Sede
Ligada no automático, amortecida pelo impacto, a garganta seca, o corpo com sede de emoções, ela queria qualquer coisa que a fizesse esquecer dos problemas, dilemas, suas culpas ou razões.
Pois quando você passa e eu vou atrás
O mal do dia-a-dia já nem lembro mais.
E mata a minha sede, cura minha dor.
Cê entende do que eu falo mas não quer saber
mas também não precisa me responder,
Está na tua cara, nao dá pra esconder
A nossa história parece um filme,
que assistimos na semana passada.
Final feliz, isso é normal,
Realidade é muito mais virtual.
Não tem ressentimento pois contigo aprendi
que desse amor não podemos fugir.
Cartas sobre a mesa, não podemos negar.
nada é perfeito mas eu quero é jogar,
eu quero é jogar...
O problema é que pra mim você perdeu a pose,
É tudo igual Marlene, Bete Davis ou Rose,
A rosa que eu te dei já não perfuma mais.
Cê entende do que eu falo mas não quer saber
mas também não precisa me responder,
Está na tua cara, nao dá pra esconder.
Quando estou triste, penso sempre nos outros. Penso nos milhões de africanos morrendo de sede. Outros tantos morrendo doentes, de fome, de frio. Penso nos negros, que tanto sofreram e ainda sofrem. Penso no meu país. Nos políticos corruptos. Vocês são piores que baratas. Perto de vocês, as baratas são lindas e cheirosas. Vocês são um lixo. Vocês, corruptos. Vocês, idiotas que julgam pela cor. Você, ignorante que se acha superior aos outros. Vocês não são nada.
Amor aos reprimidos
Estão em prantos, ó coitados
Morrem de sede, de fome
Querem apenas ser libertados
Dessa vida que os consome
Mas aqui, eles vivem insensíveis
Não querem ver o sofrimento alheio
Fazem de conta que são invisíveis
Esse absurdo constante e sem freio
Estão lá em prantos
Roubam seus direitos
Esses homens brancos
Cheios de preconceitos
Mas saiba, não são todos
Ao próximo ainda saber amar
Mas, infelizmente, são poucos
Poucos vão se salvar
Queria eu poder mudar
Esse mundo tão egoísta
Com palavras tento falar
Corruptos, baixem a crista
Corruptos vocês
Que deixam pro povo
Uma vida de escassez
E nada de novo
Pacientemente eu espero
Paz para os sofredores
Para eles, um mundo belo
Sempre cheio de amores.
Salmos como gotas de alívio... e a água mata a sede...
Os Salmos são poderosos... há salmo pra qualquer dor, pra proteção, pra alívio do coração... há salmo pra se libertar de preocupação... há salmo pra banir a depressão... há salmo pra petição... há salmos de todos os gostos e sabores... de todas as cores.
Os Salmos são bons... foram escritos - a maioria deles - pelo rei Davi... dois deles por Salomão. Salmos... louvores, cânticos... poesia ocidental...
Há dias tenho pensado em como repetir certas frases, certas palavras nos faz bem. E todo mundo quer viver bem... "O Senhor é meu Pastor... nada me faltará..." - Salmo 23... um dos mais famosos... senão o + famoso... que paz dá!! ...'nada me faltará...'
E assim eu sigo confiante no Pastor vigilante... e esqueço todo o resto...
Sim... nada me faltará, se Ele realmente for o MEU Pastor... e pra isso, no minimo, eu tenho de ser dEle, tenho de confiar nEle, tenho de obedecê-lO... ter sido resgatad@ por Jesus...
Eu sou sua ovelha, graças a Deus... e, como bondoso anfitrião, Deus provê tudo o que necessito.
Os Salmos são bons... mas só repetir, repetir, repetir... pra tudo conseguir... entendeu, né!?
Pois é a verdadeira oração é muito... muito mais que mera repetição... pra conquistar favores de Deus... •´¸.•*¸.•*´¨`*•.
"SEDE DE POESIA"
Escrevo com sede de poesia
Poemas de amor com travo a canela
Gaivota que se deixou envolver
Trazia consigo o aroma a maresia
Com o sal na boca feita em poesia
Rouxinol que adormeceu a cantar
Na minha mente, nasciam as flores
Mais belas do meu jardim de amores
As minhas asas livres batiam os sonhos
Sonhos escritos em versos na areia branca
Os meus poemas são a música que ninguém toca
São gritos, sentimentos, lamentos e esperanças
Memórias do passado que eu acreditei no presente
Escrevo com sede de amor, no meu pranto de poesia!
