Se Toca eu te Amo
A ESPERANÇA
Oh esperança. Como parece distante.
Quase não consigo tocá-la, mas ao ver o Cristo ressurreto a sinto mais por perto.
A esperança não tem idade e não depende do tempo.
Ela foi cravada em nós junto ao prego que na cruz cravou o inocente.
A esperança é como o ar que respiramos; não o vemos, mas sem ele morremos.
A esperança não foi inventada, dizem que em Gêneses 3.15 ela foi criada,
Mas na presciência de Deus o Cordeiro foi morto antes de o mundo ser criado.
Então antes de tudo existir, podemos dizer: Haja Esperança.
Às vezes no silêncio da noite, quando toca Cetano Veloso, e eu estou acordada apenas ouvindo o som da minha respiração, logo penso, e não deixo de existir...
- Essa musica é um "marco" para o famoso: Amor que fora perdido. Me sinto em luto por uma pessoa com vida. - E eu fico imaginando nós dois...
"Ah se meu sonho invadisse o seu".
no meio da multidão não mais que toca teu coração,
simplesmente deixo para observar sentir quem sou,
além pequenas pronuncias dei destino tomar conta,
amo profundamente com certeza que nunca deixaria
entre as gotas da morte bebo meus sonhos que nunca
são comuns mesmo caço entre seus maiores pesadelos.
Sou feito ondas em mar de sorrisos, cores, amores....
Sou música que toca para os apaixonados, enamorados
Me canto com os sonhos que vivo.
Galera, se toca! Amigo é diferente de colega. Amigo tá contigo em todas as horas, boas ou ruins; colega só tá contigo na sala de aula.
Cai a noite tristonha sem fim
Sobre sorriso suave esplendor Quando o sino toca no alto da torre Dando badaladas de saudades do amor
No sereno da madrugada relembro teu encanto Corria para teus braços Debruçava no colo com soluço de menina
Via em teu peito brotar a esperança Transformado em menino corriam os pensamentos Via sua alma dolorida O tempo laçava dando o nó da vida Enterrado como a árvore antiga com seus galhos Quase sem vida
Pedia ao vento para ser mais forte Lançar sem piedade o encanto da magia Buscar o sorriso vai levar o soluço Roubar teus pensamentos Transformando em alma minha
Cada vez que me prendo em teus braços Escuto tua voz e vejo-me em teus olhos Enlouquece-me a alma
Trago em minha alma tua pele tatuada Em meu peito Carregado de desejos Procuro e encontro o equilíbrio da água Que jorra em terra seca sem vida
O brilho da sensatez do inconsciente da mente Jorra a angustia da busca de mim mesma Ao acreditar que em mim encontrei O elo da noite
Busquei ao longe brilho oculto Sequestrei a alma e mostrei a terra Para o mundo Colocando a luz entre mim e meu sonho
passo meu tempo olhando O vento Que passa com o tempo O tempo que voa para longe O longe que é tão perto de mim
Em mim que ao longe ver a distância do perto Perto da saudade de meu peito Ouço as batidas do tambor no meu coração Jorra sangue pela terra do passado
Escorre no peito cansado a água cristalina Dentro de mim jorra a ansiedade
Que habita dentro de uma gota do sorriso ao encontro da primeira vez
Respiro o cheiro da pele da vida Como um lírio que repousa adormecido De um longo sono Dentro do sonho revivo o cheiro da vida Acordo com o cheiro de sonho Na pele do sono
Ainda me lembro dos sonhos Lembranças de estar onde nunca fui Saudades do que não aconteceu Acontecimentos que não foram vividos
Certeza que não volta mais Morrer para nascer novamente reviver O voo da gaivota sobre o arco-íris
Sentir o perfume de gardênia E deixar misturar com o aroma das plumas Do ar É triste perder o que não teve Chorar o que não viveu
No coração de mulher Bate a canção da sinfonia da saudade Vibra com emoção como nota da primeira Canção
Em tom suave Declamo em voz de anjo Em canção o canto triste em oração Declaro na emoção Na batida do coração com ausência Em sabor de mel sem fronteira
Quero voar outros mares Sem pressa de chegar Abri minha visão para derrubar barreira Sem medo de acordar Ouvir seus passos mansos no acorde da melodia De ser mulher
Saudade entrou Encontrou a desilusão Permaneceu no destino a punir Com punhal a cortar a intimidade da luz Em dia de sol vem o encontro da suave memória da canção Do verbo amar
Contemplei nos Alpes da ilusão Esperei em sonhos o retorno e chorei Sem querer voltar Busquei na memória o passado que não existiu Esperei o que não tinha As lágrimas cairão na face cansada A esperança morreu Na sepultura do desencanto permaneceu o sensato Na desilusão que permaneceu sem destino
Meu caminhar é repleto em flor Seu perfume exala odor Deixado o belo surgir em pedras No nascer do sol Deixo as pegadas cravadas em sonhos No futuro que espero no presente Em momento de reflexão recebo com gratidão A passagem da miragem do caminho Em torno da orla do tempo regresso na anciã Da primeira vez Rejuvenescida pelo amor respiro toda ternura Doada do beijo adormecido
