Saudades de um Irmão que Morreu
O antigo espírito morreu. Aquele que era bom. Aquele que desejava a vida, que era aventureiro, que sorria, brincava, vivia. Eis agora um novo espírito dentro de mim. Eu sei que ele é ruim, pois ele deseja a morte. E a morte não é algo ruim, mas sim inevitável. O que é ruim é meu egoísmo. Esse espírito quer o fim. Ele desaprendeu a amar.
O pai tinha um sonho. O filho tinha uma certeza:- o sonho do pai. Um dia o pai morreu, mas a certeza do filho não.
Távola de Estrelas - Imortal
Há corpos espalhados pelo chão
à minha frente
Nos seus rostos lívidos
cor de cera
morreu a esperança com a chegada da morte
no frio gume da catana
Jazem à sombra das mangueiras…
a morte passou por ali
Corpos decepados
esventrados
violentados
num rio de sangue pelo chão…
Ali apenas as varejeiras têm vida e voz
no zunido e na cegueira de beber
Sugam famintas de sede
o sangue ainda quente dos cadáveres
Zunem de sofreguidão na disputa
do sangue vertido
dos corpos esquartejados
pelos golpes das catanas
Para lá da orla da mata ainda o eco
dos gritos de vitória e os risos satânicos
de alegria e morte no ar
numa mistura de feitiço e de liamba
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
Aquieta esse coração menina, que ninguém por aqui morreu pelo talvez. A dúvida consome, a incerteza inquieta, o quase corrompe os sentidos, mais de nada adianta lutar contra a maré. Deixa estar. Permita-se viver. Desapegue. Ser leve é ser feliz, é ver a gota de mel em meio ao fel. Aquieta que o destino se ajeita.Aquieta que o passado se vai. Aquieta que o futuro vêm calmo, mansinho, feito para sorrir.Quando nos afastamos do que esta a nossa frente, nos permitimos enxergar a vida por outra perspectiva. Deixe as sementes para colher as rosas futuramente. Se aquieta que se calmos podemos reorganizar os caminhos, realinhar os destinos, e cruzar com os sorrisos que esperam por nós. Aquieta a vida, a alma, o coração, que ser fugas demais não deixa rastro de beleza ao caminho.
Minoria Solitária
Ele Morreu dentro de si mesmo,
de uma overdose Lenta de Pensamentos,
Ninguém se incomodou com seu silencio,
Ninguém sentiu sua falta.
Nenhuma Lagrima, Nenhum Sorriso.
Ele Foi Abandonado e Esquecido Dentro da Sua Propriá Solidão
Já morreu
a saudade, inválida
não entendo o sufoco,
ciumeira transviável
desassossegante
não graduei-me na melancolia
sou refém do sinal vermelho.
o criador morreu por mim e por você... ele não teve medo ou se quer exitou ele o fez... sem dúvida... e você ainda dúvida dele?
O não suicídio
Um homem que morreu sozinho. Estava caçando numa floresta, com uma espingarda, e esta estava com os dois canos apontados para cima, enquanto o homem a segurava, descuidado. Ele tropeçou. Sem querer, atirou em si mesmo ao cair. Ele tropeçou. Na morte.
Ficava horas admirando uma rosa, um dia essa rosa morreu e sobrou um lírio cheio de vigor, na sua indiferença esse também morreu e suas folhas secas foram jogadas ao vento...
com perfume da morte
sois deleite que morreu,
o destino se perdeu,
morte foi desatada,
no meu triste sentir,
profundo se perdeu,
no fundo da minha alma.
tudo esta morto,
nada tem vida,
pois tocou meu coração,
conto os dias,
conto as horas,
nada faz diferença,
nesse mundo de dor,
o prazer é uma dor infinita,
que destino é esse?
entre esses porque se perdeu?
por fim tíbio meus pensamentos.
meus fantasmas são parte da minha alma.
por celso roberto nadilo
somos mortos pelos nossos sentimentos,
as mentiras são parte das trevas,
a luz morreu no estante que acorde,
não mais que sentir nessa vida,
deixo tudo em sonhos mortos,
nada tem consistência do amor,
deixado no labirinto...
nada tem gosto ou prazer,
abro meu coração na escuridão...
sinto meus coração perdido na minha vida,
nem quando a janela da minha alma some,
o destino é uma presa fácil em sentimentos,
excluo tudo que não agrada minhas virtudes,mas,
nem imagino minha vida sem tua presença.
por celso roberto nadilo
minha alma morreu quando declarei meu amor,
foi assim que morri, entretanto voltei dos mortos,
não olho para atrás, meus sentimento já morreram,
deixo essa vida que maltrata, meus olhos viajam no passado,
sinto eles sagrarem, mais tudo que senti esta vivo,
dentro de mim nada acabou apenas morri para mundo.
por celso roberto nadilo
eu acho tão infantil gente que fica mandando “calar a boca” afinal cala a boca já morreu quem manda na minha boca sou eu
# kkks'