Se Toca eu te Amo

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⁠Dia de sol, dia de chuva. As noites são frias, mas ninguém escuta. Toca o sino, toca sem cessar. Até quando serão zumbis do mundo? Filhos, vocês precisam acordar.

⁠Nós somos modificados
pelo que nos toca
o corpo,a alma
ou o coração.

⁠Se não excita aos olhos
quando vê. Se não arrepia
a pele quando toca.
Se a imaginação não flui desordenada como um rio, quando está próximo, então, provavelmente, é algo fadado
ao esquecimento.

Na melodia da sua vida, Deus inspira, mas quem toca o instrumento é você, e os aplausos depende da sua performance...

⁠" Se a área do *relevo* for erógena, as características daquele que as toca, não interessam. "

Te fiz música, te cantei...dancei no ritmo dos teus olhos. Você, é a canção que mais me toca.

Eu não sou versos da tua canção
Nem letras da tua música,
Não sou quem te toca
Mas sou quem te ama.

Quando o vento me toca
Sinto sopros de cheiros
Toque como ondas
Abraçando o mar,
Sinto flores
Beijo na pele
Vejo estrelas
Lua,
Ouço pássaros
Versos,
Poesias,
Encontro
Teus olhos
Perdidos...
Em mim.

Tudo é loucura:
a tarde que te trás
as flores,
os versos que canto
poesias,
músicas que me tocam.
Tudo é loucura:
a espera sem fim
a partida sem hora,
a saudade que marca
lembranças,
sorrisos escondidos
desejos,
vontades ocultas
sonhos,
levados na areia
palavras,
escritas em versos.
Tudo é loucura:
amar
querer
viver,
Loucuras...

Porque em mim toca como flauta
Canta como pássaros
Vive feito flor
Porque em mim voa em folhas
Viaja em sonhos
Me abraça !
Porque em mim passeia nos olhos
Flutua na alma
Amo só e sozinha
Porque amar me basta.
Me beija em canções, palavras...
Em mim dança como borboletas
Naufraga em ondas de rios e mar
Em mim nasce todos os dias
Adormece !
Como lua prateia minhas noites
Estrelas brilham, faz festa.
Rodopia nas minhas lembranças
Vive na minha saudade.
É puro e belo
Homem, garoto, criança.

Meu mundo gira em flautas, toca em músicas...dança em rosas, cores ! Sou um vendaval de risos; gargalhadas ! Não se assustem com minha loucura: é apenas o meu jeito diferente !

Pseudo-cura...

A campainha da porta toca insistemente por três vezes. Logo depois, silêncio. Silêncio e um salto alto a ecoar pelo corredor com passos inquietos do outro lado. Ele conhecia aquele andar. Ele conhecia aquele toque de campainha. Ele podia sentir a respiração de quem batia à sua porta àquela hora da noite. E, mais uma vez, antes que seu coração acalmasse, um filme completo passou por sua cabeça, fazendo com que por alguns instantes, pensasse em fingir que não estava ali.


Outra vez a campainha toca. Mais três toques desesperados. Ele ainda hesita em abrir. Sente um frio no estômago, um mal súbito. As mãos suam, tremem, entrelaçam e se desentrelaçam, e ele ainda hesita em abrir a porta. Pensa mais um pouco, dá alguns passos em direção à entrada do apartamento, mas outra vez, recua. Ele não estava preparado para aquele encontro. Era melhor ficar quieto. Era melhor cumprir a promessa de que não mais lhe abriria a porta.

- Por favor, eu sei que você está aí...


Ele não resiste.

E lá estava ela, toda linda, com os mesmos olhos vermelhos de sempre. Frágil, carente, magoada, decidida, arrependida, perdida.

Ele sabia exatamente o que aconteceria poucas horas depois, mas, mesmo assim, a abraçou como se aquele momento fosse o único. Como se nada mais existisse além daquele corpo que implorava carinho, apoio, ternura. Quando a tinha nos braços, não importava o depois. Quando a tinha nos braços, o mundo não existia lá fora. E era exatamente ali que ele passaria toda a vida, se ela quisesse.

Estava frio. Ele oferece um chá.

- De camomila...Ela balbucia. Precisava se acalmar...


Ele prepara o chá, coloca na mesma xícara de sempre, e a serve, admirando como ela continuava linda mesmo estando tão brava. E, assim, enquanto o mundo continuasse a não existir lá fora, ele cuidaria dela, exatamente como todas as outras vezes em que ela batera à sua porta, sempre decidida a não mais se sujeitar àquele amor que a aprisionava, que a sufocava, que a machucava tanto.


O telefone toca. No visor, ele sabe muito bem quem é.

Desespera.

Ela atende, chora, briga, diz palavrões, acalma, ouve, entende, sorri de leve, pede desculpas, diz que ama, que ainda quer, que é o homem da vida dela, que volta, claro que volta, que voltaria sempre...

Desconsolado, ele se senta no sofá. Ela se posiciona ao lado dele, e sem entender o quanto seu coração está cortado, toma-lhe as mãos, beija carinhosamente, agradece pelo apoio, e com um brilho nos olhos, o brilho de quem vai voltar para seu amor, se isenta de qualquer culpa por fazê-lo sofrer mais uma vez.

