Sede
Uma Elegia Branca
Se soubesses do meu ímpeto
A sede da flor em teu corpo
(e tuas pétalas cor de vida)
Dona do meu amor, tua beleza me fascina!
me matas e me salvas
{Traz-me em cada suspiro a ânsia
e a cada momento a falta}
Meu todo está em ti
e é no teu silêncio que meu sonho dorme
No entanto, sinto meu sonho morrer
Move-se de mim o espírito
e já não ecoa no vento meu apelo inútil
já não pulsa forte meu coração estúpido
já não me vertem mais puríssimas lágrimas
Mas ainda ouço na voz da ausência
todas tuas sílabas inexistentes
QUEM SOU EU?
Sou água que mata a sede
Sou a resposta das perguntas
Amigo íntimo de Deus
Sou muitas coisas juntas
Sou luz que ilumina o caminho,
Sou o depois, o agora e o antes,
Sou a poesia dos poetas,
Sou o amor dos amantes!
Tenho sede de conhecimento,
É algo que nunca se perde e ninguém tira de você.
Este não está somente em livros, mas também nas pessoas,
Basta ouvi-las.
Foi como no deserto que você me fez sentir
Caminhando pelo solo procurando saciar a minha sede
E num momento de ilusão, até te vi
Mas não passou de uma miragem, no horizonte sem fim.
Se as vezes sinto a sua falta
faço da sede de te amar a ânsia insaciável que me mata
E nos teus olhos cor de mar
lanço-me no anseio de nos olhos teus de amor me afogar
Pra que no âmago do teu olhar
eu possa, enfim, viver o que tua indiferença tenta me negar
Tenho sede e fome da verdade.
Conviver, apenas, com a minha verdade é saciar-me com água turva e ingerir alimento vencido.
Vivamos a história e não sejamos a estória.
A única merecedora de minhas lágrimas. A única que poderia matar a própria sede com sal do meu corpo. As únicas que serão derramadas por ela, mais nenhuma. Por que a lágrima é interior, sentimento, saudade. E ela não vive mais em mim, mas vive. De alguma forma vive. Seja nas ruas. Nos livros lidos. Nos presentes dados. Nos cafés da tarde tomados. Nas salas de cinema beijadas. Nos pássaros cantores. Nas outras mulheres vistas e rejeitadas. Ela não é elas. Ela é única. Na noite deitada e lembrada. Porque o amor não faz no presente. Se faz no futuro, na distância que a pessoa está de mim e no vazio que ela deixou.
Hoje eu estou com frio, com sono, com fome, com raiva, com medo, com sede, com tudo, menos com você!
Ser livre
Tenho a alma sem punidade
Sem mistérios nem solidão.
Tenho sede da tal liberdade,
Quer voar solto meu coração.
Sobre mim paira uma estrela,
Que cintila numa grande constelação,
Dentro de mim trago a certeza,
De que a liberdade não é pura ilusão.
Ser liberto é ter a razão na consciência
De se estar livre da soberba e do egoísmo,
Viver respaldado pelas palmas da coerência,
Sem preconceitos, falsidades e cinismos.
Minha sede
Eu sinto uma sede insaciável
Tento matá-la a qualquer preço
No entanto eu sempre penso que enganei o meu desejo
Que logo não saciado se revolta mais sedento ainda
Me cobrando o que eu não posso ter
E na loucura o meu corpo reclama...
Que a minha sede é você!
Tenho sede de você mulher que nos olhos lindos fez-me desatinar a razão de querê-la;
Só você não percebeu que sempre estive aqui, permitindo que eu fincasse o relato de um amor não correspondido, mas sendo assim sem demora luto pelo que quero e acredito;
E eu entendo e enxergo você unicamente em meu viver para juntos transpassarmos a infinidade da felicidade;
Para nos sentirmos no sem fim bem maior do que à alegria nos oferece;
Não há como negar a minha essência essa força que me rege que me envolve, a minha alma tem sede de amor.
Sentir e não dizer é o mesmo de adoecer e não se remediar. Sentir calado é como sede no deserto. É como calor no inferno!
Que adianta ter o mar se o mar não mata tua sede?! Eu tenho a chuva que cai e mata minha sede e depois sempre vem o sol!. A verdadeira felicidade é simplesmente simples.
Carência
Tenho sede de viver
Tenho sede de te amar
Tenho sede de te ver
Não exijo uma cascata
Nem muito menos o mar
Só quero a gotinha do mar
Que nosso beijo insistiu
Gostoso como uva
Fazendo que nada viu
Se a gotinha não aparecer
Morrerei sedente de você!
Molhe os lábios de um ente querido muitas vezes sem força para levantar a taça e aplacar a sede que o consome.
Se você deixar que eu mate minha sede de você eu estarei realizado com imensa satisfação que meu coração tem por você;
Só você não viu que meus desejos se perdia por tua beleza que insistia em ver meus sentimentos implorar pelo seu querer;
O gosto de nunca tê-la é detalhe que se exime o não poder;