Se me Amas de Verdade
A mentira tem uma linguagem mais interessante faz largo uso do eufemismo para atrair simpatia, ao passo que a verdade é dura fria e direta , mas é a verdade.
Sempre a verdade, a sinceridade, a vontade de acertar, recomeçar; tudo de bom acontecerá, basta, apenas, um gesto, para tudo se transformar...
VERDADES INQUESTIONÁVEIS: todos se alimentam de alguma colheita; muitos colhem o que os outros plantaram; poucos se alimentam daquilo que plantaram...
A vida é linda, complicada e nunca ocorre como o planejado. E a verdade é que não tenho ideia do que o futuro guarda pra mim. Mas eu sei que amor de verdade é escolher a pessoa a vida toda… todo dia. Começo, meio e fim.
Mentira vs Verdade
Palavra curta que causa grande estrago na vida de quem é enganado, como o próprio nome diz mente + irá, junção do poder de pensar e arquitetar juntamente com o ódio, será que devemos realmente utilizar?
As pessoas preferem serem levadas pelo mais fácil e enganar quem está ao lado, que viver com a verdade, pois a verdade nos obriga a enxergar os pontos que precisamos mudar, enxergar o certo e fazê-lo é uma dádiva para poucos.
Junção do ato de visualizar (ver) com o comportamento bondade (ser bom) forma a grandiosa palavra Verdade.
A verdade e a mentira são apenas ilusões criadas pelo homem com o objetivo de fazer o seu próprio criador ser iludido.
As pessoas costumam sujeitar sua verdade aos outros, quando na realidade nem elas seguem sua própria verdade.
Muito melhor uma amizade que aponta suas falhas, visando seus acertos, do que uma que corrobora com seus erros.
Às vezes a verdade precisa ser sacrificada para impedir a propagação da dor para aqueles que você ama.
O amor de verdade.
E na ausência a permanência da existência.
A distância direta de uma certeza incerta.
Atitudes esperadas, e o colapso no caos do tempo.
Frases insensatas, sentimentos confusos…
Ansiedade eminente de falar, sem o cuidado coerente de ouvir.
O texto não compreendido.
Na mensagem o pedido de um socorro não verbalizado, mensagem enviada, não enviada, a mensagem lida, ignorada e apagada.
Perguntas sem respostas, respostas sem coesão.
O ego que teima, sem o discernimento da razão
Querer estar certo no calor de uma acusação.
O grito de um silêncio, no barulho de um coração
O livro da vida ali aberto, sem o último capítulo.
De que adianta uma aliança sem sentido?
O afeto a anos ali, aguardado e mal resolvido?
Expectativas depositadas na inconstância de quem por tanto querer não definiu e não soube se resolver.
O adeus sem despedida de um amor tão esperado, a inquietude de uma saudade do belo, o mais puro genuíno e raro,
No vazio de uma escuridão, a voz: “ Seja bem vindo ao poço invisível da tortura da depressão”
Cicatrizes marcadas com,e sem explicação.
Traços, rabiscados de uma memória falha.
A dor latente de um pedido…arrependido…
O som imperfeito de música.
“Best of you” … a história do seu melhor amor o medo do desconhecido, ou forte demais para se perder?
O eco do passado permanecendo e tentando apagar o presente que nem sequer foi vivido.
No cálculo da realidade.
Não existe 80% de responsabilidade.
Porque no julgamento
Não há juiz que compreenda.
A dor pertence a aquele que sente.
O blecaute de um sonho interrompido
10…(20)…30…40…anos de um abismo, 20% sem fundamento?
No amor a matemática é simples.
A regra é básica, a conta sempre será exata!
Porque metades não se completam
São dois inteiros se somando e definindo.
Mas quando muito se questiona
O que era soma se fraciona
Dividido nas dúvidas o amor então se subtrai, deveríamos procurar na equação a explicação? Aquela que foi criada para ajudar as pessoas a encontrarem soluções para problemas nos quais um número não é conhecido? Não adianta porque quando se começa a duvidar do amor já não é mais amar.
E acontece neste momento a maior traição
Quando você trai a si mesmo com questionamentos de uma mente que perturba.
E um dia chega!
“ Enfim só “?
1 mais 1 e o resultado foi zero.
Noites e dias de um o sono que não existe.
São vários comprimidos que induzem ao
sonho acordado e dilacerado.
Fracasso de conversas não concluídas.
Emoções explosivas, comportamento implícito.
O presente sem um laço, nem mais o abraço
O futuro se encerra, no fim do que não começou, o som da música mais perfeita que não mais tocou.
