Sede
Quero o gosto de um beijo que não termine em silêncio, mas que sempre venha com sede de mil beijos mais.
MULHER! NÃO HÁ RAZÃO PARA ESQUECER O TEU NOME;
QUANDO HÁ PAIXÃO, SEDE E FOME; NO DESEJO DE UM HOMEM! "sirpaultavares"
Tenho sede
De águas infinitas
De poços profundos!
Tenho vontades
Escancaradas
Poesias exageradas
Fome de mundo!
E tenho medos
Extravagantes como as vontades
E bobos como meus desejos
E uma coragem que às vezes me toma
E me tira dessa redoma
E me atira aos meus ensejos!
Tenho ânsia de vida
Em cada chegada, um ponto de partida
Sem nunca parar de seguir...
E braços que teimam em abraçar o mundo
E mergulham sempre mais fundo
Para enfim reemergir!
Que a fome não seja somente de pão,
que a sede não seja só de Coca-Cola:
a fome de livros, a sede de escola
contêm a semente da revolução.
Com Braulio Tavares, amigo e irmão,
esgrimo palavras no meu poetar,
que têm dois poderes: ferir e curar
e na noite escura são nossos faróis;
parecem centelhas, mas são arrebóis,
nos dez de galope na beira do mar.
Vamos conhecer um pouco da Historia de Sampa,
falando sobre a séde do Governo Paulista.
Nem sempre ocupada por quem de direito, mas
vale a pena conhecer a história...
Ósculos e amplexos,
Marcial
PALACIO DOS BANDEIRANTES, séde do Govêrno Paulista
Marcial Salaverry
Vamos recordar um pouco, falando sobre a romântica antiga séde do Govêrno de São Paulo, um vetusto casarão no Bairro dos Campos Elíseos, que então era um dos pontos mais elegantes de São Paulo, com seus casarões seculares, habitados inicialmente pelos barões do café, e a seguir pelos capitães de indústria que comandavam os destinos economicos do Estado e do País.
Quando começou a decadência do Bairro, e os "Donos da Economia" começaram a se transferir para os Jardins, e outros bairros mais charmosos, começaram a pensar onde erguer o Palácio do Governo, pois os Campos Elíseos começava a se transformar num bairro essencialmente popular, e a proximidade com a massa popular, poderia facilitar quaisquer ações eventuais contra o Govêrno, algo sempre temido pelos "donos do poder", que na época, precisavam encontrar um local onde o Governo pudesse ser exercido com privacidade, longe de pressões mais fortes. Mas onde?
O local escolhido foi o então Morro do Morumbi, que era uma autêntica reserva florestal dentro da cidade, local predileto para jovens aventureiros para passeios ciclísticos, e para trilhas de aventuras.
Corria o início dos anos 50. Para sorte dos que se dispuseram a essa aventura de desbravar as matas do Morumbi, não existia o IBAMA, senão eles teriam sérios problemas para levar adiante a empreitada.
Para facilitar o "desbravamento" daquela região, o Govêrno doou ao São Paulo Futebol Clube, uma imensa área para que fosse construida sua séde social.
Paralalemente ao Palácio dos Bandeirantes, foi erguido o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, também conhecido como Morumbi, local de todos os jogos decisivos de nossos Campeonatos , isso até poucos anos atrás...
Quem vê hoje a magnitude desses dois empreendimentos, não calcula a luta que foram os primeiros tempos, pois o acesso aos locais era bem difícil.
Quem vê hoje, o Morumbi, intensamente povoado, sem mais nenhuma área verde (apenas os jardins das residências), não faz idéia da beleza que eram suas matas verdejantes, e como era gostoso passear por lá, para respirar o ar puro, algo que não era permitido fazer na cidade que não parava de crescer...
Eis aqui uma visão do Palácio dos Bandeirantes, onde são decididos os destinos do Estado de São Paulo, bem ou mal dirigido, dependendo sempre de quem estará à testa do Govêrno.
Na história de sua construção, vai um grande pedaço da história desta São Paulo que nunca para de crescer...
E como está próximá a comemoração de seu 464º aniversário, vamos a esta pequena homenagem, esperando que tanto hoje, como dia 25/01, sejam UM LINDO DIA para todos nós...
É melhor se embriagar de sonhos do que morrer de sede, e só morre de sede quem não luta para conquistar o que quer...
O escritor abre a alma, e tem a sede de compartilhar, senão essa alma abre-se, e dá lugar ao precipício de frustração; que o escritor sempre consegue sobreviver... mas é dolorido.
Gente com fome e sede de justiça.. Gente com coração puro e alma humilde
Consciência boa, amor verdadeiro... Gente com fé sem hipocrisia
Sorriso fácil e olhar sereno... Gente que cuida da imagem do outro
Como se fosse a sua própria imagem... É só o que me interessa...
Estado insano,
por entanto...
mais um gole de vida,
no tempo que passou
ainda a sede de viver
por aquilo que se vive
para amar derradeiramente
a verdade de um sonho.
O COPO DESCARTÁVEL
quando se está com sede, um copo descartável é procurado para saciar a sede. Logo, esse copo é útil, é bom, é de boa qualidade. Ao passar do tempo, por um discuido esse mesmo copo quebra. E o que se faz quando isso acontece? Logo se diz: é inútil; não era bom; essa marca não presta. E toda sede que foi saciada por este copo é esquecida.
Que o nosso foco seja nas qualidades e utilidades. E as falhas e os erros? Bom, cada um tem os seus!
DIAGNÓSTICO
Quando o olhar te trai
O corpo sua
A língua tem sede
A pele arrepia
Quando as pernas vacilam
Será doença ou paixão?
Indecisão!
Quem sabe são a mesma coisa.
Todos os dias... todos os momentos por todas as coisas até por um gole de água que ameniza sua sede... agradeça a Deus!
" O povo negro resiste
no saciar da sede
que mata na seiva
das próprias raízes
um fazer plantar
fulô
dignidade
através da dança
germinadas ao suor
que escorre da bruta labuta
buscando no seu penoso caminhar
experimentar do sabor da fruta
da polpa
do paladar
do direito pleno às oportunidades
sobre os solos férteis da igualdade "