- Ninguém manda no coração. Se eu pudesse, escolheria me apaixonar por você...


O mesmo filme se repete. Ela vai embora. Ele não a leva à porta. Apenas ouve o som de seu salto alto a ecoar pelo corredor agora com direção certa e definida.

E ele fica ali, a esperar a próxima noite em que ela o procuraria, decidida a não mais se sujeitar àquele amor que o machucava tanto.


A campainha da porta toca insistemente por três vezes. Logo depois, silêncio. Silêncio e um salto alto a ecoar pelo corredor com passos inquietos do outro lado. Ele conhecia aquele andar. Ele conhecia aquele toque de campainha. Ele podia sentir a respiração de quem batia à sua porta àquela hora da noite.

Outra vez o mesmo martírio. Outra vez sentiria a dor e a alegria de tê-la nos braços, de fazê-la dormir, e depois vê-la partir com o olhar apaixonado de sempre, apaixonado por alguém que não era ele.


Ele abre a porta.

Ela não está mais com os costumeiros e lindos olhos vermelhos. Um sorriso largo lhe enfeita o rosto. Na face, a avidez de quem tem uma ótima notícia a contar. No chão, uma mala, ao lado de suas pernas tão bem torneadas.

O coração lhe salta à boca. Seus olhos não acreditam no que vêem. Será que era mesmo isso que estava acontecendo? Será que ela finalmente percebera o quanto ele a amava? Ele, que sempre esteve à sua disposição, que cuidava de suas feridas, que a aceitava incondicionalmente, que se machucava com suas indecisões, mas sempre a acolhia, que várias vezes abrira mão do próprio orgulho, que tantas outras fora criticado, apontado, desrespeitado. Será que agora seria para sempre?

E ela continuava ali, agora com o olhar verdadeiramente apaixonado, brilhante, faiscante! Não estava mais carente. Parecia firme como uma rocha. Não trazia mais o ar arrependido e distante de outrora.

Apressado por um novo desfecho, ele segura a mala nas mãos. Carinhosa, ela sobrepõe as suas às dele. Mas fica inerte à porta do apartamento.


Um a um, ele retira os dedos da mala. Uma lágrima lhe desce dos olhos há pouco tão ávidos por viver de verdade aquele romance. Ele não consegue entender. Dessa vez, não sabe o que está por vir. No fundo, preferia os poucos momentos juntos à incerteza daqueles intermináveis segundos.

Ela continua estática.


- Por que não eu? – enfim, ele conseguiu sussurrar.

- Porque eu encontrei alguém que não me ama mais que a si próprio – respondeu ela, isentando-se de qualquer culpa por fazê-lo sofrer para sempre.


No telefone, um novo nome a chama. Ele sabia que ela não mais voltaria a procurá-lo no meio da noite, de olhos vermelhos, frágil, carente, perdida.

⁠O Toque Silencioso

A yoga entrou pedindo licença, com delicadeza,
um suspiro suave que toca a alma e a natureza.
Ela tem me guiado há anos, sem pressa,
todos os dias, ao tocar o tapete, uma lágrima se despeja.
É gratidão que transborda, silenciosa e profunda,
pois em cada movimento, a vida se refunda.
Com a leveza de uma dança, ela me ensina a ser,
a encontrar a paz, a quietude, a saber.
No tapete, sou inteira, sou sem fim,
mas é fora dele que a verdadeira prática começa em mim.
Ela me ensina a respirar, a viver, a olhar,
a ser fiel a mim mesma, a me escutar.
A yoga, como uma amiga silenciosa, se faz presença,
é amor e autoconhecimento, é pura essência.
Ela me guia, me molda, e me faz crescer,
para que, a cada dia, eu me descubra e floresça em meu ser.

O respirar da Natureza

No meu bosque tem um ipê gigante que toca no céu
e quando ele fica feliz se veste de flores roxa
No meu bosque canta o galo e galinha, e pinto pia
No meu bosque tem pardais, rola, pombo, maritaca,
sabiá, coruja, joão de barro , gavião,
tem ave rara,
são muitas que eu contemplo no meu dia dia
essa sinfonia que habita na minha floresta de tons esverdeado,
com cheiro de mato e de vida
onde os casulos sofrem metamorfose
No meu bosque DEUS se revela o tempo todo...
no meu bosque a liberdade das aves, o colorido das borboletas e
o aroma da seiva é sangue de DEUS que brota o tempo todo...

Quando teu sorriso toca minha alma, a felicidade deixa de ser um sentimento e passa a ser um sentido.

Carinho quando especial é aquele que toca não só o coração mas também a alma das pessoas!

A voz levemente rouca denuncia teu desejo, eriça meu coração, excita meus sentidos. Toca-me devagarinho como se asa tivesse na pontinha dos dedos, soerguendo cada pêlo da alva pele, que se torna toda leveza no enlevo desse instante.

Nesse mundo de imperfeições, tudo se faz perfeito, quando a doçura de um olhar amigo toca nosso mundo com respeito.

Deus é como o vento que tudo toca; mas poucos têm a capacidade de o sentir.

O amor é livre e divino: o amor toca as sendas dos Céus! O amor sublime é tão lindo, porque procede de Deus.