Saudades Dela
A saudade dói, machuca e maltrata; porém é através dela que costumamos rememorar uma série de lembranças de um passado exepcional.
Dizem que saudade mata, como mata se me alimento dela para viver? Vivo melhor com ela, sem ela posso morrer!
Saudades dela...
É aguardar ansiosamente por apenas um sinal, ou um gesto.
Saudade faz com que eu lembre coisas e de momentos.
E produz uma espécie de filme se estivesse aqui comigo.
E a aquela musica? Que me faz parar no trabalho pra lembra como
Eis importante em minha vida...
E a primeira vez em que nos vimos? Que o meu olhar devorou você dos pés a cabeça.
A sua presença. Alegra-me e me tonteia ao mesmo tempo.
A vontade de te ver faz lembrar que o pouco tempo que estamos distante não faz tanto tempo assim.
Sou teu amigo, namorado, marido, amante, doutor, massagista teu dengo, sou pra mim mesmo a pessoa que te ama mais nesse mundo e que pode te provar...
Sou... Sua metade
Deparei-me hoje com a lembrança...
Ela não estava só...
Acompanhada dela, estava a saudade...
Vieram ficar junto de mim...
E de minha amiga Solidão...
Ele olhava pela janela.
Podia sentir a tristeza que a saudade trazia dela.
O vento que soprava parecia falar...
O que avia restado era fechar os olhos e com ela sonhar.
Saudade
Que bom seria se não existisse a distância, não pelo fato dela ser grande, mais por ela separar grandes amizades. Verdadeiras amizades..
Quando tu se muda de um lugar, muitas vezes tu se vira contra tudo, e contra a maioria das pessoas.. Tentando não culpalas, mas sim talvez achando que se você se aprocimar delas, seria mais um desapego em relação aos outros.
Quando tu se muda, tu fica revoltada, tu te fecha, e acaba por perder pequenos momentos, mais que podem ser os únicos lembrados de uma vida, que passou tão rápido.
Quando tu se muda, aprende e sente o quão grande é o tamanho da palavra saudade, e pensa que não vai mais achar pessoas tão maravilhosas quanto as que tu conheceu.
Já me mudei duas vezes, de cidades diferentes. Não digo que eu to craque, nos sentimentos que sobrecarregam essa palavra. E sim que a cada uma delas, eu deixo uma pequena parte de mim, talvez dentro de alguem ou até alguens.
A distância, podia não existir, a saudade é um sentimento ruin, traz sofrimento, dor, angustia. Mais a saudade é a maior prova de que tudo que tu fez, sendo um simples abraço de todas as manhãs, significar muito mais que muitas palavras ditas em um dia. De todos os lugares que eu passei, aprendi muito, e levo alem de tudo muitas experiencias. Além das minhas, a de muitas pessoas, que por sinal eu levarei pra sempre comigo. E que mesmo que esse pra sempre, um dia acabe, que quando eu pensar em desistir, pensar que de tudo que eu já passei, nada foi em vão.
Me mudar.. São duas palavras, que pra mim tem um sentido tão grande que não da pra descrever. Eu só quero escrever aqui, que a quem eu deixo, na cidade, eu levo comigo.. no coração, que ninguem e nada, vai me tirar! Só tenho a agradecer a vocês os tantos momentos que me aguentaram, mesmo que falando trinta vezes a mesma coisa, aos conselhos que me deram, e dão.. Acho que a única coisa que eu posso deixar pra vocês, além de lembranças, e um sentimento enorme que compartilho com vocês.. É o meu muito obrigada!
A Infância,
Tenho saudade dela. De quando as paredes do quarto eram cor azul marinho,
De quando o guarda roupa era arrumado pela minha mãe, modéstia parte muito bem, diga-se de passagem, as roupas pela qual vestia eram escolhidas por ela também, e os sapatos na época eram engraxados em casa mesmo.
De quando o horário de ir para cama era pré- determinado e não havia ato rebelde que o reprimisse, 22:00 no máximo, isso nos fins de semana, claro.
Saudade de quando acordava às sete da manhã de um domingo, pegava as cobertas da cama, e corria para ver os desenhos na parabólica nova que meu pai comprara.
De quando “refri”, sempre coca- cola, como de costume, era coisa rara, isso para não sair da dieta. Só nos fins de semana, especialmente nos domingos, quando íamos almoçar na casa de minha avó, feijoada nesse tempo era clichê piegas.
Saudade de quando conversas forjadas virtualmente pela internet não chegavam nem perto de substituir as tardes de brincadeiras incansáveis, afinal, computador nem sequer existia em nosso vocabulário.
Saudade de quando nas raras vezes meu pai comprara os potes de sorvete , geralmente nas férias, quando meus primos de Curvelo vinham com mais freqüência para cá, e corríamos para o antigo salão de festas no segundo andar da casa, que passara a ser agora utilizado como refúgio de brinquedos e nosso humilde “parque de diversões” onde também deliciávamos o pote inteiro, que variava de napolitano com chiclete, ou puramente chocolate com creme.
Saudade de quando andar de bicicleta demorava para ser aprendido, mas deste tal já se tornava regra obrigatória para todo final de semana, e não nos cansávamos.
Confesso, joelhos ralados ou roupas sujas de terra não ‘doíam” tanto como decepções, corações partidos e ilusões atuais.
