Seca
Posso ser a mulher que seca as próprias lágrimas;
Posso ser a mulher que não se deixa abater;
Posso ser a guerreira e matar um dragão por dia,
mas a mesma mulher esconde uma menina que precisa dar a mão para atravessar uma rua, a mesma menina que sorri tentando esconder seus medos, a mesma mulher que pode ser fria com medo de se apaixonar é a mesma menina que se apaixona intensamente sem medo de errar.
...e tem vez que a ferida vai doer...e não vai adiantar soprar... Vai ter que deixar doendo até secar, até criar casca, até fechar de vez! Até você entender de uma vez por todas, que não era a dor: era a cura!
Para que e/ou quem escrevemos?
Dizem que...
É escrita reprimida, intrínseca e seca.
É catarse restrita e amoral.
As coisas andam juntas, assim como a terra seca precisa da chuva,
Assim como o passarinho precisa de um ninho,
Assim como a tristeza vem acompanhada de um carinho,
Assim como a alegria precisa de um sorriso,
É com muito amor que lhe digo
Que sem você eu não vivo e é de você que eu realmente preciso.
Um dia, deitado numa grama seca, não conseguia me levantar. Minha voz não saia, meus toques não faziam barulhos e nem ruídos, vi a morte se aproximando, aquele seria meu fim, abri meus braços pronto para se levado. Uma pequena folha, que havia numa árvore, a árvore mais alta daquele vale, não havia morrido, estava verde. O vento forte a assoprou, foi tirada e o vento a levou até meu rosto, seus toques eram suaves, sua cor era apreciada. verde como a grama, clara como os meus sonhos e linda como o sorriso daquela garota. No seu primeiro toque em mim, libertou-me, fez me feliz, corri por aquelas gramas mortas e meu sorriso foi aberto, a minha liberdade havia chegado, o meu sonho havia sido realizado, era o meu ponto tão esperado. Cada toque, uma cor, o mundo para mim floresceu e a cor, a alegria voltou, um motivo chegou, uma alegria mudou e a minha vida, ganhou. Passo a passo, uma flor, uma cor, uma vida. Tudo naquele vale se ressuscitou através daquela folha, pois a sua cor não desistiu, lutou e tudo o que queria, ganhou. Hoje conto está história, da folha que me salvou, por causa de sua cor. Verde, esperança. Meu motivo chegou, você apareceu, me salvou, me alegrou, me fez viver, me fez ganhar, me fez sonhar e me deu, seu amor. Hoje eu cuido dele, pois esse era o sonho daquela folhinha que da sua cor, nunca se ausentou. Ela é você, minha esperança, meu amor, minha vida e minha paz. De todas as rosas, preferi uma folha, pois verde é a minha esperança e você é meu viver, minha vida, minha mulher. A minha poesia, prazer, eu sou seu poeta.
Algumas pessoas são como feridas, basta você deixá-las, quietas, não mexer, que seca, sara e desaparece.
DESAPEGUE, de tudo aquilo que não produz frutos. De tudo que aquilo que seca, e tira o brilho da verdadeira felicidade, que o Senhor, quer derramar na sua vida.
E lá pelas tantas levantei-me da cama com a boca seca e enxuguei uma Skol que desceu redondamente, nossa que ressaca!
Será que depois da morte existe
Vida? Sai da seca, sai da sina e
A treva nos castiga? Ou o inferno
É aquele sol, que tanto queima e
Judia?
Tudo planta e nada vinga. É o pão
Nosso de cada dia. Tanto faz morrer
De sede, morremos aos poucos a
Cada dia. De barriga bichada, ou de
Barriga vazia.
Essa é a experiência nata de toda a
Vida. Ou morrer de fraqueza, ou
Então de bala perdida. Ou de boca
Seca, ou de fome desnutrida.
Carrega a cruz da penitência, ou a
Fome misericórdia? Calejada é
Brasileira, o futuro não importa.
Para a caridade sertaneja, tem
Ao menos humilde cova.
(Calejada do cerrado, poesia tema do livro "A terra dos lobocratas" – São Paulo - 2006)
O sol não tem memórias, o sol invade a terra, atravessa os homens, escurece-os de sombras, seca-os.
Meus olhos ardem, minha boca esta seca, o cansaço se faz presente não me restou nada alem de lembranças. Você se foi, parece que nunca existiu. A nossa historia se foi só lembranças ficaram. Só a uma maneira de te encontrar e é em meus sonhos é pra la que eu vou meu amor. A chuva vai embala meus sonhos até eu te encontra. Lembre-se nosso amor pode ser eterno ou dura apenas míl anos, talvez mais...
Sertão de Sol
De seca, de melodia
Sertão de Lua
De chuva, de alegria
Sertão de rios correndo para o Mar
Sertão do meu coração:
- Sou Made in Parahyba!
Cada vez que alguém trata a verdade com descaso, um pingo de esperança seca.
Cada vez que alguém se contenta com uma mentira, o poço da ignorância cresce.
Aceitamos conviver com a falsidade,
em vez de lutar em nome da sinceridade.
Bebemos as nossas necessidades como um sedento se satisfaz num Oasis após uma jornada seca, onde até seus ossos estiveram ameaçados de se esfacelar. Minha garganta só grita as frases que ela aprendeu durante sua história. Enquanto os sonolentos dormem, é no meu palco que as apresentações acontecem. O show arranca suspiros, leva multidões a um delírio entorpecente de espasmos e contrações. O rosto se desmancha nocivo num balde de alívio que provoca consternações. Meu amigo está na hora de parar.
Corre um rio em meio a seca. Um rio de lágrimas, de sofrimento, de morte. Um rio caudaloso de injustiça, de milhões destinados a Copa, de hipocrisia política e de esquecimento do povo nordestino. Corre também um rio perene que atravessa qualquer estiagem sempre firme e forte, um rio de esperança e de fé, e é somente este que abastece a vida desse povo tão sofredor.