Saudades de Quem Partiu
Partiu vida nova
Carro novo
Vida nova
Dinheiro no bolso
Tantas pessoas à minha volta
São pessoas que não levantam voo
Será a minha vida mais rica que a vossa
Será a minha vida um mar de rosas?
Lamento desiludir, estou no fundo do poço
Porque me falta o amor pela poesia e pela prosa
Eu simplesmente não mostro
Em rimas afogo-me
Para esconder a minha revolta
Mas porque escondo
Porque não digo que o carro já tem dono
Que o vendi porque não aguentei ver tanta gente, gente que se incomoda
Quem se acomoda, quem se conforma com pouco
Este é um jogo
Bem vindos à nova escola
Neste jogo não ponho as mãos no fogo
Ainda me queimo dentro da gaiola
Sou um pássaro livre leve e solto
Por isso que chega um momento que fico fora de controlo
Quanto mais liberdade me dão mais a cena se desenrola
Não acabes com as minha joias e o meu ouro
São o meu maior tesouro
Eu deveria ter te mandado
Para o norte junto com
Aquele pássaro que partiu
No domingo passado.
Pelo menos, ele me
Deixou um ninho bonito
E algumas flores.
Você só me deixou feridas
Que ardem toda vez
Que penso em você.
O navio que partiu
Porém nunca voltou
.
Um navio que partiu
Conheceu novos mares e aventuras
Culturas e tudo que se imagina de sabor
Um navio que saiu do seu porto sem âncora
Com um comandante ancorado em terra pelo amor.
Sumiu sem um abraço apertado
Um beijo molhado
Ou um, "volto logo meu amor"
[...]
Em alto-mar
Tempestade que pega
E meu navio que lento se afunda
Peço para que me leve de volta á aquela terra.
E que de seu porto farei minha morada
De suas culturas e sabores, poesia
Tempestade, não me despedi por medo de perdê-la.
Hoje percebo que o medo me fez a perder.
Parti sem o seu abraço apertado, e a primeira carta nunca a entreguei.
Peço para que poupe, o amor nunca demonstrado de um marinheiro.
E voltarei remando, o mundo inteiro se preciso.
Para o abraço apertado que tanto amei
Não É Sobre Calçados
Ela partiu no ritmo de um tropeço,
achando que o amor era algo no calçar.
Mas eu, que nasci com o pé na estrada,
sabia que amar é muito mais que andar.
All Star, companheiro das minhas jornadas,
marcou meus passos, minha identidade.
E quem não se esforçou além do tecido,
perdeu o compasso da eternidade.
Agora a vejo, sentada à frente,
um quadro de silêncios e ironia.
Não é sobre calçados, nunca foi,
é sobre quem somos, dia após dia.
Aquela despedida, que então me doeu,
foi só um laço que o tempo desfez.
Hoje, com certeza, celebro a escolha:
amar quem sou, do jeito que fez.
O amor verdadeiro não julga sapatos,
nem se apega ao que é superficial.
Ele dança descalço na alma da vida,
e nunca se perde no que é banal.
Então sorrio, tão plena e serena,
com o coração leve, sem precisar mudar.
A desalmada não era meu destino,
meu par perfeito sempre foi meu All Star.
A JANGADA
A jangada solitária
partiu para o alto mar,
enfrentou a tempestade
e se pôs a afundar.
Ficou só uma imagem,
um reflexo, miragem
do que não vai mais voltar.
Tal luz, atingiu meu Coração de tal maneira que o mesmo se partiu, não conseguindo remendar como no passado, apenas deixar o sangue escorrer e assim só arrepender.
No cristianismo o espírito só volta à terra, quando o astronauta partiu para uma missão de explorar um outro satélite ou planeta, porque Deus deu inteligência para ele fazer da sua existência o cumprimento da Sua vontade.
Chegou junto com um raio de luar e alguns sorrisos. Partiu com a madrugada, como um ladrão infiltrado. Levou todos os seus sonhos.