Já era de tarde
A sede era tanta que mal olhei
Quando menos percebi o copo estava caindo
Um sentimento me atacou:
Preciso pegar o copo
Mas o copo não queria me pegar
Ele caiu e lá chão eu fui pegar
Mas ele não queria me pegar
Ele bateu e quebrou
Eu ainda queria pegar
O copo quebrou na minha mão
Começou a sangrar
E não parou de sangrar
O corte feito não foi um corte
Foi um portal
Ele abriu algo muito pesado
Naquele portal abriu-se uma visão
De todas as guerras e seu sangue
De toda violência e seu sangue
De toda dor
Demorou a coagular, antes disso a pressão baixou
Uma visão de morte se aproxima
E eu ainda não bebi a minha água
Aquele sentimento não foi normal
Nunca um corte me abalou tanto
E imaginar o que acontece todos os dias com o corpo das pessoas
E imaginar como nos sujeitamos a ideologias péssimas
Como nos ferimos e ferimos os outros
Só tenho algo a concluir sobre isso tudo
To de boa
Poeto
Tenho sede de amor
Traduzo momentos em palavras
Sentimentos...
Que meu coração alimenta
Sente...
Clama...
Declama Fogo...
Emoção
Numa conjunção infinda
Sonho...
Imagino...
Ergo cenários...
Palco da vida
Viajo em versos e rimas
Indo e vindo...
Meu avesso. Amo...
Sofro...
Poeto!
Desértica alma
Tempestade de ilusão
me encobre a visão
Sede de oásis
onde deixei meu coração
Busca frenética
por abrigo
entorpecendo a razão
Memórias tolas espalhadas
que me foge pelos vãos
Pensamentos e delírios
repousando a solidão.
Há um temporal em mim,
que desbota a minha cor,
mas que mata a minha sede...
Há um vendaval em ti,
que assopra os teus segredos
mas não dispersa os teus medos...
Somos Éolo, somos tempestade
somos a vontade aparente do que queremos ser...
somos safra de uma diversidade
somos flor com espinhos, somos bem querer!
__LUA VERMELHA
Na fome, o peso da sede
em alívio confuso
esparja na boca,
contamina músculos
contundidos na face
toldada por fascínio
de híbridos, sentenciados
ao destino de fênix.
Sete estrelas do paraíso
emprestam seu brilho
ao olhar dos amantes,
em comunhão do tempo.
Corre água... Verte sangue!...
Escorre veneno na saliva.
Corre suor no vício lacrimejante...
E o riso copula com o pranto
leve, denso, adocicado.
No embate de vozes vorazes,
GRITO tudo!... Tudo
que o desconhecido supunha,
rasgando o céu a unha
na imensidão do proibido.
Piso na lua vermelha,
deixo meu rastro de libido.
Tenho Fé!
E
quando a
chuva chegou...
Deixei-me molhar.
Refresquei a pele seca.
Tinha sede.
Sede desse mar
que vem do céu.
Agradeci a Deus.
E vi quão forte
é o amor D'ele por nós!
Terra molhada.
Brotos das árvores.
Rios cheios.
Corpo fresco.
Ar umedecido...
Agora é só esperança,
pulsando no coração!
Tempos bons virão.
Tenho fé!
Se o seu inimigo tiver fome,
dê-lhe de comer;
se tiver sede,
dê-lhe de beber.
Fazendo isso, você amontoará
brasas vivas sobre a cabeça dele,
e o Senhor recompensará você.
Provérbios 25:21-22
sou ar
e vento que suspira
no alento um beijo que morre,
desejo ser a água que mata tua sede...
no florescer da solidão...
A Mãe da Última Mais Nova
Gotejou em quem estava no colchão
E a flor de sede
Agradecia se afogando…
A mãe da filha
Olhando a última mais nova
Entristecida com o céu a irrigando.
SIM
Cobre-me
Com teu calor
Revela-te a mim
Pois tenho sede
Tenho fome
Fome de ti
Invade o meu corpo
Deseja-me
Dilacera-me
Domina-me
Aquece-me no Fogo
Que me queima
Loucamente
Na Vontade de sentir
A tua boca na minha.