vezes insegura, em um poder "abstrato" de um mundo invisível.
Aos que acham que somente assim terão a segurança de não se magoar, lhe digo que o amor é algo mais profundo do que apenas um jogo de aparências.