Daniel
Você partiu e levou um pedaço de mim,
Deixando nos amigos a dor a se estender.
O sal da saudade molha o rosto, sem cessar,
A dor é um aperto, difícil de suportar.
Perder um amigo é um vazio sem fim,
Alguém que alegrava, iluminava nosso caminho,
Com um sorriso genuíno, olhos a brilhar,
Com um jeito único, sempre a nos encantar.
Saudade, quanto tempo sem te ver,
E agora sei que não vou mais te ter.
Talvez, quem sabe, em algum lugar distante,
Nos encontraremos novamente, se Deus assim permitir.
O mar te levou, traiçoeiro e cruel,
O mar que tanto amavas, companheiro fiel,
Te abraçou com tanto amor e calor,
E agora nos deixa com um vazio de dor.
Ficamos aqui, sem saber o que fazer,
Sabendo que não voltarás, mas sempre a existir.
Descanse em paz, amigo, onde a vida continua,
Em um lugar de amor, onde a paz jamais se perderá.
Que Deus te receba com ternura e zelo,
Onde quer que estejas, serás sempre um elo,
Na memória e no coração, serás luz a brilhar,
Te amaremos eternamente, sem jamais te esquecer.
Descanse em paz, alma pura e serena,
Com o amor à vida, sempre nos guiando,
Aqui, na terra, te manteremos vivo,
Com amor, em nossos corações, te guardaremos, imortal e querido.
Não levou nada...
Não deixou nada
Ou quase nada.
Nenhuma sentença.
- calada!
Partiu sem palavras
Escrita ou falada.
Apenas do nada.
Ela partiu!
Saudade imensa do meu pai.
Partiu numa véspera do Dia de São Francisco.
Sentimento de tempo não aproveitado, amor insuficientemente demonstrado, abraços e beijos guardados para um tempo que não chegou a acontecer.
Que bom seria se fosse proibido aos pais partirem antes da aposentadoria dos filhos...
Parta para o próximo,esqueça quem te partiu, lembre-se que esse próximo não tem culpa dos pedaços que te arrancaram.
"Ah! Se Deus me ouvisse e mandasse pra mim
Aquela(e) que eu amo e um dia partiu
Deixando a tristeza junto de mim
Ah! Voltaria pra mim toda a felicidade
Sairia do peito a dor da saudade
Renascia uma vida a caminho do fim
Ah! Eu lhe peço, Senhor
Ah! Traz de volta esse amor
Senhor, está perto o meu fim
Eu lhe peço, meu Deus
Tenha pena de mim." (Para mi hijo)
Música de Chitãozinho e Chororó
Feliz família.
"O tempo passou...
E, agora procuro...
Cadê meu pai? - partiu!
Cadê minha mãe? - partiu!
Cadê meus irmãos? não sei!
Cadê os gozos de família?
- se foram...
-Oportunidades tidas e agora as percebo perdidas...
Fui! - cuidado você, prá não ser...
-Feliz família à todos!"
☆Haredita Angel
A última Pitombeira!
Rita Vieira Coutinho ( Tia Rita)
Hoje, partiu a última das irmãs Pitombeira.
A última das matriarcas desta família de mulheres fortes e dignas por tradição.
Diante dessa perda, todas as palavras
caem no vazio.
Nenhuma faz eco a' Rita Vieira Coutinho'.
Eu, como sobrinha agregada, recebi dela
muito carinho e um presente muito especial,
emoldurado na parede do meu quarto e na minha alma.
A saudade vai pintar bem sei...
Mas vou enquadrar sua lembrança na leveza deste poema :
"Mulher virtuosa, é essa uma semente rara de mulher.
Uma vez encontrada deve de ser replantada!"
E, a senhora com certeza terá replante, pois semeou, na firmeza dos seus Sim's; dos seus
Não's; e nas verdades dos seus valorosos princípios.
Siga em paz!
Haredita Angel
Socorro oliveira Vieira