Saudades Momentos

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Meus grandes momentos de felicidade não coincidem com grandes

momentos. Não se tratam de rituais de passagem, de grandes realizações, não têm holofotes, arranjos de flores, entradas triunfais, rufar de tambores. Poucos deles ficaram na memória associados a uma data e são muito mais sensações, frases soltas, pequenos gestos do que propriamente grandes momentos. Foram, na verdade, ordinariedades simples capazes de parar o tempo e me mostrar a perfeição do instante, de revelar milagrosamente, como quem tira um coelho da cartola, a felicidade irretocável que eu estava vivendo. Gérberas enroladas em papel pardo numa manhã de sábado. Café com empada e jornal na Rua da República. Banheira e sopa de abóbora temperada de lexotan. Saguão de aeroporto esperando amigos que conversavam fumando. A mão que brinca por debaixo das cobertas com a minha tornozeleira. Cadeiras lado a lado no salão de beleza com a irmã que vai casar. A subida da serra num carro 1.0 com Facelo de co-piloto e DJ. Amigos dividindo pão de queijo e café pra se despedir. Um quarto de hotel num fim de tarde fúcsia com os Morelembaum de trilha. A boca cheia de spaguetti. Calor, refrigerante, poeira e 8.000km num carro sem ar condicionado. Nininha fritando bolo de batata. Ser embalada aos pulinhos. Um anel escondido nos lençóis. "Ticcia, Ticcia, ó, não tê lua, tê estelinhas". O Frescão na chegada ao Rio. Roupa manchada de laranja 60 percebes depois. Chope do Liliput. O elogio de um cara genial. A escada rolante do desembarque. Sentir-me em casa.

"Eu me transformo em outras, determinados momentos."

Momentos únicos vivi,
Grandes momentos...
Que tanto sonhei...
Por um amor que já nem sei

Distante me encontro,
Num desencontro com o acaso,
Sentindo-me frustrado
Por um amor inacabado

Lembro-me da tua felicidade
Que com tanta prosperidade
Alimentava nossa liberdade

Hoje, vivo desalmado
Desarmado perante o destino
Consciente do finito

Gastaria um único pedido...
Para ter você comigo
E na eternidade...
Reger nossa felicidade.

Estar ciente do erro alheio e ainda assim se calar diante dos fatos.
Silenciar em momentos adversos.
Emudecer frente a desonestidade corrupta.
Alto controle ou covardia?

Me responda, pai!

Já que a felicidade não existe... Faço de cada instante da minha vida momentos felizes.

O que vale mesmo na vida são os momentos felizes e não os anos mal vividos sem amor...

Brisa do amanhecer

Tudo na vida é passageiro
Momentos passam como a brisa do amanhecer
Ficam apenas nas saudades,
Dos momentos felizes...
Como as ondas do mar
Que nascem e renascem novamente,
Como todo pôr e nascer da luz...
Amores nascem a cada amanhecer e se põem ao anoitecer.

Seu abraço é tão bom
Momentos inesquecíveis
Dia memorável
Felicidade inabalável
Emoções visíveis
Marcado por cinco palavras
Foi duro sair de um momento
Feliz e sentir a realidade
Ao chegar em casa
É difícil sentir a realidade
Me senti tão leve ao seu lado
Acho que nunca estive nesse estado
Tão inocente livre da minha sanidade
Espero por mais um momento
Assim inocente
Pra me sentir livre novamente
Onde nada vai me fazer mal

Sou feita de tantos momentos, quase nenhum deles me entendo, mas sinto, o que na minha concepção é bem mais emocionante. Minhas palavras são extremamente poucas, limitadas quando se trata de exprimir o que sinto. Ah eu queria, eu queria tanto, que nem sei o que queria, procuro, procuro, mas não encontro, esse mistério todo de mim para mim mesma é fascinante pra mim, talvez por isso eu goste tanto de ser assim. Complicado, não?

Eternas não são as pessoas, e sim os momentos...
Nada é mesmo pra sempre, excerto as memórias (que ainda assim às vezes falham).
Então se nada dura para sempre. Por que se dá completamente?
Exatamente pra ter boas lembranças da vida...
São válidos todos aqueles momentos em que pensamos "pra sempre". Dando sem querer nada em troca... Apenas eternizando...
Se um dia acabar... Que bom que valeu a pena!
E se não acabar?
...Então cultivamos boas sementes, nada pra sempre... Somente pra vida!!!

