Saudades do Tempo
Estar inserido em um novo tempo
é não ser dele apenas passageiro.
É ter trazido na bagagem a maturidade
de ter olhado a vida como uma dádiva de Deus.
Uma nova idade é um germinar para quem está sempre brotando.
O tempo, o livro e a borboleta fazem meditar.
Do jeito que puder voe e vá; abra-se,
mesmo que essa leitura seja breve; mas não deixe de ir.
A felicidade está conosco o tempo todo! Às vezes não damos a mínima para ela.
Gestos simples; doar-se acumula boas vibrações e a vida tece, ao invés de perecer.
Nosso Tempo Passou. Não é que eu não goste mais de você, pelo contrário, eu acho que sempre vou gostar um pouco de você. Foram muitos sonhos perdidos, quando você não quis mais ficar comigo e ficou aquele gosto do que poderia ser vivido e não foi.
Mas se ficou esse gosto, por que não viver esses sonhos agora?
Eu também não sei, já faz tempo que eu deixei de procurar respostas, talvez seja orgulho ou talvez seja só a noção de que tudo tem o seu tempo na vida e o nosso se perdeu nas suas escolhas e mesmo com toda tristeza que você me deixou eu ainda gosto de você, afinal eu consigo perceber que você ter entrado e saído da minha vida me definiu muito daí em diante me transformando numa pessoa melhor.
Eu aprendi tanta coisa e tanta coisa eu quis dividir com você, mas não podia; aprendi a conviver com a saudade, aprendi a deixar as pessoas passarem, aprendi a cuidar de mim, porque no fim das contas, minha felicidade depende só dos acordos que eu faço com a minha consciência.
O tempo foi passando
inexorável e sem dó,
aos poucos, deixando ver
que um adeus se faria
numa tarde mansa
de um dia qualquer
Um gesto, um olhar esquivo,
uma palavra sem nexo,
tudo mostrando que acabava
o sentimento maior
De repente o adeus se fez,
sem surpresa, sem nostalgia,
deixando apenas atrás de si
um coração já desfeito
que para a solidão
uma taça de saudade
já oferecia
Tive que parar um instante para rever meus sonhos que deixei com você.
Tanto tempo já passou esperando um aceno.
Um abraço ou até um simples oi. Finalmente cheguei a conclusão que preciso tranquilizar meu coração e deixar de pensar triste assim...lembrando todo instante da nossa canção...do nosso último adeus.
Esse medo que tenho de ficar sem teu amor...me paralisa até a alma.
Medo de ficar para sempre só eu e a solidão.
Um dia qualquer... eu preciso te falar.
Te encontrar em qualquer lugar pra gente sentar e conversar.
Respirar um pouco do teu ar.
E outra vez encontrar o teu sorriso.
Nosso encontro é sempre um sentimento impreciso mas cheio de emoção
Era tudo bom entre nós, mas o tempo foi cruel consigo, levou-a a vida, bendizendo sofra Cafuanda, morra de solidão, e faleço pensando no seu a deus, faleço porque já não te vejo em nenhum lugar, se não for em retrato que alegremente desenhamos!
Chocondona foste o nascer da minha esperança, a convicção dos meus sentimentos camufulado, enchia-me de amor, carinho, paz e puro afecto. A sua morte foi um castigo para nós, sempre te reminisceciarei, com o mesmo amor tácito que sentiamos um pelo outro, que a sua alma encontre uma vida melhor; amo-a minha alegria e esperança!
Estou tentando dormir, mas como dormir sem minha amada, aí como é difícil. Porém sei que o tempo está passando, logo estaremos juntos, com a certeza de que sou fiel a nossa relação.
EM BUSCA DE REDENÇÃO
NO ESPAÇO QUE O TEMPO ROUBOU
MINHA SINA É TIRA VOCÊ DO MEU CORAÇÃO
JUNTAR OS FRAGMENTOS DO EU QUE SOBROU
PEITO ABERTO SEM EXITAÇÃO
SENTIR QUE A ALMA CHOROU
SAUDADE VAI SE PERDENDO COM O TEMPO
VAGOS MOMENTOS BONS EU LEMBRO
TENRAS PALAVRAS SE FORAM COM O VENTO
DIAS CIZAS DE NOVEMBRO A NOVEMBRO
ANIMAL SEM INSTINTO AO RELENTO
UNIÃO QUE PARA O MUNDO É TRADIÇÃO
AMOR É UMA DOLOROSA ILUSÃO
O SONHAR QUE A REALIDADE LEVOU
PROMESSA DE FELICIDADE NÃO SE MANIFESTOU
SENTIMENTOS BONS NÃO É MAIS ADVENTO
SINTO NO FUNDO DO MEU AMAGO TODO SEU REBENTO
AMPUTOU-SE O PRINCIPAL MEMBRO
NESSEE PROCESSO SEM CULPA EU ENTRO
CRAVADO EM ETERNA REGENERAÇÃO
(RBJ)
Miligrama de verso XVI
O tempo passa
Vem e me abraça
Não acho graça
Desta distância
Que não te alcança
Vem e me enlaça
Pois, de verdade
Não tenho a menor vontade
De fazer rima com saudade.
