Saudades Mulher
"Em dias como o de hoje,
quando sinto saudades de vinte e poucos anos atrás, é que me dou conta de que nada mudou
entre a menina que fui um dia
e a menina que hoje sou"
Saudades de quando as pessoas pareciam mais legais;
as amizades mais verdadeiras;
o amor mais prazeroso;
o segredo mais bem guardado;
a gratidão mais demonstrada; o respeito mais considerado;
o aperto de mão mais firme;
o abraço mais apertado;
o silêncio mais calado;
o público menos "privado";
o sorriso mais natural; a suavidade mais leve;
as brincadeiras mais inocentes;
o lazer mais divertido;
o papo mais variado;
as pessoas mais informadas;
a liberdade mais liberta;
a certeza menos questionável;
a confiança menos insegura,
Enfim...
Saudades de ver o mundo com os olhos ingênuos de criança e não conseguir enxergar toda maldade e mesquinhez disfarçada.
Crescer tem um preço:
ter que encarar o mundo com tudo que ele oferece de bom
e ruim.
E vence quem passa por essa vida sem perder a sanidade.
Sinto tanto tua falta, que as vezes dói. Sinto saudades das nossas conversas, brincadeiras, do seu sorriso e principalmente do teu olhar.
Nada do que fiz foi o bastante pra ti convencer que seu lugar é ao meu lado.
Tento lembrar que todos nós somos substituíveis e que você não é diferente. Mas meu coração não possui essa informação e só fica bem quando você está aqui.
Mas você é um bom professor e está me ensinando direitinho como lhe esquecer.
Como eu estou com saudades...
Do teu cheiro...
Do teu beijo...
De tuas palavras...
De tuas mordidas
Do seu jeito...
Do seu sabor...
Cada dia que passo sem sua presença...
Sou um presidiário cumprindo sentença
Sou um velho diário jogado na areia
esperando que você me leia
Tua boca e teu beijo são assim,
feito uma ausência infinita dentro de mim.
A distância aguça o valor de sua presença,
e a melancolia, realça a dor de sua ausência!!!
Não me venha com saudades...
É o sentimento de quem se apega ao físico e ao tátil... Quando não se tem mais o tangível, o "tocável", a gente sente saudade. Ingenuidade...
Eu não sinto saudade, pois me apego a histórias, ações e a fisionomias. E não tem como sentir saudade dessas coisas. Eu levo tudo isso comigo...
Pra sempre. Acomodo minha cabeça em qualquer travesseiro e fecho os olhos. O interior de minhas pálpebras me serve como tela para projetar tudo isso, sempre que eu sentir falta de algo...
Não sei o que se passa na cabeça de uma pessoa que diz estar com saudades, mas não quer dar fim a ela.
Sonho pelo retorno daqueles que perdemos. Sonho pelo fim da distância. Sonho em anestesiar saudades. Sonho em não precisar mais acordar.
Meias verdades, meias vontades, meias saudades. Viver pela metade é ilusão. Tire suas meias e ponha os pés no chão.
Tenho saudades
Saudades de minha infância sapeca, onde ninguém me aguentava;
Saudades do tempo da escolinha, que minha mãe ia me buscar e eu queria ficar mais;
Do tempo em que os adultos faziam trabalhos longe de mim, mas que eu sempre acabava descobrindo e queria fazer junto;
Saudades de minhas travessuras, aquelas inesquecíveis que quando lembro me mato de rir;
Saudades dos finais de semana que passava no sítio, na casa da vovó, das pessoas que cuidavam de mim para eu não aprontar, mas não adiantava.
Das tantas vezes que eu e minha prima brincávamos, brigávamos e aprontávamos muito.