Assim se finda o pranto daquele(a) que um dia esperou, na tela da vida, alguém que te amou.
Fomos, somos ou seremos felizes?
Não! Porque de quem decide, o que se espera não terá o que esperar.
Acorde! Pare de tanto questionar… aqui somos instantes onde o tempo ira findar.
O amor não é escolha, mas a decisão de querer amar.
Palavras, sinais e declarações incompreendidas.
O colo que um dia foi o abrigo, hoje a mala na porta seguindo seu caminho.
As lágrimas que se secam de tanto chorar.
Na face de uma lembrança impossível de apagar.
Você foi vida, o sorriso a tristeza e a despedida.
E a lua de mel o que aconteceu?
Viagens e a rota de um voo que no aeroporto se perdeu.
O Sol de um Monte Verde, a alegria esteve ali mas e depois! Se até a Lua que eu te dei você esqueceu.
No céu a Estrela mais forte, que por anos você a buscou e ela apareceu, mas lá na sacada no exato dia, virou o ano e ela esteve ali do seu lado e você nem sequer percebeu.
E assim foi a vida do casamento que nunca existiu, no véu da ilusão que enfim se partiu.
O paraíso, desapareceu.
No enigma do tempo, a sincronicidade ruiu.
Estranho mas, são duas almas que conseguiram se encontrar, reencontrar e se perderam, no labirinto das sombras onde os fantasmas de um pesadelo sem nexo, foi mais forte que a real realidade.
Na confusão de querer ouvir Deus, se desviou do caminho e acabou se perdendo em vozes que não disseram a frase: “ Você chegou ao seu destino” aquele que lhes trariam paz, sabedoria e amor.
E a intenção? Não sei!
Seria este o pulo do gato? Talvez!
Porque existe uma única maneira de despertar a consciência, e ela é através da experiência, na consistência de não desistir, de lutar e não se entregar, e aprender que não se encontra o amor se você primeiramente não aprendeu a amar.
Porque amar está na coragem, na ousadia de saber exatamente onde se quer chegar, e não na entrega de um anel e no arrependimento que sentiu.
Então quem perde é aquele que tem medo, e ainda pensa em não tê-lo.
Este foi o processo, a maturação de não fazer algo por insegurança, porque o amor não é propriedade, ele é a serenidade, a evolução de ambos na espiritualidade, numa mão única, o amor e o carinho pela manhã, a tempestade durante o dia e a paixão nas madrugadas, o encontro na cozinha, o tropeção na escada, nas taça de vinho, nas risadas, na dança na sacada, o amor é zelo, os detalhes de bilhetes, a toalha perfumada no banheiro, o aroma no travesseiro, o prato inteiro de brigadeiro, no desatino da preocupação de uma dor lombar, na alegria do café a se preparar, na loucura de contar as sístole diástoles no tato, na parede o porta retrato, é a união das famílias, nos encontros a alegria, o cuidado nos gestos, acredite o amor se faz nos detalhes, por tudo que não deixamos o amor sem a paz, com as experiências a gratidão, nas turbulências a certeza de não partir, e na grandeza de saber perdoar aquele conseguiu te ferir.
Olhe, observe, e reflita…
Estaria no futuro ali bem na sua frente a porta do enigma no apartamento trancado, num guarda roupa fechado com algo guardado, duramente abandonado, o passado não acabado e a única chave está em tuas mãos para abri-lo e dar de cara com o presente e viver o amor mais nobre de alguém que um dia foi amado, em sua integridade e sem precedentes.
Então vem cá e tente descrever este amor?
Impossível, inexplicável, intangível e imensurável, mas mesmo sem estar ele estará contigo por todos os cantos, no infinito do imaginário de seus anseios, no desequilíbrio dos teus pensamentos, porque o amor é atemporal e você aprenderá que passe o tempo que passar, contigo ele sempre estará, agora e para todo o sempre…
Amém
Re Pinheiro
O Homem Vitruviano ou Homem de Vitrúvio é um desenho de Leonardo da Vinci (1452-1519) que foi produzido em 1490 a partir das proporções ideais. Arquitetado por meio dos conceitos expostos na obra “De Architectura” do arquiteto romano Marcus Vitruvius Pollio, a ilustração representa o ideal de beleza, harmonia e equilíbrio nas proporções mas alguns teóricos gnósticos afirmam que seja uma preposição oculta sobre o mistério histórico, sobre a crucificação, meio de tortura romana que por falta de registros historicamente até hoje pouco se sabe.