Saudades de Quem Mora longe
Se há coisa que sobra em mim é a falta que sinto de ti… esta tua ausência inunda tudo em mim, não são apenas os olhos que se enchem de lágrimas ao sentir saudades tua… os dias não são tão fáceis e agradáveis como antes e as noites…? Essas são cada vez mais insuportáveis e dolorosas ..
Metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade…
Metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo...
Metade de mim é a lembrança do que fui
a outra metade não sei....
Metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço...
E que a minha loucura seja perdoada porque metade de mim é amor
e a outra metade também.
Um dia você vai lembrar de mim, vai sentir saudades dos nossos bons momentos, e vai querer voltar pra mim...
Quem sabe podes até me procurar, me procurar pra conversar e dizer que sem mim não dá...
Mais é ai que eu vou me lembrar, me lembrar de tudo que passei, do quanto eu chorei...
Hoje eu sei que se te amei isso não é tão ruim, mostra que eu tenho um coração, ao contrário de você...
Frio, insensível, ingrato e calculista!
Amor à distância
Te amo,
Mas não te conheço
Te espero,
E nunca te vejo
E minha vida
Se limita a buscar
Entre palavras e texto,
vivo a procurar
Onde você estará?
Onde eu vou te encontra?
Pra te abraçar
Te beijar
Te ninar,
E verdadeiramente,
Te amar!
A saudade corrói.
Ela acaba com a gente.
Se muito forte, o coração dói.
Se nada sentimos, o coração mente.
Coisas de mãe
Olho você, mesmo que distante
Todos os dias, todas as horas
Você não consegue perceber,
Não consegue entender agora.
Ao acordar, e andar pela casa
Sinto a sufocante ausência
Você não está lá, não está
Meus pensamentos viajam.
Te encontro aqui, no coração
Em oração, consigo resistir
Em pensamento beijo tua face
Enquanto peço a Deus por ti.
O dia passa, a saudade não
A ausência persiste, existe
Então a procuro...
Oi filha. Tudo bom com você?
Sei que estás bem, é o que dizes
Meu coração vibra, é acalentado
O dia passa, então peço a Deus
Que esteja sempre ao teu lado.
Saudade de quando eu sentia a família
De sentar em uma mesa cheia de família..
De pensar que família é sempre unida..
Antes mesmo de conseguir distinguir
De conseguir saborear
O que eu mais temia aconteceu!
Saudade da minha infância..
Dos olhares..
Dos sorrisos..
Saudade de quando não via maldade
De quando não sentia o desprezo...
Saudade de uma alma que fez toda a diferença
Que levou consigo, parte do meu coração
E todo afeto familiar..
Saudade de quando estava doente e sentia uma mão pousar
levemente a minha testa..
De ouvir cininhos e o barulho da porta ao se abrir..
A vida é realmente indescritível!
Quando pensamos que tudo está bem...
Lá vem as lembranças... as saudades...
A vontade de retornar e ser criança novamente!
Por quê?
Cirança é feliz.
Não tem preocupações.
É afastado de muita coisa ruim.
O dia é cheio de brincadeiras, sorrisos, mimos..
Cheio de alegria.. de amor, simplesmente e verdadeiramente..
Aaa essa saudade..
Hoje assim que abri meus olhos fui atingido pela saudade que acabou me lembrando de você e de todas as coisas que você me prometeu,e mesmo que isso doa,eu tenho que aceitar que você não passava de um mentiroso!
O que os olhos não vêem
Havia uma vez um rei
num reino muito distante,
que vivia em seu palácio
com toda a corte reinante.
Reinar pra ele era fácil,
ele gostava bastante.
Mas um dia, coisa estranha!
Como foi que aconteceu?
Com tristeza do seu povo
nosso rei adoeceu.
De uma doença esquisita,
toda gente, muito aflita,
de repente percebeu...
Pessoas grandes e fortes
o rei enxergava bem.
Mas se fossem pequeninas,
e se falassem baixinho,
o rei não via ninguém.
Por isso, seus funcionários
tinham de ser escolhidos
entre os grandes e falantes,
sempre muito bem nutridos.
Que tivessem muita força,
e que fossem bem nascidos.
E assim, quem fosse pequeno,
da voz fraca, mal vestido,
não conseguia ser visto.
