Saudades Dela
Dois versos (v)
Meu primeiro verso sonha com a liberdade
O segundo dela sente saudade.
Meu primeiro verso é lápis que tudo escreve
O segundo e borracha, mas pega leve.
Meu primeiro verso eterno conservador
O segundo um declarado abrasador.
Meu primeiro verso é chuva fria
O segundo desenha o sol em poesia.
Meu primeiro verso é carrancudo
O segundo acaricia o mundo.
Sempre um verso é meu primeiro
Nunca outro verso é meu segundo.
O que eu tenho é a saudade
E dela não me desfaço,
São marcas dos que me esquecem,
Tesouros, sobras, daqueles que nunca esqueço.
Saudade dela.
A saudade ainda acelera
o meu cansado coração
que chorou na primavera
quando deixou o sertão
vou fazer uma intera
pra rever minha tapera
que eu chamava de mansão.
Tem gente que a gente ama tanto,
que sente saudade dela,
mesmo quando ela está
bem pertinho da gente!
►Até O Cometa Hale
Chorando de saudade
Querendo falar com minha cara-metade
Liguei e o pai dela disse que já era tarde
O que aconteceu foi a seleção natural de Darwin
Uma predadora acabou devorando a tristeza que havia dentro de mim
Minha prometida, como a de Beethoven
Eu percebi a muito tempo que não poderia viver sem
E hoje ela tem meu amor e afeto honesto
Quero me desculpar por estar ocupado direto
Mas é por que quero construir o futuro predileto
Porém os pais dela não me deixam ver ela
Passei então a espera-la sorrateiramente embaixo da janela
O amor que sinto não possui rédeas
É uma livre, leve e solta fera.
Mesmo em uma situação complicada, eu farei o necessário
Irei ignorar essa dor antipática
Quero apenas entrega-la este meu diário
Já que me impedem de dizer, encontrei um modo prático,
Escrever o que sinto, que sinto muito pela ausência
Darei a ela palavras para que jamais esqueça
Que o que sinto por ela é protegido por uma impenetrável cerca,
Que ultrapassa toda e qualquer fronteira.
Amanhã prometo estar na cama dela quando ela acordar
Ao abrir os olhos eu irei beija-la
E em seus ouvidos irei confessar tudo o que ela quiser escutar
Se acordar com frio, irei abraça-la
E nas horas difíceis não irei abandona-la, seu acompanhante
Quando ela estiver entediada, inventarei algo interessante,
Apenas para vê-la sorridente como antes
Se for preciso eu serei aquela pessoa irritante
E quando ela se sentir perdida, tornar-me-ei um navegante.
Eu estava pretendendo escrever uma carta
Descrevendo os momentos que passei com minha princesa encantada
Estava apenas com a preocupação,
Queria presenteá-la com uma obra de pura perfeição,
Mas cada palavra que surgia não era totalmente clara
Não estava conseguindo dizer tudo aquilo que me engasgava
Em seguida pensei em fazer uma serenata,
Mas a melodia não se apresentava da forma desejada
E ao lê-la, eu notei aquela certa falta
E espero que ao vê-la, ela também a sinta.
Se eu fosse dono do tempo, eu estaria eternizando nossos momentos
Mas como sou apenas um estrangeiro neste mundo,
Posso apenas pedir a ela alguns de seus segundos
Mesmo que haja pessoas entre nós construindo muros,
Os destruirei e alcançarei meu conforto naqueles braços
Pois não há lamina afiada capaz de cortar este meu laço,
O que sinto por aquela pessoa é forte, de fato
E com ela eu não escondo meus mais secretor pecados,
E sei das imperfeições dela, sei de seus antigos atos
Mas o que importa é o hoje, o amanhã e o depois
Quero passar esses meus dias com este sentimento que me deixa nervoso,
Aquele que se enlouqueça ao saber que se aproxima o nosso encontro
Eu a amo, e ela me ama também
Eu me apaixonei, e o que sinto é reciproco por alguém.
Só espero que esta folha chegue naquelas mãos
Espero que consiga a compreensão daquele coração
E que no alvorecer, eu a consiga ver
Que na próxima vinda do Cometa Hale,
Nós o vejamos pelas janelas de nossa pequena casa da felicidade.
ANCORA DA SAUDADE
Lá vem no mar à caravela
na praia a saudade d’ela...
Salta brilho no olhar.
As ondas, balança a ânsia
esperança torna-se pujança
diante de tanto amar!
À vontade éâncora no peito
os ventos arrastam sentimentos
que voam além do mar.
Momentos, perde-se no labirinto
o tinto do luar em noite cheia
de amor em meio às areias...
são lagrimas de um chorar.
Antonio Montes
►Casa Vazia, Mente Entristecida
Saudade do cheiro doce dela
Sim, confesso que as vezes sinto falta daquela donzela
Mesmo me conformando o meu coração continua me relembrando
Por ela sinto saudade
Pois com ela eu sentia felicidade
Ela aparentemente não era minha "outra metade"
Talvez apenas uma relação que fez parte
Mas sempre irei agradecer pela oportunidade
Por saber que tudo que vivi e passei, foi de verdade
E que, graças a isso hoje possuo essa liberdade
De poder descrever o que passei neste passado
De poder descrever como foi agradável
Mas hoje é diferente, o passado me tornou resistente
Sinto falta dela, mas não loucamente
Me recordo dela uma ou duas vezes em minha mente
Acredito fielmente que hoje me encontro diferente
E quero conhecer uma nova dama, por isso continuo em frente.
