Se está sob Grilhões Quaisquer

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O caminho dos preguiçosos é cheio de obstáculos, ao passo que o do diligente não tem quaisquer embaraços.

Os prazeres intelectuais são de uma qualidade mais elevada do que quaisquer outros.

E porquê punir o culpado quando não resulta quaisquer vantagem do seu castigo?

A melhor ajuda para a mente é romper com os grilhões que iludem o coração.

Uns Versos Quaisquer

Vive um momento com saudade dele
Já ao vivê-lo . . .
Barcas vazias, sempre nos impele
Como a um solto cabelo
Um vento para longe, e não sabemos,
Ao viver, que sentimos ou queremos . . .

Demo-nos pois a consciência disto
Como de um lago
Posto em paisagens de torpor mortiço
Sob um céu ermo e vago,
E que nossa consciência de nós seja
Uma cousa que nada já deseja . . .

Assim idênticos à hora toda
Em seu pleno sabor,
Nossa vida será nossa anteboda:
Não nós, mas uma cor,
Um perfume, um meneio de arvoredo,
E a morte não virá nem tarde ou cedo . . .

Porque o que importa é que já nada importe . . .
Nada nos vale
Que se debruce sobre nós a Sorte,
Ou, tênue e longe, cale
Seus gestos . . .
Tudo é o mesmo . . .
Eis o momento . . .
Sejamo-lo . . .
Pra quê o pensamento?

Os acontecimentos políticos humilham e desabonam mais a sabedoria humana que quaisquer outros eventos deste mundo.

Sobre as emoções tenho curiosidade. Sobre os fatos, quaisquer que venham a ser, não tenho curiosidade alguma.

Alguns não conseguem se libertar dos seus próprios grilhões, mas conseguem libertar os amigos.

Não, não deixes teu pescoço aos grilhões da sorte. Mas deixa tua mente destemida cavalgar triunfante sobre todos os azares.

"Quaisquer que sejam as condições que eu tenha que enfrentar, sei que elas representam o próximo degrau na minha evolução. Aceitarei de bom grado todos os desafios, porque sei que dentro de mim estão a inteligência para compreender, o amor para aceitar e o poder para superar"

Sou fadado a, mesmo enquanto caminho na companhia de dois homens quaisquer, aprender com eles. Imito as qualidades de um; os defeitos do outro, corrijo-os em mim mesmo.

Vivemos, agimos e reagimos uns com os outros, mas sempre e em quaisquer circunstâncias existimos a sós. (...) Abraçados, os amantes buscam desesperadamente fundir seus êxtases isolados numa única auto-transcendência; debalde. Cada espírito, em sua prisão corpórea, está condenado a viver e gozar em solidão.

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E eu que pensava que jamais me domaria por quaisquer olhos azuis.

Essas fotos, que a fenomelogia chamaria objetos "quaisquer", eram apenas analógicas, suscitando apena sua identidade, não sua verdade; mas a Fotografia do Jardim de Inverno, esta era bem essecial, ela realizava para mim, utopicamente, a ciência impossível do ser único.

Liberte-se

Liberte-se das amarras, das algemas, dos grilhões que a sociedade construiu.
Liberte-se do preconceito, Liberte-se do racismo, do egocentrismo, Liberte-se da falsa modéstia, liberte-se do egoísmo, Da inveja e da truculência.
Prenda-se à vida.
Liberte sua vida, daqueles que somente reclamam,
Liberte-se daqueles que observam as verdade como se fossem únicas.
Liberte-se da mentira de que a vida é um mar de rosas.
Acredite que o amor é possível, de todas as formas, em todos os gêneros, veja a liberdade em tudo o que faz.
Livre-se do pudor, da vergonha busque a coragem, fé,crendice,
Liberte-se dos incrédulos, dos pessimistas, arranque de sua vida o ódio, o recalque, o “eu podia”, ao invés, faça.
Liberte-se do pensamento de não conseguir,
Arrume formas e tempos, mesmo que hoje, eles não existam.
Liberte-se de si mesmo, das coisas que acha que já sabe, esqueça-as.
Aprenda tudo de novo, visualize novas idéias, leia muito, mas pense em tudo o que leu, e se não achar conveniente nem comente, sob pena de criar uma animação em alguém que ainda busca uma idéia.
Doe coisas velhas, junte coisas velhas, as transforme em coisas novas, até que fiquem velhas. Viva, mas seja livre,
Seja no mundo e não para o mundo.
Faça-se, remodele-se, liberte-se.

Rompe teus grilhões! Laços que te atam
De ouro reluzente ou de metal ordinário,
Amor, ódio; bem, mal; e todas as demais dualidades.
Sabe: escravo é escravo acariciado ou açoitado, nunca liberto.
Pois algemas, embora de ouro, nem por isso
Menos forte são ao encadear.
Então fora com ela

Livre

Livre! Ser livre da matéria escrava,
arrancar os grilhões que nos flagelam
e livre penetrar nos Dons que selam
a alma e lhe emprestam toda a etérea lava.

Livre da humana, da terrestre bava
dos corações daninhos que regelam,
quando os nossos sentidos se rebelam
contra a Infâmia bifronte que deprava.

Livre! bem livre para andar mais puro,
mais junto à Natureza e mais seguro
do seu Amor, de todas as justiças.

Livre! para sentir a Natureza,
para gozar, na universal Grandeza,
Fecundas e arcangélicas preguiças.

Quaisquer que sejam as razões de Deus para escolher um homem, certamente não é por causa de nenhuma coisa boa neste homem!

O amor é como a água. Escorre, se infiltra, contorna, é transparente, límpido, quebra quaisquer barreiras e se mantém puro e cristalino.

O que Lacan chama de um sujeito petrificado pelo significante é um sujeito que não faz quaisquer perguntas. A definição mais simples de um sujeito petrificado é a daquele que não se questiona sobre si mesmo. Ele vive e age, mas não pensa sobre si.