Se sou Metida porque Fala Comigo
"Às vezes, fala-se do amor como se fosse um impulso para a satisfação própria, ou um simples recurso para completarmos em moldes egoístas a nossa personalidade. E não é assim: amor verdadeiro é sair de si mesmo, entregar-se. O amor traz consigo a alegria, mas é uma alegria com as raízes em forma de cruz. Enquanto estivermos na terra e não tivermos chegado à plenitude da vida futura, não pode haver amor verdadeiro sem a experiência do sacrifício, da dor. Uma dor que se saboreia, que é amável, que é fonte de íntima alegria, mas que é dor real, porque supõe vencer o egoísmo e tomar o amor como regra de todas e cada uma de nossas ações."
Retrato e Alma: O Olhar que Fala
No retrato, mais do que rostos, o que se busca é a alma. Um olhar, quando capturado com verdade, pode dizer mais que mil palavras — pode contar histórias, revelar silêncios, expor fragilidades e, ao mesmo tempo, guardar mistérios.
A fotografia de retrato não se limita à superfície. Ela atravessa a pele e chega ao invisível. É a tentativa de traduzir em imagem o que não pode ser tocado: a essência.
Por isso, diante da câmera, não basta posar. É preciso se permitir ser visto — mesmo que em partes, mesmo que nas frestas de um olhar distraído ou numa expressão que escapa sem querer.
O retrato verdadeiro não é apenas sobre quem é fotografado, mas também sobre quem fotografa. É o encontro entre dois mundos: o da lente que busca e o da alma que, por um instante, se deixa revelar.
Um olhar pode ser espelho, pode ser janela, pode ser abismo. No retrato, ele é tudo isso ao mesmo tempo.
Espontaneidade: A Alma da Imagem
Autoral: Jorgeane Borges
A vida gosta de sutilezas e fala nas entrelinhas. As respostas que buscamos podem estar diante de nossos olhos e não percebemos, ocupados que estamos com nossos egos, dores, buscas, anseios, decepções. Enquanto choramos no chão do banheiro por um amor perdido, alguém pode estar nos identificando em meio à multidão.
Não sei se existe destino ou é a ocasião que nos presenteia de vez em quando. Mas a vida tem dessas coisas, espera estarmos maduros, calejados e sofridos o bastante para reconhecermos o amor...
“Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão…
Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz.
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e sons,
Tem certas coisas que eu não sei dizer…”
O critério infalível para identificar um idiota é que ele fala da espécie humana com ares de superior desprezo olímpico.
Só confie numa testemunha quando ela fala de questões em que não se acham envolvidos nem o seu interesse próprio, nem as suas paixões, nem os seus preconceitos, nem o amor pelo maravilhoso.
“Só fala de amor em pensamento, que tal falar com palavras? Reclama que não é correspondido, mas ninguém sabe dos seus sentimentos.”
Todo mundo fala sobre a paz, mas ninguém educa para a paz. Pessoas são treinadas para a competição, e a competição é o começo de uma guerra.
Você fala mal de mim, diz que eu sou feia, mas tenta imitar o meu cabelo, diz que sou chata, mas quer falar como eu falo, diz que sou invejosa, mas eu sou do tipo que invejo quem é superior a mim não quem é inferior a mim, diz que sou ignorante, mas comete os mesmos erros que eu e ate outros piores, diz que sou irritante, mas você adora como irrito os outros, diz que sou nojenta só porque não te dou moral, diz ate que sou insignificante pra sua vida, mas se importa com o que eu faço, o que eu digo, o que eu uso, como eu ajo, mas eu não ligo, porque se você perde o seu tempo falando mal de mim, é porque há algum tipo de sentimento... seja bom ou ruim.
Diz que sou insignificante, mas se importa com a minha insignificância.
E tem mais, eu sei o que sou e sei que você pagaria muito pra estar onde estou, mas é uma pena que sou como sou porque nasci assim, não porque imitei o que vi.
Uma pessoa enfurecida de raiva fala para outra: eu te odeio! Você é muito medíocre, autoritário, prepotente e arrogante! E, em tom de superioridade, pergunta: você realmente acha que sou como você? A outra pessoa, ouve tudo em silêncio, enquanto é atacada e, com uma expressão serena, vira um velho espelho para frente do seu opressor e pergunta: você é igual a mim? Não sei... você acha que é? Só você poderá responder esta pergunta! Moral da história: geralmente aqueles defeitos que nos incomodam e julgamos tão veementemente nos outros, estão escondidos em nós mesmos, apenas ainda não os identificamos...
"Se alguém que te ama, fala isso a você, ela quer escutar de volta e se você não a ama, não lhe engane, fale a verdade para que ela também possa amar outro alguém."
