Frases de Schopenhauer

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Os caprichos nascem da imposição da vontade sobre o conhecimento.

Uma filosofia cujas páginas não abranjam os extremos das lágrimas, choro e ranger de dentes e o fragor pavoroso do homícidio social recíproco e universal não é absolutamente uma filosofia.

Cada um fará sua própria história e esperará que esta seja capaz de trazer a verdade à luz.

Só se dedicará a um assunto com toda a seriedade alguém que esteja envolvido de modo imediato e que se ocupe dele com amor. É sempre de tais pessoas, e não dos assalariados, que vêm as grandes descobertas.

Toda criança é, de certo modo, um gênio. E todo gênio é, de certo modo, uma criança.

Age com retidão para com todos, mas não te fies facilmente deles. Desconfia das gesticulações e te comporta mais ou menos de acordo com o que se acha por trás delas.

A vontade é um cego robusto que carrega um aleijado que enxerga.

Em geral, festas e entretenimentos brilhantes e ruidosos trazem sempre no seu interior um vazio ou, melhor dizendo, uma dissonância falsa, mesmo porque contradizem de modo flagrante a miséria e a pobreza da nossa existência, e o contraste realça a verdade.

À medida em que envelhecemos, as divergências se vão tornando cada vez maiores. No final da vida, estamos completamente sós.

Se quisermos avaliar a situação de uma pessoa pela sua felicidade, deve-se perguntar não por aquilo que a diverte, mas pelo que a aflige.

Os gênios vivem apenas uma história de loucura.

Devemos abster-nos, na conversação, de observações críticas, mesmo que sejam as mais bem intencionadas, pois magoar as pessoas é fácil; difícil, se não impossível, é melhorá-las.

A verdade fica mais bonita nua, e a impressão que ela causa é mais profunda quanto mais simples for sua expressão.

Ah, como uma cabeça banal se parece com outra! Elas realmente foram todas moldadas na mesma forma!

“A mera esperteza basta para fazer um cético, mas não um filósofo”

A posse mata todo o encanto.

A sociabilidade é uma das inclinações mais perigosas e perversas, pois põe-nos em contacto com seres cuja maioria é moralmente ruim e intelectualmente obtusa ou invertida. O insociável é alguém que não precisa deles.

⁠A vida é um processo constante de morte.

Nossa razão se obscurece ao considerarmos que as inúmeras estrelas fixas, que brilham no céu, não têm outro fim senão o de iluminar mundos onde reinam o pranto, a dôr, e onde, no melhor dos casos, só vinga o aborrecimento; pelo menos a julgar pela amostra que conhecemos.

E, assim, como do ponto de vista físico, o andar não é mais do que uma queda sempre evitada, da mesma maneira a vida do corpo é a morte sempre suspensa, uma morte adiada, e a atividade do nosso espírito, um tédio sempre combatido…