Se um dia Tiver q dar vai dar Certo
Fé não é ver tudo dar certo. Fé é ver tudo dar errado e continuar acreditando, que tudo vai dar certo.
Certo, Jesus está voltando, porém, a cada instante que lembramos da necessidade de apreender-mos amar. Se engana, imensamente, aquele que acha que é pra nos destruir. A salvação é incondicional.
Acho que eu estava com mais ou menos três anos de idade. Certo dia, aproximei-me da minha mãe aos prantos.
- O que foi? – perguntou-me ela, preocupada.
- Pi-mi-ga, mamãe! – respondi, mostrando o vermelho que a cabeçuda tinha me deixado na perna.
- A mamãe vai bater na formiga! Ora, formiga boba! Machucando meu bebê!
- Não pi-ci-sa! Eu já arranquei as zoleia dela! – surpreendi minha mãe, trazendo nas mãos a cabeça da formiga, que eu confundira com suas orelhas!
Pois é. Dessa vez eu fiz tudo certo. Aliás, só eu mesma para pensar que algum dia tinha feito alguma coisa errada. Que tinha falado na hora errada. Que tinha chorado na hora errada. Que tinha gritado na hora errada. Dessa vez eu esperei. Esperei uma noite inteira. Esperei um dia inteiro. Fiquei aqui, remoendo, pensando, imaginando, reformulando e esperando o momento certo para desabafar. E mesmo com todos os inúmeros cuidados tomados, eu percebi que nossos desfechos serão, independentemente de qualquer atitude, ação ou reação, sempre medíocres.
Eu estou sentindo urgências de coisas que no fundo eu sei, só acontecem no tempo certo. Mas é isso que estou sentindo. Hoje!
Meu acordo com a vida:
sempre que ela não me permite fazer o que me dizem ser o "certo", eu faço o que eu quero.
Tem funcionado.
Jamais troque o certo pelo duvidoso.
Aproxima-se de pessoas iguais, ou melhores você.
Fuja das fofocas e dos fofoqueiros.
Não subestime ninguém e nem a si mesmo.
Ame sem medo, começando por você. Faça amor regularmente. Não perca a ternura e nenhum o desejo de viver.
A vida é um mistério encantador, uma viagem com passagem de ida e volta. Não sabemos ao certo de onde partimos antes de chegar ao planeta Terra, e tampouco sabemos o destino final quando chega a hora de partir. É um enigma que permeia a existência. Mas, ainda que muito nos seja oculto, há algo que todos reconhecemos: a vida é um milagre. Viver é uma dádiva, um presente belo e extraordinário.
Durante nossa estadia neste mundo dos mortais, temos o privilégio de vivenciar a obra do Criador através dos sentidos. Ganhamos pais, irmãs, irmãos e amigos. Nos conectamos com outros seres, cruzamos histórias, tocamos vidas e permitimos que toquem a nossa. Amamos, odiamos, somos indiferentes. Entre tantas interações, há momentos mágicos em que encontramos almas que despertam em nós uma alegria inexplicável, uma sensação de reencontro. É como se essas almas fossem antigas conhecidas, vindas de um mesmo lugar ou de uma origem comum, antes de nossa chegada aqui.
Essas conexões transcendentais nos fazem sentir imortais, como se existíssemos além do tempo e do espaço. As almas que nos tocam profundamente nos ligam a algo maior, algo eterno. Talvez sejam um lembrete de que, mesmo nesta viagem cheia de mistérios, há uma essência imutável que nos conecta e nos faz lembrar da beleza infinita de simplesmente viver.
Não podemos viver à espera do melhor momento, do tempo certo para reconstruir, mudar, consertar um erro ou reparar um dano, e somos nós mesmos quem fazemos os nossos momentos, porque as coisas se desfazem como sonhos e a vida se esvai como uma fonte que jorra, sem que possamos contê-la.
Sorrir, agradecer e amar
Todos falhamos algumas vezes,
querendo fazer o certo, o melhor,
não somos perfeitos, nem belos,
nem sempre estamos no peso ideal.
Todos temos mágoas e cicatrizes
no corpo e também na alma,
todos amamos e fomos amados,
às vezes deixamos de amar.
Mas só podemos amar alguém,
se amarmos a nós mesmos,
se antes de perdoarmos os outros,
formos capazes de nos perdoar.
Nós somos seres reais, sem retoques,
sem máscaras, sem maquiagem,
estamos sujeitos às mesmas mágoas,
preconceitos, tristezas e desilusões.
Mas seremos melhores se superarmos
não aos outros, mas a nós mesmos,
se esquecermos as mágoas e os erros,
sendo gratos por um novo dia,
ou uma oportunidade de fazer diferente.
Nós podemos escolher sorrir em vez de chorar,
em servir e ajudar, em vez de reclamar,
agradecer pela oportunidade de viver,
e sermos gratos pela capacidade de amar.
Houve amor, mas não deu certo… Um teve medo, o outro sentiu demais. Hoje, o amor ainda existe, mas o encanto já morreu.
Posso eu, ser desse mundo? Onde o certo é disfarçar, no sorriso dolorido todos os cacos de vidros mordidos na força do maxilar ansioso?
Desista da sua necessidade de querer estar sempre certo.
Há tantos de nós que não conseguem suportar a ideia de estarmos errados, querendo sempre estar certos, mesmo sob o risco de terminar grandes relacionamentos ou causar um grande nível de estresse e dor, para nós e para outros.
Isso não vale a pena.
Quando você sentir a necessidade “urgente” de entrar em uma briga sobre quem está certo e quem está errado, pergunte a si mesmo o seguinte:
“Eu preferiria ser a pessoa certa (e correr o risco de parecer uma pessoa chata e antipática) ou a pessoa amável e gentil? (e esperar que a verdade um dia apareça)
Que diferença isso vai fazer?
Será que vale a pena criar situações embaraçosas e constrangedoras apenas para satisfazer o ego?