Sede
Quando a sede é verdadeira só a água mata ela...
Quando a saudade é a mais forte, só te vendo eu me realizo.
Gente com fome e sede de justiça.. Gente com coração puro e alma humilde
Consciência boa, amor verdadeiro... Gente com fé sem hipocrisia
Sorriso fácil e olhar sereno... Gente que cuida da imagem do outro
Como se fosse a sua própria imagem... É só o que me interessa...
Estado insano,
por entanto...
mais um gole de vida,
no tempo que passou
ainda a sede de viver
por aquilo que se vive
para amar derradeiramente
a verdade de um sonho.
O COPO DESCARTÁVEL
quando se está com sede, um copo descartável é procurado para saciar a sede. Logo, esse copo é útil, é bom, é de boa qualidade. Ao passar do tempo, por um discuido esse mesmo copo quebra. E o que se faz quando isso acontece? Logo se diz: é inútil; não era bom; essa marca não presta. E toda sede que foi saciada por este copo é esquecida.
Que o nosso foco seja nas qualidades e utilidades. E as falhas e os erros? Bom, cada um tem os seus!
Estou com sede, meus rins precisam de água. Água, água... água. Água para que eles possam trabalhar com facilidade, para que eu possa ser nutrida... Ter boa saúde, e uma pele bonita, cheia de vitalidade e vida.
" Ouviram os livros cantarem
e o gosto da vida atiçou
uma sede de justiça
outras páginas formarão novas rimas
para fardados munidos de canetas
celebrarem o novo mundo
cantarão vitórias
mas antes,
precisarão de muitas borrachas
para apagarem do futuro
o insano e inesquecível passado...
O vencedor é aquele que cai, que perde, que é julgado inferior, mas se levanta, se motiva, tem sede da vitória, não apenas para provar sua capacidade, mas para provar porquê aquilo é tão importante para ele!
Quando somos imaturos temos a sede de exploração do mundo, uma sede por conhecer e por mais conhecimentos. Mas com a maturidade e, com certos conhecimentos, passamos a ter mais certezas do que realmente importam, de nossa persoalidade e do que nos faz sentido. Por isso é normal sermos menos tolerantes com algumas coisas, mais críticos, mais seletos e a não buscar agradar os outros se isso não agrada a pessoa que somos. Ter maturidade é se importar com o que realmente importa. E o resto, então, passa a ser resto...
A VIVENCIA DOS TEMPOS
viveria numa casa verde,
com uma rede,
nela teria sede,
sede de água de remar no horizonte,
teria prancha para navegar,
praia para nos amar,
e crianças correndo que chamaria de almas que sonhei.
Essa pressa me sufoca!
Me coloca...
Contra a parede.
Minha expressão é de quem tem sede.
Minhas mãos são inquietas.
Eu me sinto sobrevivo.
Não há quem me de ouvidos, as vezes.
Hoje, quando parei.
Eu estava só ouvindo. O barulho era de fora.
De dentro era paz.
Havia um silêncio eminente.
O som não passa para dentro.
Nada passa, nenhum dos sentidos.
O silêncio não está no ouvido.