E nunca, nunca era ouvido.
O rei não fazia nada
contra tal situação;
pois nem mesmo acreditava
nessa modificação.
E se não via os pequenos
e sua voz não escutava,
por mais que eles reclamassem
o rei nem mesmo notava.
E o pior é que a doença
num instante se espalhou.
Quem vivia junto ao rei
logo a doença pegou.
E os ministros e os soldados,
funcionários e agregados,
toda essa gente cegou.
De uma cegueira terrível,
que até parecia incrível
de um vivente acreditar,
que os mesmos olhos que viam
pessoas grandes e fortes,
as pessoas pequeninas
não podiam enxergar.
E se, no meio do povo,
nascia algum grandalhão,
era logo convidado
para ser o assistente
de algum grande figurão.
Ou senão, pra ter patente
de tenente ou capitão.
E logo que ele chegava,
no palácio se instalava;
e a doença, bem depressa,
no tal grandalhão pegava.
Todas aquelas pessoas,
com quem ele convivia,
que ele tão bem enxergava,
cuja voz tão bem ouvia,
como num encantamento,
ele agora não tomava
o menor conhecimento...
Seria até engraçado
se não fosse muito triste;
como tanta coisa estranha
que por esse mundo existe.
E o povo foi desprezado,
pouco a pouco, lentamente.
Enquanto que próprio rei
vivia muito contente;
pois o que os olhos não vêem,
nosso coração não sente.
E o povo foi percebendo
que estava sendo esquecido;
que trabalhava bastante,
mas que nunca era atendido;
que por mais que se esforçasse
não era reconhecido.
Cada pessoa do povo
foi chegando á convicção,
que eles mesmos é que tinham
que encontrar a solução
pra terminar a tragédia.
Pois quem monta na garupa
não pega nunca na rédea!
Eles então se juntaram,
Discutiram, pelejaram,
E chegaram à conclusão
Que, se a voz de um era fraca,
Juntando as vozes de todos
Mais parecia um trovão.
E se todos, tão pequenos,
Fizessem pernas de pau,
Então ficariam grandes,
E no palácio real
Seriam logo avistados,
Ouviriam os seus brados,
Seria como um sinal.
E todos juntos, unidos,
fazendo muito alarido
seguiram pra capital.
Agora, todos bem altos
nas suas pernas de pau.
Enquanto isso, nosso rei
continuava contente.
Pois o que os olhos não vêem
nosso coração não sente...
Mas de repente, que coisa!
Que ruído tão possante!
Uma voz tão alta assim
só pode ser um gigante!
- Vamos olhar na muralha.
- Ai, São Sinfrônio, me valha
neste momento terrível!
Que coisa tão grande é esta
que parece uma floresta?
Mas que multidão incrível!
E os barões e os cavaleiros,
ministros e camareiros,
damas, valetes e o rei
tremiam como geléia,
daquela grande assembléia,
como eu nunca imaginei!
E os grandões, antes tão fortes,
que pareciam suportes
da própria casa real;
agora tinham xiliques
e cheios de tremeliques
fugiam da capital.
O povo estava espantado
pois nunca tinha pensado
em causar tal confusão,
só queriam ser ouvidos,
ser vistos e recebidos
sem maior complicação.
E agora os nobres fugiam,
apavorados corriam
de medo daquela gente.
E o rei corria na frente,
dizendo que desistia
de seus poderes reais.
Se governar era aquilo
ele não queria mais!
Eu vou parar por aqui
a história a que estou contando.
O que se seguiu depois
cada um vá inventando.
Se apareceu novo rei
ou se o povo está mandando,
na verdade não faz mal.
Que todos naquele reino
guardam muito bem guardadas
as suas pernas de pau.
Pois temem que seu governo
possa cegar de repente.
E eles sabem muito bem
que quando os olhos não vêem
nosso coração não sente.
Os verdadeiros amigos são aqueles que, mesmo distantes, estão sempre perto. No mundo virtual não existe desculpa, pois uma mensagem pode refazer laços de amizade mesmo que esteja do outro lado do mundo.
para um coração apaixonado
nada nem o céu
nem o mar, nem fogo ou água
nem mesmo a distância
o impede de falar:
Te amo!
Você sempre estará na minha memória e no meu coração.