Sede

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Seja como os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito leves, sentem-nos ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas.

A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas, por incrível que pareça, a quase totalidade não sente esta sede.

A riqueza influencia-nos como a água do mar. Quanto mais bebemos, mais sede temos.

Arthur Schopenhauer
Aforismos sobre a Sabedoria da Vida

Quem quer matar a sede não procura entender a fórmula da água.

Pela sede, aprende-se a água.

Emily Dickinson
The Poems of Emily Dickinson

Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo.

Dinheiro é como água do mar: quanto mais você toma, maior é sua sede. O mesmo se aplica à fama.

É escusado sonhar que se bebe; quando a sede aperta, é preciso acordar para beber.

Quanto maior é a sede, maior é o prazer em satisfazê-la.

Beber a grandes tragos extingue a sede; beber em pequenos goles prolonga o prazer da bebida. Assim é também com relação ao prazer do amor. E com tudo o mais na vida.

Existem pessoas que têm sede de sofrer. O prazer nunca é forte o suficiente, e elas anseiam a dor.

É terrível morrer de sede no mar. Por que haveis então de salgar a vossa verdade de modo a que não mate já a sede?

Friedrich Nietzsche
Além do bem e do mal. São Paulo: Companhia de Bolso, 2005.

Tiveste sede de sangue, e eu de sangue te encho.

Sede felizes; os amigos desaparecem quando somos infelizes.

Quando temos sede parece-nos que poderíamos beber todo um oceano: é a fé; e quando bebemos, bebemos um copo ou dois: é a ciência.

Os desejos humanos são infindáveis. São como a sede de um homem que bebe água salgada, não se satisfaz e a sua sede apenas aumenta.

Irmãos, sede os vencedores da rotina escravizante.

Em cada dia renasce a luz de uma nova vida e com a morte somente morrem as ilusões.

O espírito deve ser conhecido por suas obras.

É necessário viver e servir.

É necessário viver, meus irmãos, e ser mais do que o pó!

Rejeita a sede dos livros, para que não morras com queixumes, mas serenamente.

Não existe nobreza sem generosidade, assim como não existe sede de vingança sem vulgaridade.

O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!

Florbela Espanca
Cartas a Guido Battelli