Sede
''O Beijo''
De repente um olhar...
Depois a sede!
Ouço o coração a pulsar,
É como um peixe preso a rede!
Debate,
Chora,
E pede:
Me beija!
Se abate,
Se humilha,
Sofre,
E mesmo assim, me ama!
Padece...
Então tudo se fantasia...
Se aquece.
E mentira...
Há algo errado comigo,
Transparece...
È o perigo,
Que a princípio aparece.
É o olhar...
O mondo como eu sofro!
Pois tudo me lembra teu beija
Sem querer eu te esqueço!
Um sentimento forte,
O medo...
A noite...
Segredo
De um amor igual se fosse...
Leigo...
O beijo,
A morte,
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Um dia vão me pergunta: pra que isso?
Pra quando me pedirem água,eu saiba como foi passar sede;
Quando me pedirem comida,eu saiba como foi sentir fome;
Pra quando eu estiver em situação difícil,lembrar que já passei por situações piores e superei,pois sei que até aqui Deus tem me sustentado.
Quem não tem sede da Palavra de Deus não sabe o que a própria Palavra pode revelar sobre Ela mesma na Primeira Pessoa do singular. Mas se vai ficar aí só nessa de ser plural. OK!
Você não sabe o que está perdendo!
Cativante EA expectativa daquele coração que não se deixa abalar por uma simples sede por Aventura...
Que lindo e grandioso é o esplendor do Crepúsculo, E qual enigmático é para aqueles que o temem.
Morte
Morte,
que espera até mesmo os fortes,
veio ate mim com sede de sangue
e matei minhas veias como a cidade mata o mangue.
Dessa vez estava com sorte.
Aquela que vem para ajudar
e acabar por nunca mais voltar,
fazendo-me cada vez mais
por ti abandonar meus ideais.
Toda tortura contigo passa
pois toda vez que falamos,
você me abraça,
me leva a um lugar encantado
e, após me expulsar,
deixa-me tentado a voltar.
Paraíso já sonhado.
Minha camisa branca como a neve
você colore como deve,
trazendo me a felicidade
e te digo: jamais trairei tua lealdade.
Peço que fique comigo um instante
mas você sai,
me deixando tonteante
e com uma enorme tristeza por trás.
Eis o inferno novamente,
com a capacidade de me deixar descontente,
que vem até mim para avisar
que tudo que sempre amei fazer
está prestes a acabar.
Beba
Vai amigo,
Beba, mate sua sede.
Tome, consuma o quanto quiser.
Nossa jornada não acaba aqui, ainda falta muito para chegarmos lá...
Nossos sentidos são pareados, e temos segredos inacessíveis que muitos querem saber para depois nos copiar...
Quando chegarmos em nosso destino, vou me despir de poeta e me vestir de menino.
Quero brincar, quero correr, quero balançar.
Quero alegria, quero paz e deixar as euforias para trás...
Quero navegar sem remos, sem velas e sem ventoinhas.
Quero voar como passarinho e descansar em meu ninho.
Cavalgamos tanto nesse ano amigo.
Quero ter descanso para seu lombo tirano.
Quero mais, e vamos abraçar com unhas e dentes esse ano que está se aproximando...
Beba!
Autor; Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Diário de um Caminhoneiro
Com sede, com fome, fica as lembranças,
E prossigo....
A carga, é extra pesada,
De partida, ja sinto a emoção fazer o seu papel..
Volante ajustável,
Inspiração variável, porém, vulnerável.
Meu diário, te escrevo na boleia do meu caminhão;
Acelero-te com minha alma e com minha imaginação.
Asfalto antiderrapante.
Livre, solto na estrada como motorista versejante....
Olho pelo retrovisor, nem me lembro se deixei dores, rumores ou saudades.
O desejo de levar a mercadoria adiante fala demais;
O desejo de acelerar, toma conta dos meus pés;
O desejo de levar amor, me faz sofrer e compor.
Minha voz, ja nem sinto e nem ouço mais.
O Poeta fala na banguela, esquece do freio e olha pela janela, só vultos e solidão.
Sozinho, vou traduzindo minha coragem;
Sozinho, vejo relvas e pastagens.
Oh, Sina!
Máquina bruta, Eis aqui o teu comandante.
Aflito por um mistério, coadjuvante de uma profissão com muito privilégio.
No labirinto aberto falo, voa caminhoneiro, voa...
Voa nas asas desse brutão;
Vai com suas ilusões e com suas sensibilidades, vai...
No poema, és o tema.
Na poesia, tuas lágrimas irradia.
Teu parabrisa é de cristal.
Deixe que as gotas serenas lavem seu astral.
Te seduza, te reluza...
Deixe que sua imaginação te conduza, pelos mais belos e floridos caminhos desse mundão, estradão..
Carroceria, vai esbanjando mel, fogaréu.
Coberta de telhas feitas de cordeis.
Matriz conjugada, com a neblina e a serração.
Faróis lampejadores, oh! fina tradução..
Os pneus chiando no tapete breu...
Adeus, vai voando com a turbina que ecoou.
E o diário foi escrito, por poeta,
Condutor....
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Na minha fé muda,
a minha sede
pra parede mudar de cor,
me moldará apenas
co'mum excelente torcedor.
Apenas essa sede de notoriedade e protagonismo, é que desequilibra a nossa empatia objetiva - nutre essa secreta vontade de domínio, e nos conduz à manipulação quase artística.
É isso que nos faz tão cinicamente, deuses, vendo tudo como juízes, conscientes que somos réus.
Existem homens sádicos com sede de expor os defeitos da sua mulher ao invés de exaltar suas virtudes.
Espelho d'água,
te admirava em minha fantasia de criança,
te olhar me dava imensa sede,
te beber todo, uma saborosa esperança,
mergulhar bem fundo era o meu desejo ousado,
mas minha mãe não me deixava,
eu queria só nadar com cuidado!
Espelho d'água,
os dias me fizeram crescer,
nem me lembro daquela inocência,
despois de tanto passar pelo amanhecer,
Contudo, te vejo e a vontade surge do nada,
a sede sequer passou,
e submergir, permanece como inspiração ousada.
Na formação espiritual o homem logo tem sede de cooperação e espanta-se, em executar o trabalho que julga não competircom suas aptidões, anseia pelos aplausos, sem a observação
da preciosidade de cada obra do Mestre Jesus