Como é bom namorar...
Beijei a tua boca
Por um longo tempo
E esse momento,
Não saiu do meu pensamento
Quando o vento toca o meu rosto
Eu me lembro.. Ha... Como eu me lembro!
Do seu beijo, do seu rosto,
Do seu corpo, do seu jeto
Meigo de falar, do seu olhar,
Da cor do vestido que você usou
Naquela noite de luar
O que me disse, o que você falou.
Daqueles momentos
Que passamos juntos
Na praça à luz do luar
O que fizermos naquele
Banco não vou comentar,
De frente pro mar...
Em Itapuã como é bom namorar.
O amor está no ar,
A mágia só acontece
Se você acreditar!
Em Itapuã como é bom namorar..
Esvaziei minha alma, esvaziei-me. Esvaziei, o que por um grande tempo foi vazio. Esvaziei, porque ela sempre foi melhor vazia. Esvaziei porque sempre odiei matemática, e o problema que ela vinha me causando nenhuma incógnita resolvia…
Maldito seja o tempo que não conspira a meu favor, malditas sejam as coisas você um dia me deu, que tem seu cheiro, e que me viciou. Malditas sejam as mensagens que um dia você me escreveu, e que agora só passam de tristes e melancólicas lembranças do que poderia ter sido. Vagas imagens de momentos felizes passaram pela minha mente, sua presença continua intacta sobre minha pele. Sua mania de sorrir cínico enquanto me fazia gritar por ficar enchendo meu saco estava intacta, suas ações perturbadoras me faziam enlouquecer, principalmente agora, que você não as fazia olhando em meus olhos. O que irei fazer? Tentar me livrar de minhas lembranças contigo? Impossível, pois agora o meu mundo já havia se convertido no seu, e nada mais podia separá-los.
"Eu te contei que não está faltando falta ?Que não perdi nada, nem meu tempo?Que o vento anda levando coisas a beça e bem depressa?Que o sol anda nascendo mais cedo, que a tempos deixei de lado o medo, que meu passado já era, que meu futuro me espera?Que as certezas são mais absolutas, e que estou vivendo sem lutas?Que as cicatrizes, por aqui não fizeram raízes?Pois... saiba!
Por que?
Por que, depois de tanto tempo,
Tua lembrança veio me ferir?
Por que, depois de tantos acontecimentos,
Meu pensamento resolveu ir de encontro a ti?
Por que, depois de tantas vivências,
Encontro-me afeita a ideia de rever-te?
Por que, depois de tantos espaços,
A distância de agora não proporciona-me deleite?
Não gosto nem quero voltar,
Porém surgiu a necessidade de saber como te sentisses.
Não gosto nem quero encontrar,
Mas surgiu a urgência de entender como me permitisses:
Viver sem a tua presença,
viver sem a tua memória
Viver sabendo que um dia chegou ao fim tão bela história.
Como andas tu?
Como tu te sentes?
Como te tornasses um ser tão ausente?
Nos perdemos um do outro,
Nos permitimos a distância,
Por que, justo neste momento,
Veio-me ressurgir tal incômoda lembrança?
Qual a utilidade de encontrar-te?
Qual a vantagem de pensar em ti?
Qual a importância de localizar-te?
Qual a indispensabilidade de voltar no tempo assim?
Talvez seja porque descobrindo a ti,
Possa também encontrar-me a mim,
já que há muito esqueci quem sou,
Já que há muito o sonho acabou,
já que tanta vida passou...
Como saber?
Como ter plena certeza?
Como entender se tudo vai valer apena?
Seja lá como for,
Seja em qual tempo aconteça,
Só não quero sentir saudade,
Só não quero perceber que já é tarde,
Só não quero ter que responder:
Por que tu te afastasses?
Por quê?