Reencontro nas lembranças em retrospectiva do ontem Em delicadeza límpida no momento de pura vibração Levito em pensamento na fotoplastia da alma
O amor a Deus prepara em mim a voz do Pai Entre desencontro no mundo entrego em tuas mãos Sagrada de paz No coração do mundo encontra entre o elo do céu azul Na natureza vou buscar a mensagem do pai Encontro em mim paz do meu eu em oração Canto na voz dos anjos Entro em júbilo a meditar Com tempo permanece em mim a brisa mansa das Mãos guiadas pelo caminho da consciência de Deus
Sobrevivi, acordei, renasci Trago a paz comigo no encontro da tarde Com anoitecer Sonhar... é preciso procurar entre canção e poesia Decifrar o encanto do astro lunar
Encostei nas sombras de meus pensamentos Em teus sonhos de menino moleque
No sorriso e gargalhada de sua alegria constante A pureza de tua alma alva e límpida do amor Quero bailar contigo nas ondas do vento Sentir o toque suave da brisa do amanhã
Ver o nascer do sol Entre os montes de solidão Correr contra o tempo Fazer chorar a alma no êxtase entre poesia No som da canção
Os dias foram contados As horas marcavam o encontro a cada segundo Do respirar do amor Se lançava sem medo de ser feliz
Sobreviverei às tempestades Olharei para o céu de minha alma Contarei cada estrela e cantarei louvor a ela Que o brilho de cada uma será o amor em forma de luz
Declaro meu amor no infinito Registro em folhas brancas do ontem que será Para sempre único
Declaro no claro da manhã Em branca e alva adocicada de seu mel Dos beijos transformados nas saudades em noite de luar
Relembro com ternura o sonho do passado Trago na mente ideias que plantei
Árvore que deu fruto Enfraquecido do vento com o sopro do destino Voou contra o tempo
Sem forças para renascer Enlouquecidos pelas sombras do amanhã Tentaste replantar por várias vezes
O passado não brotou O sonho não levou ficou com saudade no Coração do mortal que a vida não levou
Com os olhos gemido de lágrimas doridas Parti em regresso com apego à luz Busco a vida a navegar no horizonte Quero entender a natureza Falo à terra com suprema ânsia do âmago Em dor
Guardo no peito a luz do regresso Na direção do horizonte eterno
No gemido de lágrimas navego meus olhos Doloridos em direção ao infinito
Busco Deus no íntimo em apego a alma Em delírio ao paraíso
O acaso do descaso tem o cheiro sem sabor Vem o vento e traz consigo o destino A razão e a dor O tempo passa os dias voam Vem a gaivota a voar sem rumo no prumo do vento
Canta o tempo Assobia o vento Penetra no ouvido da terra virgem Cai a tarde vem repousar o cheiro do mar
Relembro a pintura de sua imagem estonteante Traz com sorriso de alma suave No primeiro dia tranquilo das marés Nasceu o suspiro unindo a esperança Recordando as noites nas réplicas das saudades
Não sou eu nas entrelinhas do papel Mas sou eu no papel a recordar Junto com o espírito envolto no véu em luz
A relembrar o doce que não provei O amargo que não senti Degusto em vida o sabor das lembranças
Agradeço com fluídos e vibração ao Trabalho em evolução da alma
* * *
Eu queria poder toca-lo;
Eu queria poder sentir a respiração dele enquanto o abraçava;
Eu queria que ele sentisse o meu beijo, a minha energia, o meu coração...
Mas ele não existe no meu mundo;
Ele não existe.
Me toca.
Dedilha em meu corpo sua mais linda canção..
Aquela que fala de amor.
Entre em sintonia..
Eu e você na mais doce melodia.
Sobre a arte
Descompromisso com o tangível simplesmente, que toca no sentido reflexivo da abordagem, atrai pela curiosidade e conclui no fazer ver o que não vê qualquer um. Arte é a expressão interior do mundo exterior na maioria dos casos, quando feito por um artista e não por um comerciante de objetos.
Depois de tanto tempo o telefone toca,uma mensagem,dizendo apenas: Saudades.Mas perai,saudades de que?de me ter nos teus pés? de pisar em mim? ou dos dois? Fiz o que qualquer pessoa normal faria,exclui sem sequer responder.Já tinha perdido tempo demais com ele,não iria perder mais segundos digitando que " Agora é tarde",afinal qualquer pessoa com o mínimo de inteligência ia sacar,que meu desprezo já significava que já era,de fato tarde demais.
Ver-te.
Desculpa sonho meu, mas já nem posso ver-te,
já não posso toca-lo, senti-lo ou ama-lo. Ver-te
é como caminhar na praia e não poder mergulhar
em suas águas, é ouvir a voz do vento e não sentir
teu frescor. Ver-te é como tocar a rosa e sentir
seu espinho a sangrar meus dedos. A ferir a alma
no impace do desejo. Mas o que sangra é o meu
peito que em meio ao deserto de ilusões ao longe
ver-te no infinito do desejo alheio, ver-te partir
sem medo. Meus olhos já não o alcança, nem o faz
voltar com meu canto e assim percebo que não
mais encanto esse ser. Pra onde foi sonho meu?
Viajou longe pra nunca mais voltar ao conto de
meu desejo.