Saudade de quando ler era aventura completa, quando se tratava de heróis e princesas, cavaleiros e suas espadas. Admito. Na época tinha louca admiração e fanatismo por Rei Arthur com sua espada de Excalibur tirada da pedra e dada pela Dama do Lago.
Saudade de quando levávamos Bob, nosso cachorro, para passear, e quando as brincadeiras de polícia e ladrão substituíam as brigas de irmãs de hoje.
Eu tenho saudade de tudo que é puro, e ficou eternizado.
Nossa infância marca, e jamais pode se dar ao direito de ser esquecida tampouco desprezada.
É única, excepcional, exclusiva e sem outra definição menos merecedora.
Eu me recordo muito bem desses tempos, desde os divertimentos até os dolorosos “puxões de orelha” do meu pai .
Um tempo em que APROVEITAR era princípio básico de sobrevivência da espécie, e que não havia muita importância em seguir regras ou padrões de sociedade já impostos, pois estávamos bons e felizes como estávamos.
Saudade de quando o “ser” era mais importante que o “ter”,
De quando os amigos se contavam nos dedos,
De quando lágrimas eram verdadeiras e não apenas borravam maquiagens. Saudade tranqüila mas um pouco dolorosa, pungente.
Saudade sim.
Saudade que lhe diz: “Olha, não faça-me apenas uma mera boa lembrança. Me faça um marco. Um fato. Uma história que você, jovem adolescente louca, é e foi o sujeito principal.
Não me faça substantivo, mas um verbo intransitivo.
Não me esqueça, mas eternize-me.”
Tal como ela é, e sem mais delongas, infância é infância e não há como negar.
Blog: http://bolgdoano.blogspot.com/
Saudades, grande demônio que mata o meu espírito. O beijo dela, seguindo de mordidas feitas de sussurros docemente quentes e provocantes, fazendo viver um sonho acordado. Ah … saudades …
Sente-se saudade desta Patria, deste chão, quem dela se aparta, imigrar não é fácil, deixa marcas no coração. Minha terra amada, deixo aqui minhas saudades, minhas lágrimas, e meu abraço...Penso no regresso pelas ruas da minha cidade, logo logo estarei de volta, se a vida permitir. Vou agora caminhando pela Patria que me acolheu, com saudade me despeço até a volta amor meu.
Saudade da liberdade,
do nascer do sol,
de ver a cara dela,
de estar com ela.
Que arrepios que sinto,
quando estou contigo.
Saudade de olhar para cima ,
e ver-te a olhar para mim.
Saudade de ver o teu sorriso.
Em muitos anos que te conheço,
porque agora!?
Não consigo, com esta dor ,
estar de pé é um milagre,
ver-te será o meu sonho,
estar contigo é o meu desejo.
Saudade do dia em que te conheci,
e medo do dia em que de foste.
Saudade do teu riso,
dos teus olhos,
dos teu cabelos.
Quero que voltes.
Isto não é o poema de amor,
mas sim uma grande amizade
Oh saudade!
Encanto que deixei a escolha dê-la.
Chão d’pó, terreiro coberto de folhas que deixe lá.
Oh saudade!
Daquela gleba deixada pela bisavó.
Aonde todos cresceram.
Oh saudade!
Daquele terreiro coberto de plantação
Aplacar a fome
Oh saudade!
Daquele chão puro que é dê-la
Oh saudade!
Hoje acordei com saudade dela mas não posso vê-la„
Lembrando da gente deitados na grama, ela sorrir„
Me faz feliz, volte pra mim, quanto tempo faz?„
Coração que bate ta vazio, cade aquela paz?„
Mas lembro que só ela é a quem traz„
O tempo voa, e ela se foi„
Talvez ela voe„ voou„
Me deixou, sozinho„
E aqui estou„
Por diversas oportunidades eu questionei a saudade sobre o porquê dela machucar tanto, sabendo eu que nada de mau tinha lhe feito. Eu não conseguia compreender como a lembrança de alguém querido poderia causar dor. E tanta a ponto de fazer chorar. E chorar ao nível de não deixar dormir.
Demorei. Mas um dia eu finalmente entendi que a dor – para a minha surpresa e contentamento - não era proveniente da saudade, como até então eu imaginava, mas sim da minha incapacidade em definir se o que eu mais sentia era a falta ou a falta de um sentir.
Hoje eu vejo a saudade como uma espécie de suspiro que a alma dá quando ela olha pra si e percebe que está incompleta. Pois é quando ela se dá conta de que em alguma parte da sua composição, está faltando um pedacinho que foi entregue nas mãos de alguém que se tornou especial, e que, por alguma razão, teve que seguir seu caminho, mas deixando aqui uma parte de si para que eu pudesse guardar com carinho, junto ás tantas e melhores memórias que construímos juntos.
A partir desta compreensão eu deixei de temer as despedidas e parei de sofrer com a possibilidade de não mais viver um novo reencontro, pois dentro de mim pulsava a certeza de que talvez nossos corpos não mais se toquem, nossos cheiros não mais visitem os nossos pulmões, tampouco nossas vozes voltem a repercutir junto à nossa pele. Mas enquanto existir amor, viveremos um no outro como melhores partes de nós, coabitando outro corpo.
04/02/2015