Saudades do tempo que tudo era brincadeira;
Saudades do tempo em que com um pedaço de madeira tentava alcançar o céu;
Daquele tempo em que eu não precisava preocupar-me com nada;
Do tempo em que eu só aprontava na escola, que as professoras chamavam minha mãe na escola, do tempo em que elas não podiam me ver que se desesperavam;
Do tempo em que antes de dormir rezava pro “Anjinho da Guarda” me cuidar, do tempo em que eu tinha medo dos mortos e do escuro;
Saudades do tempo que minha mãe me proibia de assistir “Chaves”, que eu adorava assistir o “Pica-Pau”, melhor desenho que já existiu;
Saudades do tempo que eu queria ser médico, jornalista, advogado, padre...;
Saudades do tempo em que eu não precisava trabalhar e mesmo assim queria e que odiava ter que acordar cedo para ir pra aula;
Saudades do tempo em que as professoras corriam atrás de mim;
Do tempo em que tudo era fantasia;
Do tempo que me escondia para não me acharem;
Saudades do tempo que eu quebrava os canos d’água na casa da vovó;
Saudades...;
Saudades do tempo em que era feliz e não sabia;
Do tempo em que ser “Grande” é que era ser feliz;
Saudade do tempo em que tirava as rédeas do cavalo pra ele beber água e ele fugia de mim;
Saudade dos sábados que passava na casa da minha avó e meu avô me chamava pra almoçar, ou então quando saia de caminhão com o vovô e só incomodava ele;
Do tempo que ligava os carros sem saber dirigir;
Saudades do tempo que eu pensava que a vida era um sonho onde eu tinha dormido e não conseguia acordar;
Saudades do tempo em que eu adorava tocar violão;
Do tempo que desmanchava o rádio pra arrumar ele, mesmo quando não estava estragado, mas depois sim que estragava;
Hoje olho pra trás e vejo que era feliz e não sabia, não sabia aproveitar a fase melhor da vida, e se pudesse voltar atrás, nossa, com certeza teria aprontado muito mais do que eu aprontei, teria aproveitado melhor cada momento;
Hoje sei que o tempo não volta e que basta agora é viver cada momento da melhor forma possível;
Hoje as pessoas olham pra mim e nem imaginam o quanto eu fui uma criança rebelde;
Quando olham pra mim, vêem uma pessoa forte, sempre sorridente e incapaz de magoar alguém;
Vêem uma pessoa cheia de sonhos, que não sabe se poderá realizar todos, mas que fará o possível para realizá-los.
Fui feliz, sou feliz e se ajudei apenas uma pessoa a ser feliz, valeu a pena ter vivido.
Faço minhas as palavras de um dos maiores poetas de nossos tempo, Mário Quintana: “Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena”.
Quando sentires saudades de alguém que ja partiu e nunca mais voltará, não te revoltes, recorda antes os bons momentos que passaste com essa pessoa.
ERAM NOSSOS AMIGOS
Um dia a maioria de nós iremos nos esquecer.
Sentiremos saudades de todo carinho ofertado,
da atenção dispensada, dos sonhos que tivemos,
de tantos risos e momentos que compartilhamos.
Saudades até dos momentos divididos, da reciprocidade
dos ínicios, das vésperas de finais de semana,
dos finais de ano comemorados, enfim...do companheirismo vivido.
Sempre pensei que todas amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai pra seu lado, segue a sua vida,
talvez, poderemos nos encontrar por um mero acaso.
Um papo ao telefone, um e-mail e as velhas lembranças...
Aí os dias vão passar, meses, anos,
até este contato tornar-se cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo e esquecer os nomes.
Um dia nossos filhos verão aquelas fotos e mensagens
e perguntarão: "Quem são essas pessoas?"
Diremos que eram nossos amigos e isso vai doer tanto!
São essas amizades acontecidas, que vingaram em meu jardim
e o floriram num desabrochar de petalas ornamentais,
pra depois se tornarem casual, como um buquê!
Por isso é preciso cultivar toda amizade dia a dia,
para que essa efemeridade nunca tenha sentido!
Estou aqui pra confirmar isso...
Espero que estejas de acordo!
Muitas pessoas passam por nossas vidas todos os dias...tenho saudades daquelas que fizeram vários momentos valerem a pena! Sinto falta de quem me dá de presente o inesquecível!
Tu olhas para o teto imaginando mil coisas, memórias, compromissos, desejos, saudades. (...) E me pergunto se, quem sabe um dia, na hora certa, nosso encontro pode acontecer inteiro. Porque tu és o único que habita a minha solidão.
Saudades! Tenho-as até do que me não foi nada, por uma angústia de fuga do tempo e uma doença do mistério da vida. Caras que via habitualmente nas minhas ruas habituais - se deixo de vê-las entristeço; e não me foram nada, a não ser o símbolo de toda a vida.
Quem sente o amor suporta o tempo e as tempestades, a distância e as saudades, mesmo que traga o sofrer, mesmo que traga a dor.