Saudades do seu Corpo
DELIROS
Sugas de mim o leite puro e paterno,
alimenta-te de meu corpo, a doçura.
Do sofrer na dor a mais pura criatura,
cometes pecados, que serão eternos.
Rasteja-te aos meus pés, divina criatura,
suga-me o leite límpido, puro e paterno.
Horas almejas o céu buscando o inferno,
escorre em tua boca, restos e amarguras.
Gritos, desejos, frêmito delírios.
em tuas mãos a liberdade concedida.
O amargo fel , e a doçura dessa vida.
Suga-me intensamente, em pecado,
e na vida, tua alma sofrida procura.
O balsamo, em meu corpo encontra.
Fonte: Site do Autor
aos poucos estou deixando este mundo virtual
o corpo vai
dissipando pelo espaço todas as moléculas que dele nunca foram
teletransporto-me noutra dimensão
reencontro todos os carbonos, átomos e me vejo outro
noutro novo mundo.
roberto auad
A mulher que se vê além do corpo
Seja onde for ela faz a diferença
Ela vê o que ninguém vê, e acha na dificuldade a oportunidade
E cobra de si mesma o "Ser" e não somente o "fazer".
Solte a vida e aprenda a respirar…
Solte a dor acomodada no seu corpo…
De tudo aquilo que faz mal.
Prende-te e não deixa-te viver.
Solte as amarras que prendem
e não deixavam voar…
De tudo que assusta e que faz chorar
deixe ser amada e ame.
E voo...um voo sublime...
Cheio de amor, paz e liberdade…!!
Deixa-me sentir este fogo..
Que queima a minha alma fria
E o meu corpo podre...
Lançar-me nas chamas deste inferno
Que cobiça a minha alma..
Transformada em cinzas por instantes.
Morrer de dor que teima em mim.
Nos lençóis de cetim....
Nos teus braços de amante.
Embora morra por dentro e por fora
Por um amor insano que demora
Apenas um segundo…feito em cinzas.!!!
Com todo amor,beijarei seus lábios e com um abraço esquentarei seu corpo e sua alma.
E no calor dos nossos corpos sentiremos o êxtase e a sensação pura do amor sem limites,da paixão sem barreiras.
Nos dias cinzas...
São tantos porquês?
E como?
Um espirito preso em um corpo, hora ferido mesmo tendo escolhido.
Será?
Será, que temos para onde ir?
Que a salvação é amar?
Ser forte quando o dia raiar?
Deixando no ontem as mazelas do errar?
Matar a dor antes que nos mate?
Não sei se perguntando me enfraqueço?
São queixas querer acertar?
Ou será banhar-se em águas limpas para recomeçar?
Para não deixar de ser luz, em meio as trevas?
Para emanar amor mesmo na dor?
Mesmo que o silêncio seja resposta quero continuar.
Deslizo pelas rugas dos lençóis,
O lume do dia
Vem brincar sobre o teu corpo.
Olho-te…Espero-te…
Saímos,
Vulgos exploradores,
Com vontade de descobrir recantos
Torná-los nossos.
Naquela loucura infantil
Característica dos amantes.
Conduzida por Ti, sorvo ruelas
Vislumbro varandins a dourar ao sol
Dirigimo-nos ao mar
Sabes sempre,
Adivinhas sempre, onde quero estar!
Sol, areia e salpicos salgados.
Envolto pelas lágrimas marinhas,
Reflectes-te em mil pedaços,
Cada qual com o seu brilho,
A sua cor…
As minhas mãos procuram as tuas,
Querem entrelaçá-las, guardá-las…
Hoje, tenho as tuas gargalhadas,
Diluídas na brisa fresca que teima em brincar com os meus cabelos.
Os raios de sol vêm,
Suavemente,
Despedir-se de nós….
Deslizo pelas rugas dos lençóis
E, acordo d’um dia perfeito
No sonho de uma noite.
"Abrir as janelas
Abrir as portas
Deixar respirar a casa
Limpar o corpo
Vazio de preenchimento
Ausencia do encontro
Busco
Percorro
Neuronios
Veias pulsantes incessantes
Dentro há fogo
Alimenta a alma
Incendeia
Caminho de ar." Li.M 10.02.14
Nada é eterno, nem a pedra, nem a água, nem o fogo, muito menos nosso corpo;
Mas tem algo eterno nos olhos aparente ao mesmo tempo transparente;
É a nossa alma, pois agente não vê, sente.''
A vida não pode ser a plenitude do corpo, com sacrifício da alma. A vida é a junção plena, do corpo e da alma. A felicidade é o fruto dessa harmonia.
Um corpo extremamente cansado é resultado de um cérebro que não é excepcionalmente intelectualizado.
Vontade louca de beijar tua boca...
essa vontade insana...
de colar meu corpo no teu
de apagar qualquer vestígio do eu.
Demência essa urgência
dos teus olhos nos meus,
dos meus nos teus...
Louco, demente,
insanidade total
este amor diferente
tu e eu
sentindo tudo igual.
Deixe o tempo transformar
A pele rígida e leve do rosto
Tornar-se rugas no corpo
Levando parte da única prova que eu vivi.
Deixa o vento levar
A sutileza dos passos
E tranfomar tudo em rastro.
Porque quando o último fio de vida cair e tudo virar poeira,
As flores da primavera se alimentarão do resto
E mesmo que levem o corpo
A alma está intacta dentro daqueles que eu amei e que me amaram.
Nada será em vão
Se ele for bem aproveitado
E que eu consiga cumprir a missão
De deixa cada passo
Do que um dia foi uma multidão
De pensamentos em vão.
"Ondas passam pelo meu corpo fechado
Consigo senti-las bater nos pés
E voltar melancólicas para os lábios
Minhas mãos estão frias
E ligadas a um coração desfigurado
Pulsante incansável
Mandando seus últimos suspiros viajarem
Perceberem o redor e responde-lo
Porém não há resposta mais insensata
Ingrata e gélida
Qual a que diz os olhos"