Sede
Se tenho sede de justiça, mas insisto em manter fechada a torneira da misericórdia, certamente morrerei de sede.
Sou fênix, e ressurjo quando menos
se espera, com mais força e
coragem e sede de vencer e conquistar.
Tenho um lado compulsivo
Que exige movimento.
Tenho uma sede por histórias,
paixões e conhecimento.
A música me eleva e em cada
tom guardo as melhores lembranças.
Meu perfeccionismo me obriga a me
doar a tudo que faço com toda dedicação.
Vivo no ar.
Nem tente me prender !
Sou de gêmeos com ascendente
em escorpião.
A sede por ouro me matou
Envenenado por minha luxúria
Sou jovem demais para saber
Não tive uma vida real
Amores, nenhum
Paixões, é claro
Voltei humilhado
Feridas profundas
Corri o mais rápido que pude
O mundo não é meu
Banhado em sangue
E eu em fogo
Corri, sim
Algo deve valer
Mais do que ouro assassino
MULHER
Tu és como a fonte do rio
sacias a sede da humanidade
e recebes de braços abertos
quem de teu colo sentir necessidade
mel
A admiração, raiz de qualquer convívio saudável, eh uma plantinha com uma sede implacável.
Se não for regada sempre ela simplesmente morre e não brota mais.
"nunca vi pior frustração....estar com sede e em meio ao deserto se deparar com uma fonte de agua salgada"
é essa frustração que me acompanha todos os dias, porém maior do que antes, pois as fontes são maiores e mais numerosas porém as aguas não podem dar vida"
Me faço flor para ganhar cheiros, me cubro de águas para matar tua sede, me visto de sonhos e te faço real.
"Saciaguar"
Definição: Deliciosa sensação de matar a sede exclusivamente com água.
[Fernandha Franklin]
O meu mundo
Não é como
O dos
Outros
Há em
Mim uma
Sede do
Infinito
Uma angústia
Constante
Que nem
Mesmo
Eu
Compreendo
Estou longe
De ser
Um pessimista
Sou um
Homem com
Uma alma
Intensa
Violenta
Atormentada
De lembranças
Perdidas
Esquecidas
Uma alma
Que não
Se sente
Bem onde está
Que tem saudade…
Sei lá de quê!
Sou pó
Sou o vento que corre por essa nação.
Sou a água que mata a sede.
Sou nada, mas também sou tudo.
Sou a terra que faz brotar a vida.
Sou filho da terra, sou filho do filho.
ÁGUAS DE CHUVAS
Águas de chuvas
que caem em março...
Faz calhamaços nos maços;
mata a sede na rede
e revigora as cores verdes.
Aproveite o jato, d’água
que não voa, mas esta molhada
molhando tudo, molhando a taipa
para construir a casa
singela, amassada e talhada
para a sua amante amada.
Águas de chuvas
despencando sobre o morro
psiu! Socorro!
Entupimento de bueiro,
meu Deus! Será que morro?!
Águas de chuvas
desaguadas das represas
para nadar, á Teresa
expondo felicidade plena
no calor da sua mesa
águas de chuvas de março
que mormaço!
Que beleza!
Antonio Montes
É preciso diferenciar a sede e a fome do corpo, com a carência da alma. O corpo é fácil ser empanzinado. Desperdício imperdoável é fartar a alma daquilo que não a sacie.