Sede
Querer respirar
Ignorando a maré cheia
Fechando os olhos
Para não ver a lua
Querer viver
Por mais que a vida grite
(Meu silêncio)
Querendo o teu amor
Como quem mata a sede
No mar...
Quando uma pessoa me procura e diz que está com sede, ela não espera que eu lhe dê a fórmula da água, muito menos que abra um livro e comece a explicar a importância das chuvas e os benefícios para a saúde do homem. O que interessa é descobrir onde existe uma fonte de água potável e matar a sua sede. Quem tem sede não quer explicações, quer uma jarra d’água, de preferência cheia e bem fresquinha.
"As palavras que você não me deixa dizer são as mesmas que estão te matando aos poucos. Por não serem ditas, morrem sufocadas!... A água que saciaria a sede que te dilacera está em meus lábios, mas você não deixa
verter. Por que? Para quando? Quando não mais?"
Lori Damm ("Reencarnação)
Minha vida se acomoda entre essas pedras...
Aos meus suspiros, que deitando vou...
Dá-me o vento de feição...
Flor de ventura...
Que amor me entregou...
A sede e o vinho onde tudo se esquece...
Me fazem mergulhar no fundo do sonho...
Esse que sou...
Silêncio de grito suspenso... Labirinto desfeito...
Ah como são belas – bem o sei, essas pedras...
Tais quais nos céus as estrelas...
Todas caladas...
Mas tanto amor por elas...
Sonhos meus, suaves sonhos...
Melhores do que a verdade...
Num palácio de ouro...
São elas minhas confidentes...
Meu maior tesouro...
"O que é teu... já tá num cofre
Mas não sou eu o guardião
Eu poderia te engolir
Só pra escarrar depois
Minha sede é combustível que você não merece
Nem a minhoca te quer pra húmus"
Iluminações Floreadas.
A flor em sua sede de luz se doura; no sol que se enfeita, resplandece agora.
O mundo repete suas noticias com espanto de algo notório e novo, quando toda catástrofe já foi anunciada, pelo livro dos livros, desprezado pelo mundanismo!
Bebe do meu cântaro se tens sede...
Que eu sem culpa já bebi...
Todos os venenos foram contatos...
Não fizeram-me mal...
Apenas me fortaleci...
Pus-me a escutar as vozes do silêncio...
Tanto sonho...
Tanta mágoa…
Se tens fome...
Come do meu pão...
Se eu tenho...
Da-me sua mão...
Que importa!
Ninguém sabe...
Daquele amor perdido...
Por dentro das escura noite...
Confundindo os sentidos...
Quantos, que marcham pela vida...
No intenso tráfego dos rotineiros dias...
Expõe suas tolas vontades...
Diante emoções tão frias...
Cavalheiro da triste figura...
Moinho a braços com o vento...
Nenhuma alegria ouvistes...
Só tristezas...
Desalentos...
Quando saíres, não me esqueças...
E não me cortes com a navalha...
Como dizer a um coração fora do peito...
Que para o vinho não há taça?
Por detrás de cada esquina...
A ver no mundo seco a seca realidade...
Erguendo os densos véus ...
Há de livrar-nos Deus...
Da dor indiferente da maldade...
Dos pares meus...
Sandro Paschoal Nogueira
“A sede insaciável que muitos buscam no mundo só será plenamente saciada em Deus e por Deus, pois Ele é uma fonte inesgotável.”
A alma manifesta sutilmente o desejo do nosso íntimo, o qual sufocamos e calamos muitas vezes, por não termos forças suficientes para dar o grito da VIDA.
Se PERMITIR o tempo todo, é se amar intensamente sem medos, sem preconceitos e sem amarras.
É saber DRIBLAR a vida, mesmo que ela nos coloque em certas circunstâncias difíceis durante a caminhada da nossa trajetória, aquelas que percorremos distraidamente e que nos cegam da vida, devido a sede de caminhar e CAMINHAR…
Esquecemos que ser feliz é hoje!
Sede de vingança???
Não, não tenho sede de vingança!
Já matei a minha sede na fonte da vida,
fonte transbordante de temperança
e de inesgotável esperança.
Deus, mais que nós, sabe quem somos.
Ele, infinito, colocou uma sede infinita em nós que só pode ser saciada plenamente por Ele.
Não há, portanto, nada que seja suficiente à nossa existência que Lhe possa possa substituir.
Preciso encontrá-la, logo. Sei que está pertinho, mas nossa alma está apressada... o tempo que nos resta tem sede de amor.