Saudades de Quem Partiu
Saudades da Terra Natal
No lombo cansado do vento errante,
Segue o violeiro, eterno viajante.
Nos dedos a mágoa, na alma o trovão,
O violão chora em triste canção.
As cordas sussurram memórias antigas,
Das tardes douradas e vozes amigas.
Da praça pequena, do rio ao luar,
E do cheiro da terra ao sol descansar.
Estradas compridas em poeira e nada,
Levando distante a saudade calada.
Mas o som do violão insiste em dizer:
“Volta, violeiro, ao teu renascer.”
A lua que brilha no céu do sertão
Não é como aquela da sua canção.
O frio da noite, o calor do sonhar,
Tudo conspira pra o peito apertar.
E assim ele segue, sozinho a tocar,
Com a alma perdida, tentando encontrar
No eco da música, na brisa que vem,
Um pouco da terra que o faz refém.
Ó doce morada, que o tempo guardou,
Espera teu filho, que nunca te olvidou.
Pois na melodia que o vento conduz,
A saudade é a chama que ao lar o reluz.
... "E esperei noites e dias, semanas e meses e nada... busquei em sonhos saudades e em realidade sonhos e nada... Ninguém... até hoje nada, e ainda em meio a esperanças que um dia tive, e nada... Alguém nada... E me perguntava sempre, onde estava, onde estou e nada, mas, minha visão eu tinha bem do lugar mas nada de chagar, não veio me buscar, não veio me buscar e agora eu vou sentar porque cansei de em Pé esperar... Só precisei que viesse me buscar, e nada, e nada"...
Meu doce rouxinol, leve ao meu amor os beijos que não lhe dei e fale o quanto de saudades eu já chorei.
Tenho saudades de algo que não sei dizer, as vezes a melancolia chega nublando tudo e eu não sei o que me faz falta.
Lembro com saudades do faz de conta. Das comidinhas, dos batizados das bonequinhas... a rua inteira era convidada para essas festinhas.
Da infância sinto saudades... das brincadeiras, das cantigas... dos brinquedos que me eram caros. E tudo era somente alegria.
Que saudades de mim mesmo.
O sorriso que antes me pertencia
agora é apenas uma visita breve,
e eu, já cansado, nem me dou ao trabalho
de arrumar a casa.
Perdoe a bagunça;
é que já não sei
se vale a pena continuar.
Quando criança, eu sonhava em crescer,
imaginava que o futuro guardava algo maior.
Mas, puxa...
se eu pudesse voltar no tempo,
talvez encontrasse ali, escondido,
um fio de alegria,
uma última chance de acreditar
que a vida não precisava ser assim.
Perdi-me no labirinto de quem sou,
um estranho em minha própria pele,
vagando por memórias desgastadas,
buscando vestígios de um eu
que, talvez, nunca tenha existido.
E se um dia a alegria resolver voltar,
que ela não se importe com o que está fora do lugar.
Porque, mesmo na bagunça,
talvez reste algo
um eco, um fragmento,
do que fui, do que amei,
do que ainda posso ser.
Saudades do natal em Portugal, das ruas de Lisboa e de Coimbra, do cheirinho da fumaça da lareira, e do frio que gela a face.
Esse tempinho chuvoso, friozinho gostoso, combina com bolinhos de chuva. Saudades da minha mãe, saudades da dona Amélia e dona Inhana. Hoje, lavando a louça, olhando pelo vitro, vendo a chuva caindo, as lágrimas escorrendo pelo rosto, uma dor no peito e um nó na garganta. Voltei ao passado, senti a presença espiritual, e recordei os melhores momentos da minha infância e da minha vida.
O amor dado à ti,
Não precisa retribuir à mim,
Mas quando sentir saudades estarei aí,
No seu coração em sua mente, para você refletir.''
Quando partimos deixamos saudades, mas quando voltamos a amizade não é a mesma, é superior a antiga.''
Ultimamente ando tão quieto(a), que nem sei quem está com mais saudades, se sou eu da noite ou a noite de mim.😅
Saudades,
do menino maluco que surgiu do nada e depois desapareceu,
lembranças,
da alegria medonha de quem faz o errado parecer certo e faz o certo de forma errada,
falando assim parece até que é uma dedicatória pra alguém que já morreu. Mas ainda que fosse verdade anida que te mandassem pra deibaixo da terra (rsrsrsrsrs), seu sorriso seia lembrado em qualquer lugar, e a saudade que você deixou jamais iria acabar...
Nós passamos desvendando caminhos.
levamos saudades, deixamos rastros.
Passamos pelos jardins e alabastros,
cantamos flores, choramos espinhos.
Estava com saudades desse vazio
Esse oco que dá éco
Éco de ninguém
Mas de ninguém é quem dói menos
E ainda assim pareço mais completa de mim
Nesse escuro de você
Bate a vontade e caio na bréga realidade
De não saber quem fui, quem és, o que foi, o que é
Se nem de passado e presente sei
O futuro nem ouso querer
A ausência fez mais por mim
Do que um dia você cogitou fazer
E esse precipício oco
De um éco agonizante que só eu ouço
Me fez cair em um poço
De águas mornas
Sem os teus alvoroços
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