Momentos

As vezes, é preciso fazer o que vem na cabeça.
As vezes, é preciso levar um susto
As vezes, é preciso dar um susto em alguém
As vezes, é preciso se acabar num sábado de sol correndo no parque
As vezes, é preciso tomar um banho de chuva
As vezes, é preciso entrar no quarto e se debulhar em lágrimas e depois se olhar no espelho e dizer pra mim mesma que o dia de amanha será melhor do que o que passou.
As vezes, é preciso abraçar alguém do nada e surpreende-lo com um aconchego.
As vezes, é preciso olhar para o horizonte e admirar o infinito céu que Deus nos deu
As vezes, é preciso receber uma ligação de alguém que você nem sonhava que poderia te ligar naquele exato momento...
As vezes, é preciso mudar os caminhos e rotas que faz todos os santos dias ao sair de casa
As vezes, é preciso escutar alguém que precisa tanto de você para desabafar
As vezes, é preciso fazer uma visita surpresa a alguém
As vezes, é preciso dar risada até doer o maxilar
As vezes, é preciso comer doces sem pensar em engordar
As vezes, é preciso se sentir maravilhosa
As vezes, é preciso ouvir as pessoas dizerem que sentem sua falta
As vezes, é preciso fazer coisas que você fazia quando era criança e não se importar com o que os outros iram pensar
As vezes, é preciso sonhar acordada
As vezes, é preciso lembrar que precisamos do próximo
As vezes, é preciso fazer loucuras por alguém
As vezes, é preciso cair, e depois olhar e dizer que o tombo serviu pra você crescer mais ainda
As vezes, é preciso reconhecer que você não pode salvar o mundo
As vezes, é preciso estender a mão
As vezes, é preciso pedir ajuda
As vezes, é preciso ouvir mais e falar menos
As vezes, é preciso cantar em baixo do chuveiro
As vezes, é preciso reconhecer que falhamos, mais que nunca é tarde pra mudar
A vida nos dá todo dia uma nova página em branco, pra que seja escrita uma nova história, então pra que ficar voltando as páginas?
Comece uma nova história e seja feliz.

Há momentos de recolhimento.
Momentos que o melhor a fazer é não fazer nada.
Calar-se por um momento.
Fechar os olhos e harmonizar a alma, mantê-la concentrada.

Há momentos de descontrole.
Momentos que o melhor a fazer é o que está escrito no verso passado.
Atar-lhe para recompor-lhe.
Fechar a boca e segurar o absurdo engasgado.

Há momentos de afastamento.
Quando reside o medo do esquecimento da temporalidade.
Há de respeitar o primeiro verso e assim afastar o tormento.
De perder aquilo que não possuis, pois o que há é entrega, afinidade.

Há momentos de luta.
Que há de ser serena, pensada, produtiva.
Não como uma guerra onde se mata, oculta.
Mas de construtiva labuta.

Há momentos para tudo.
A sabedoria encerra-se em saber o momento correto.
Possuir senso agudo.
E desta forma viver a vida em movimento constante, harmonioso, reto

leve a vida, encare-a, sinta-a, não perca seu tempo com momentos ruins, faça como é feito no teatro, se esqueceu a fala, improvise sorrindo.

Todo humano é em essência um ser burro. Que em momentos raros de paranormalidades tem acesso a alguma inteligência.

Existem momentos na vida de um homem em que parece tudo acabado, perdemos parte da expressão física. Mas alguns com muito esforço e dedicação conseguem vencer obstáculos e dar exemplos de que a vida se expresse de várias maneiras e que vale a pena viver e ajudar a humanidade

Na verdade, a vida é feita de momentos
temos que viver, viver sem medo de ser feliz!
Cada problema, ele sempre vem acompanhado de uma solução.

Que o Electro House de cada dia te traga momentos de euforia. Que o Psy Trance de cada dia te traga momentos de psicodelia. (M.P.P.)

Hegel
A Idéia, A Natureza, O Espírito

Os três grandes momentos hegelianos no devir dialético da realidade são a idéia, a natureza, o espírito. A idéia constitui o princípio inteligível da realidade; a natureza é a exteriorização da idéia no espaço e no tempo; o espírito é o retorno da idéia para si mesma. A primeira grande fase no absoluto devir do espírito é representada pela idéia, que, por sua vez, se desenvolve interiormente em um processo dialético, segundo o sólito esquema triádico (tese, antítese, síntese), cujo complexo é obejto da Lógica; a saber, a idéia é o sistema dos conceitos puros, que representam os esquemas do mundo natural e do espiritual. É, portanto, anterior a estes, mas apenas logicamente.

Chegada ao fim de seu desenvolvimento abstrato, a idéia torna-se natureza, passa da fase em si à fase fora de si; esta fase representa a grande antítese à grande tese, que é precisamente a idéia. Em a natureza a idéia perde como que a sua pureza lógica, mas em compensação adquire uma concretidade que antes não tinha. A idéia, todavia, também na ordem da natureza, deveria desenvolver-se mais ou menos, segundo o processo dialético, das formas ínfimas do mundo físico até às formas mais perfeitas da vida orgânica. Esta hierarquia dinâmica é estudada, no seu complexo, pela Filosofia da natureza.