Saudade daquela festa animada e agitada
Sim, confesso que apesar de já não ser mais uma criança
Sinto falta daquela festa desorientada
Hoje a pressa das pessoas estão levando elas à loucura
Ah pessoas que por conta disso, perdem a compostura
Eu queria festejar com um sorriso aberto
A vó apertando as bochechas do neto
E, mesmo que o Natal esteja perto
Nada acontecerá, mas bem que poderia
Mas quem sabe, mesmo que nada vá acontecer, eu sinta alegria
Aquela bem pequena e despercebida, quase sem vida
Estranho, mas já consigo senti-la
É bem fraca, eu diria
Então talvez, só talvez, eu esteja preparado
Para passar o Natal solitário.
Não há o que se esperar
Será apenas mais um dia para se passar
Apenas o calendário irá mudar
O vazio ainda está lá a me vigiar
O que eu queria? Uma presença amiga
O que eu temia, hoje é refletida
Que vida sem energia.
Realizar meus sonhos, todos eles
Degustar de todos os prazeres
Escrever descontrolavelmente, enquanto vivo intensamente
Onde nada estaria passando em minha mente
Não me importar com nada, apenas aproveitar a ceia recheada
A família do outro lado da mesa contando piadas
E na rua, aquelas arvores iluminadas
Sinto falta de sorrir até o final da madrugada
Sinto falta da noitada em casa
Sem conversas desenfreadas, somente sincronizadas
E, assim como a transparência da água cristalizada
Termino dizendo que sinto essa falta.
SAUDADE
E o dia era só lamento
Lacrimejava o telhado com saudades dela
Nos dias de chuva tudo é mais difícil
O café na segunda xícara a esfriar
Ele ainda não se deu conta
De que ela se fora para sempre
Sua companhia agora, só a dor!
Saudade da liberdade,
do nascer do sol,
de ver a cara dela,
de estar com ela.
Que arrepios que sinto,
quando estou contigo.
Saudade de olhar para cima ,
e ver-te a olhar para mim.
Saudade de ver o teu sorriso.
Em muitos anos que te conheço,
porque agora!?
Não consigo, com esta dor ,
estar de pé é um milagre,
ver-te será o meu sonho,
estar contigo é o meu desejo.
Saudade do dia em que te conheci,
e medo do dia em que de foste.
Saudade do teu riso,
dos teus olhos,
dos teu cabelos.
Quero que voltes.
Isto não é o poema de amor,
mas sim uma grande amizade
Oh saudade!
Encanto que deixei a escolha dê-la.
Chão d’pó, terreiro coberto de folhas que deixe lá.
Oh saudade!
Daquela gleba deixada pela bisavó.
Aonde todos cresceram.
Oh saudade!
Daquele terreiro coberto de plantação
Aplacar a fome
Oh saudade!
Daquele chão puro que é dê-la
Oh saudade!
Tinha saudades dela mesma. Houvera um tempo em que conseguia viver sendo o que exatamente gostaria de ser, mas com o tempo tinha adquirido o maldito hábito de se importar com o que as pessoas que ela gostava diziam. Mudou e fugiu um pouco do seu próprio foco, mas era como se houvessem arrancado um pedaço, como se ficasse incompleta, com devaneios e amores que só existiam em seus caprichos. Portava-se como uma boneca e bebia em copos ao invés da garrafa. Acordou em um domingo ensolarado, e despertou em si, o que tinha de melhor: Sua vontade própria. Voltou a viver, deixou de sobreviver perante eles. S,w.
Por mais que você diga que não sente saudades dela, ela é a primeira e única coisa em sua cabeça antes de dormir...
Nesse momento, sentiu saudades, do lugarzinho ao lado dela na cama, que com meiguice, ela sempre oferecia a ele.
A morte nos traz a saudade incalculável de um irmão, mas dela podemos tirar o aprendizado necessário para vivermos de forma mais sábia. Posso dizer que a morte pode nos proporcionar uma nova vida.
Eu ali sentada na beira do rio
Sentindo saudades da nossa casa
Sim! Fazíamos dela “nossa casa”
Sentindo saudades de cada canto
Nosso quarto, nosso banheiro, nossa toalha, nossa escova
Sentindo saudades dos meus brincos, sapatos e casaco no seu carro
Sentindo saudades de cada beijo que te dava no ombro antes de virar na cama
Sentindo sua falta
E com tantas coisas para esquecer
Cheiros, beijos, abraços e risadas!
Tudo traz Saudade
Sinto tanta saudade dela, especialmente do cheirinho dela, não era um cheirinho qualquer, era um cheirinho tão bom, tão puro, quando eu estava perto dela eu me sentia tão protegida, era como seu eu só precisasse dela pra ser feliz.Mas infelizmente foi em 2005 que eu perdi a minha avó, eu era tão pequena, e foi como se eu tivesse perdido tudo na minha vida, pois foi ela que sempre me ajudou, me apoiou, cuidou de mim..ela era muito mais que uma avó ela era como uma mãe pra mim.
Ela sempre estava ao meu lado, me dando força pra tudo, ainda me lembro da ultima vez que eu estive com ela, no momento achei que seria um dia qualquer, mas hoje vejo o real valor daquele dia e que eu poderia ter sido uma neta melhor pra ela, porque depois que a gente perde a gente valoriza muito mais, o ruim é descobrir que infelizmente é tarde demais.
Momentos, risadas, brincadeiras que o tempo não vai apagar.Pra mim é difícil descrevê-la, pois o que eu sinto por ela é tão forte e a saudade aqui dentro é maior ainda, toda vez que lembro dela eu choro e a minha única saída é pegar um papel e uma caneta e dai desabafar tudo que ta preso aqui dentro, tudo que eu poderia ter dito e não disse, e hoje me arrependo muito e faria de tudo pra ter ela aqui comigo, porque uma avó faz muita falta na vida, sem ela quem mais poderá te defender quando alguém brigar contigo?!(mesmo você estando errado).