Sede
Sou a única fonte,
Para matar a sede,
Dessa terra que germina,
Todas as belezas e mazelas,
Eu sou essa própria terra,
Uma vez adorada, Brasil,
Já cheguei no meu limite, chamo seu corpo todas as noites querendo navegar em tuas curvas e explorar cada pedaço desse oceano de desejos. Provar do seu beijo perigoso que faz eu perder meus sentidos, não existe prazer mais ardente do que beijar você ao ponto de perder o fôlego.
Seu cheiro é a droga perfeita feito pra mim, quero seu toque, quero o seu olhar todo voltado pra mim, quero sentir teu coração bater, quero sentir tua pele.
E cada vez que penso que estou ficando perto de você, mais longe fico. Não gosto de pensar no futuro sem você, todo dia tento disfarçar pra mim mesmo que consigo controlar a saudade de cada detalhe que guardo de você.
A sede do poder traz consequências irreparáveis para o sedento e os demais envolvidos neste plano egocêntrico.
A fome e a sede do espírito causam uma poluição mental devastadora na sociedade e impedem o mundo de evoluir na direção certa...
É da sede,
é da sede de vida, do sonho e do acordar
Que me vem da alma
Este arrepio na pele
Que me faz sentir
Cada toque
Cada palavra
Cada som
Com a grandeza dos mundos
E a ti
Com a grandeza do universo
Nascemos filhos de sangue
Crescemos filhos do mundo
E morremos filhos de ninguém!
“Sede de Conhecimento”
Sobre minha contribuição
Em rodas de conversas e reflexões
Acerca do que trago
Para ofertar
Digo-lhes
Ofereço minha dúvida,
Meu não saber,
Ora, pois me constituo em ser faltante.
Eu sou aquela que tem sede
E em tendo sede,
Venho em busca da água.
Onde?
Onde existam pessoas que tendo saciado um pouco de sua sede
Tenham água fresca a oferecer.
E neste sentido
Só poderei beber desta água
Em silêncio!
Se falo, não bebo
Se bebo, me calo!
Jussara Inez Juhem de Castilhos
Em 05/09/2014
Sempre se faz necessário dissipar incongruências, realinhando teu ego, com frutos que possam alimentar incomensuravelmente essa sede de amar
Meu corpo está queimando por sua causa
Meu coração está com sede por sua causa
É como uma febre
Toda tecnologia acumulada até o século presente, não foi suficiente para saciar a fome e sede de justiça dos que sofrem fome e sede;
Minha vida se acomoda entre essas pedras...
Aos meus suspiros, que deitando vou...
Dá-me o vento de feição...
Flor de ventura...
Que amor me entregou...
A sede e o vinho onde tudo se esquece...
Me fazem mergulhar no fundo do sonho...
Esse que sou...
Silêncio de grito suspenso... Labirinto desfeito...
Ah como são belas – bem o sei, essas pedras...
Tais quais nos céus as estrelas...
Todas caladas...
Mas tanto amor por elas...
Sonhos meus, suaves sonhos...
Melhores do que a verdade...
Num palácio de ouro...
São elas minhas confidentes...
Meu maior tesouro...
O mundo repete suas noticias com espanto de algo notório e novo, quando toda catástrofe já foi anunciada, pelo livro dos livros, desprezado pelo mundanismo!
"O que é teu... já tá num cofre
Mas não sou eu o guardião
Eu poderia te engolir
Só pra escarrar depois
Minha sede é combustível que você não merece
Nem a minhoca te quer pra húmus"
Esta sede de conhecimento me deu preparo para ser uma pessoa consciente… Preparada para a vida.
“Percebe-se que no interior do seres humanos,
existe uma sede desenfreada por algo que
parece imaginário, e que se fosse encontrado
preencheria o enorme vazio que existe dentro
de cada um deles.”