Finalmente, tendo a natureza esgotado a sua fecundidade, a idéia, assim concretizada, volta para si, toma consciência se si noespírito, que é precisamente a idéia por si: a grande síntese dos opostos (idéia e natureza), a qual é estudada em seus desenvolvimentos pela Filosofia do Espírito. O espírito desenvolve-se através dos momentos dialéticos de subjetivo (indivíduo), objetivo (sociedade), absoluto (Deus); este último se desenvolve, por sua vez, em arte (expressão do absoluto na intuição estética), religião (expressão do absoluto na representação mítica), filosofia (expressão conceptual, lógica, plena do absoluto).

Com o espírito subjetivo, a individualidade empírica, nasce a consciência do mundo. O espírito subjetivo compreende três graus dialéticos: consciência, autoconsciência e razão; com esta última é atingida a consciência da unidade do eu e do não-eu. O espírito subjetivo é estudado, em sentido vasto, pela psicologia, que se divide em antropologia, fenomenologia do espírito, psicologia propriamente dita. Não estando, pois, o espírito individual em condição de alcançar, no seu isolamento, os fins do espírito, de realizar a plena consciência e liberdade do espírito, surge e se afirma a fase do espírito objetivo, isto é, a sociedade. No espírito objetivo, nas concretizações da sociedade, Hegel distingue ainda três graus dialéticos: odireito (que reconhece a personalidade em cada homem, mas pode regular apenas a conduta externa dos homens); amoralidade (que subordina interiormente o espírito humano à lei do dever); a eticidade ou moralidade social (que atribui uma finalidade concreta à ação moral, e se determina hierarquicamente na família, na sociedade civil, no estado).

A sociedade do estado transcende a sociedade familiar bem como a sociedade civil, que é um conjunto de interesses econômicos e se diferencia em classes e corporações. O estado transcende estas sociedades, não porque seja um instrumento mais perfeito para a realização dos fins materiais e espirituais da pessoa humana (a qual unicamente tem realidade metafísica); mas porque, segundo Hegel, tem ele mesmo uma realidade metafísica, um valor ético superior ao valor particular e privado das sociedades precedentes, devido precisamente à sua maior universalidade e amplitude, isto é, é uma superior objetivação do espírito, segundo a metafísica monista-imanentista de Hegel, daí derivando uma concepção ético-humanista do estado, denominada por Hegel espírito vivente, razão encarnada, deus terreno.

Segundo a dialética hegeliana, naturalmente a sucessão e o predomínio dos vários estados na história da humanidade são necessários, racionais e progressivos; e necessária, racional e progressiva é a luta, a guerra, grças à qual, ao predomínio de um estado se segue o predomínio de um outro, a um povo eleito sucede um outro. Este, no fundo, tem razão sobre o vencido unicamente porque é vencedor, e aquele tem culpa unicamente porque é vencido. A história do mundo - com todo o mal, as injustiças, os crimes de que está cheia - seria destarte o tribunal do mundo. (O que se compreende, quando se faz coincidir o "ser" com o "deve ser", como acontece de fato no sistema hegeliano, graças à dialética dos opostos, em que os valores - verdadeiro-falso, bem-mal, etc. - são nivelados, porquanto igualmente necessários para a realização da idéia).

Se bem que no sistema hegeliano a vida do espírito culmine efetivamente no estado, põe dialeticamente acima do espírito objetivo o espírito absoluto, em que, através de uma última hierarquia ternária de graus (arte, religião, filosofia), o espírito realizaria finalmente a consciência plena da sua infinidade, da sua natureza divina, em uma plena adequação consigo mesmo.

Na arte o espírito tem intuição, em um objeto sensível, da sua essência absoluta; quer dizer, o belo é a idéia concretizada sensivelmente. Portanto, no momento estético, o infinito é visto como finito. Na religião, pelo contrário, se efetua a unidade do finito e do infinito, imanente no primeiro; mas em forma sentimental, imaginativa, mítica. Hegel traça uma classificação das religiões, que não passa de uma história das mesmas, segundo o seu sólito método dialético. Nessa classificação das religiões o cristianismo é colocado no vértice como religião absoluta, enquanto no ministério da encarnação do Verbo, da humanação de Deus, ele vê, ao contrário, a consciência que o espírito (humano) adquire da sua natureza divina.

Acima da religião e do cristianismo está a filosofia, que tem o mesmo conteúdo da religião, mas em forma racional, lógica, conceptual. Na filosofia o espírito se torna inteiramente autotransparente, autoconsciente, conquista a sua absoluta liberdade, infinidade. Como as várias religiões representam um processo dialético para a religião absoluta, assim, os diversos sistemas filosóficos, que se encontram na história da filosofia, representariam os momentos necessários para o advento da filosofia absoluta, que seria o idealismo absoluto de Hegel.

A Amizade é um pacto velado de Trocas. Apoio, Compreensão, Bem Estar, Bom Ambiente e Bons Momentos.

Se apaixonar por pessoas certas em momentos errados é ter asas e não poder voar.