Sede
De todos os animais da criação, o homem é o único que bebe sem ter sede, come sem ter fome e fala sem ter nada que dizer.
Depois de uma, duas, três, quatro, cinco vezes, deixei de engolir seco e matei minha sede. Me libertei de você; hoje posso olhar para ti, bem nos seus olhos, sem tremer. Eu sentia medo de terminar, de assoprar mais uma vez a fita e querer reiniciar. Passar por tudo novamente, perdoar os mesmo erros de antigamente... Então decidi terminar depois de tantas idas e vindas... Foi difícil dizer pra razão um sim e que acabar era a melhor saída, mas fui corajoso, olhei no fundo dos seus olhos e disse em poucas palavras, adeus, entre nós não existe mais ''você e eu''. Seu arrependimento implorou uma nova chance, prometendo mudar, mas antes que minha emoção tivesse avançado, tomei a frente e falei, não dá. Naquele momento demos nosso último abraço, foi assim que nossos sentimentos deixaram de ser laços; cada um tocou seu barco. ''Cinco muito, por não ser mais seu par.''
Quero te pegar para saciar minha SEDE,
Te pegar com força e te colar na PAREDE,
Depois te levar pro MATO,
Te botar no chão e te dar um TRATO,
No meu jeito bem BAGOAL,
Te fazer gritar que nem um ANIMAL,
E acordar a VIZINHANÇA,
E te deixarei na LEMBRANÇA,
Que eu sou um caso REAL....
Minha terna Mãe, dai-me uma fome e uma sede insaciáveis da Eucaristia!... que eu viva dela... que viva para ela... e que a minha maior aspiração seja de não me fazer senão um com Ele, pela comunhão.
Poeta Dito
O poeta sente sede de dizer o não dito
de transformar lágrimas em palavras
de mostrar a alegria em versos
Moldar o sorriso em estrofes com rimas
O olhar pequeno dela colocado em três ditos
Suas mãos traçando o escrito
O “Eu te amo” em forma de papel
um sentido ou dois sem sentidos.
A primeira vez que te bebi
Saciei a minha sede
Embriaguei-me de ti
Minha primeira ressaca de amor
Então quis tomar outro porre
Para esquecer o teu rosto
Mas nada tinha o mesmo gosto
O teu inconfundível sabor
Quis provar outros lábios
Para olvidar-me dos teus
Procurei em outros olhos sábios
A cura pro teu adeus
Mas não importa o que fizesse
Nada me curou desse porre
E assim descobri que de amor se adoece
Mas não se morre!
Tenho sede do conhecimento e tenho fome da sabedoria
Com paciência eu chego onde quero superando a minha vida;
VIVER SEM PERDER A ALEGRIA DE VIVER
Marcial Salaverry
Para viver sem perder a sede de viver, é preciso entender que é preciso viver com alegria de viver, sempre lembrando que a vida é acoisa mais linda, é algo que nos faz bem, nos dá uma felicidade infinda manter essa sede de viver que certamente faz bem à alma e ao corpo também.
Da mesma maneira que nosso corpo precisa de água para viver e sobreviver, a vida é como um jardim, que devemos regar com a água do amor e do carinho, para que possamos enfim, ver florido nosso caminho...
Aplacando a sede de nosso interior, entendemos que a alegria de viver está na alma, sempre trazendo uma sensação de felicidade que sempre nos acalma, e nos dá tranquilidade para seguir pela vida, sabendo sentir que a verdadeira felicidade pode ser sempre encontrada, não tem credo, cor, nem idade, e tampouco deve ser procurada. A felicidade está na nossa frente, em nosso interior, e certamente só depende, na verdade, de entendermos que saciando a sede de vida de nossa alma, realmente seja essa a nossa vontade, e que a real felicidade está no amor, está na paz, está na amizade, devemos sempre ter n'alma o calor do amor, e assim, a felicidade, que nós encontramos, ao sentir toda essa ternura, quando juntos estamos, vivendo esta ventura, regando nosso jardim com amor, para assim colhermos, a beleza da flor que por nosso amor merecermos...
SEDE DE AMOR!
Oh distancia cruel... meu espirito tem sede...
Sede , sedento de você...Sede de amor...
Sede de calor..Sede de seu valor... Sede do Perfume que isala, da sua alma que me cala...
Oh medo cruel de não te sentir mais...
Desta distancia que me devora...
Desta sede que me leva a loucura...
Sentir o seu calor e o desejo...
Teremos direito ha ser feliz?
Sedenta de amor... sentir o seu calor ...
Ah sede que não se acaba...
Sede que me devora a alma...
Mata-me esta sede, que me devora...
Sei que tu consegues ler e ver a minha alma ...
Sede que vai e vem , com o despertar da paixão...
Sede de saudade, Sede de vontade...Ah mata-me essa minha sede...
Ah sede de amor...
Licia madeira
Só um pode saciar nossa sede, Jesus Cristo nosso Salvador! Quando não bebemos dessa fonte, ficamos desidratados sem forças.
Sede, sobretudo, tenazes, quando o objeto almejado se vos furtar na obscuridade avara do ignoto. Profundai a escavação, incansáveis como o mineiro no garimpo. De um movimento para outro, no filão resistente se descobrirá, talvez, por entre a ganga, o metal precioso”. (Palavras à Juventude)
Sinto grande sede culminante do pensamento escolástico, nas quais se destaca a busca de uma harmonia entre o racionalismo aristotélico e a tradição revelada.
Aquele que beber da fonte do conhecimento ficará com mais sede, mas essa
secura não haverá de lhe matar, do contrario, o tornará mais vivos