Sede
Você já se imaginou sendo “água”? Você já parou para pensar que tem muito chão precisando dessa “água” por aí? Que tem muita gente com o coração com sede de amor? E que há pessoas que vale a pena matar a sede? Então, não se derrame na pedra regando-a, porque pedra é pedra e terra é terra.
O povo é uma besta feroz e implacável, aquele que domina sua sede pode cobrar o preço que quiser pela água.
Infortúnio da pessoa que está no deserto, cansada, com sede, e com fome, que de longe enxerga um oásis , e acaba seguindo em frente por pensar que se trata de uma miragem.
A sede que faz jorrar do seu interior rios de água viva chama-se fé em Jesus Cristo e ela permite que o sedento entre na vida eterna por meio dele.
"Saciar a fome; virar as costas e desistir daquilo que não se consegue conquistar é fácil. Difícil, é ficar diante das suas conquistas e não saber matar a sede."
Às vezes nossas lágrimas formam um Mar doce
Que não mata a nossa sede
Sede de bondade
Sede de paz
Sede alegria
Sede de honestidade
Poucos conhecem essa sede
Mas o que conhecem sabem
Que é verdade !
Quero...
Da frase ser um verbo
Uma rima do seu poema
Na sede quero ser água
Um vinho que te envenena
Vivendo em cima
De lajes, que para mim viraram ilhas,
Matando a sede em bocas ressecadas e goles de cerveja,tirando os estresse em tragos de cigarro, observando uma paisagem que mesmo estando tão perto só posso apreciar de longe, tons de verde esmeralda e azul marinho que as vezes se misturam ao vermelho sangue em noites de horror.
A chuva
A chuva é essencial e bela,
Molha a terra e mata a sede,
Irriga rios e a ilha velha,
Contribui para que não falte peixes na rede.
A chuva é uma bênção,
Enviada pelas mãos do Criador,
Enche o alto mar da solidão,
Alegra os olhos sofridos do agricultor.
Chuva que molha a planta,
Como consequência gera a flor,
Chuva que tanto nos encanta,
Águas ricas de puro amor.
Os pássaros se alegram,
Com os temporais gelados,
Mas jamais se desesperam,
Por entenderem o significado.
Significado de mesa cheia,
Natureza feliz e se refazendo,
Alimentos para as baleias,
Todos os filhotes crescendo.
Águas que lavam a terra,
Que correm como cachoeira,
Derrubam morros e também serras,
Apagam o terror das fogueiras.
Fogueiras das maldosas queimadas,
Que fazem a natureza sangrar,
Lágrimas do João de barro e sua amada,
Do alto de sua casa à observar.
A tragédia anunciada de um ato,
A luta da água e do fogo,
Morte e destruição é um fato,
Consequência desse triste jogo.
A chuva é a heroína misteriosa,
Que salva muitas vidas inocentes,
Deixa as colinas mais formosas,
Fazem às pessoas mais contentes.
Lourival Alves