Se eu Morresse
Se eu morresse manha, letra de música, mas com muito sentido.
Se eu morresse amanha, saberia que não morri satisfeita comigo mesma.
Eu tinha um sonho, sempre explicado a todos que me rodeiam.
Mas meu sonho foi sobrepujado por um sonho alheio que ajudei a realizar.
Me curvei, me conformei, mas não era o meu sonho e sim, de uma pessoa que não respeitou o meu.
Se eu morresse amanha, me sentiria insatisfeita, pq ele, nunca foi levado em consideração. Sofri, chorei, expliquei, justifiquei, passei por doenças graves e, novamente esperei que acordassem. Não aconteceu.
Portanto amigos, creiam, os sonhos são somente seus, nunca inclua uma terceira pessoa. Aja e reaja e consiga sozinha, pq se depender do outro, nunca irá se realizar.
Você tem de saber responder a essa pergunta: se você morresse agora, como se sentiria a respeito da sua vida?
(Tyler Durden)
Mas os animais não falam quimera, e se as pessoas morresse e vivessem em outro lugar, isso também seria muito interessante quimera.
Menos um IDIOTA no mundo não faria diferença nenhuma.
Seria como se morresse um inseto no meio de uma população de 1 quintilhão desses.
Só seria sentido, se o mundo estivesse em equilíbrio, pois o seu estoque é ilimitado.
Só queria um dia,
Que eu não morresse de saudade,
Que meu copo sempre cheio não transbordasse,
Eu só queria ter freio nesse coração de bicicleta na ladeira,
Onde o chinelo tá só o resto,
De tanto que já carcomeu,
Não desiste, se arrasta,
Quase sem borracha com o resto que sobrou no asfalto.
**Se Eu Morresse Hoje**
Se eu morresse hoje, quem sentiria?
Minha mãe, com lágrimas que rasgam o tempo,
meus filhos, crescendo sem o calor das minhas mãos,
minha mulher, habitando noites longas e vazias,
dois ou três amigos, mais lentos no amanhecer da saudade.
E o mundo?
Seguiria, indiferente, como após a queda de uma folha.
Mas eu?
Eu sofreria o peso do inacabado:
poemas interrompidos, abraços que não dei,
a linha invisível que une início e fim,
cortada abruptamente.
Morrer hoje seria mais que ausência.
Seria um adeus ao que não vivi,
um vazio gritante do que não foi entregue.
E talvez, no último suspiro,
eu compreendesse que viver
é um texto sem fim,
escrito no escuro do tempo.
Se eu morresse hoje
Se eu morresse hoje,
quem sentiria?
Quantas almas em desalinho
carregariam meu nome no peito,
como um grito surdo,
uma ausência que não se explica?
Minha mãe choraria,
seus olhos rasgando o véu do tempo,
e em sua dor caberia
não só o filho,
mas os ecos de todas as suas perdas.
Minhas mãos deixariam de segurar
os pequenos dedos dos meus filhos,
que talvez crescessem perguntando
como se vive com o buraco no abraço do pai.
Se eu morresse hoje,
minha mulher carregaria o peso
de um vazio que o amor não preenche,
e as noites seriam mais longas,
não por falta de sono,
mas pela ausência de risos,
pelos silêncios maiores que o quarto.
Dois ou três amigos,
aqueles que chamam pelo meu nome
com um afeto que só eles sabem pronunciar,
levantar-se-iam mais devagar no dia seguinte,
com o peso de uma saudade
que não cabe no copo ou na música.
E o mundo?
O mundo seguiria intacto,
como segue após a queda de uma folha,
após o último canto de um pássaro na mata.
O mundo não saberia que perdi,
nem que vivi,
porque a dor de uma ausência
só ecoa nos corações que a carregam.
Mas, e eu?
Se eu morresse hoje,
quem seguraria minha própria dor?
A dor de saber que deixei frases inacabadas,
poemas interrompidos,
canções sem acordes finais.
O projeto de uma vida,
essa frase tortuosa e infinita,
sem ponto final,
mas com uma interrupção brusca.
Se eu morresse hoje,
seria um adeus aos livros que não li,
às manhãs que não vi nascer,
aos ventos que não senti na pele.
Seria um adeus ao riso do meu filho,
ao jeito que minha mãe fala meu nome,
à canção favorita da minha mulher,
ao brilho dos olhos de um amigo
quando se lembra de algo bom.
E seria um adeus a mim mesmo,
a esse sonho confuso de ser,
de entender o que nunca se explica,
de existir entre tantas quedas,
tantas fugas,
tantas tentativas de encontrar
a linha que une o começo ao fim.
Se eu morresse hoje,
não seria só morte;
seria o vazio do que não foi dito,
do que não foi sentido,
do que não foi entregue.
E, na última respiração,
talvez eu entendesse:
viver é sempre escrever,
mesmo sem saber o final.
Estas questões sãoperturbadoras: ese eu morresse agora pra onde iria? Será que existe o inferno e a Terra é o céu? Será que minha história se encerra neste mundo e eu apenas devo aproveitar? E se está vida for um sonho e a realidade for muito pior, então muitos estariam sendo enganados e guiados para o abismo.
Bom seria se, quando a utopia morresse a gente não estivesse presente para ter que fazer o velório.
Se você morresse, e pudesse voltar por um dia, será mesmo que você não iria querer morrer de amar, e zoar muito?