Saudades de Quem Mora longe
MADALENA
Não era em toda a sua completude,
a alma inexorável de uma mulher resistente
e vencida perante o tempo.
Caminhava com sua pequena bolsa de saudades por todos os lados,
com seus papéis de bombons, cartas pela metade e fotografias manchadas pelo tempo.
Seus pés pairavam entre o arrasto e o escorrego dos dias sem propósitos.
Mas um dia, caiu de cara na ladeira
e seus papéis voaram ao vento
as palavras ficaram sem eco no olhar de quem estendeu a mão
para amaciar o seu tombo implacável.
E aí raiou o sol na janela alugada de um cubículo colorido.
A porta abriu, e como um roteiro presumível
foi-se o olhar perdido com as sacolas vazias que o vento levava
Ninguém me entende!’. Essa frase faz parte de mim, e por mais improvável que pareça, há um fundo de verdade nela. Algumas vezes fico tão enterrada em auto-repreensões que desejo uma palavra de conforto que ajude a me desenterrar. Se ao menos eu tivesse alguém que levasse meus sentimentos a sério! Mas ainda não encontrei essa pessoa, por isso a busca deve prosseguir.
Por enquanto só estou tentando te esquecer, não estou triste nem tampouco alegre, mas sentindo sua falta, todos os dias, todas as horas, não estou chorando, nem sorrindo, não sei se quero morrer ou continuar a viver sem ti, por enquanto só estou tentando te esquecer.
Ás vezes eu queria dizer que te amo, mas como eu sei que sua resposta não seria a mesma, prefiro ficar calado e guardar tudo para mim.
Se saudade mata-se, morto eu estaria!
Mas como ela não mata, me fere todos os dias!
Uma ferida muito grande,grande e dolorosa, quão grande é essa dor, que meus olhos lacrimejam, oque posso fazer se meu corpo ainda te deseja!
Abrace quem te faz feliz, mesmo que seja por um momento, por um instante ou por toda a sua vida. Abrace-a, você não sabe quando vai ter a próxima vez pra tal felicidade, ou até mesmo pra sua vida. As vezes pode ser a única vez em que vai ter esse sorriso no seu rosto.
FILOSOFIA NILO DEYSON MONTEIRO
A maior parte da vida perdemos a vida entre os dedos do tempo; sem tempo, nem percebemos os que se vão perdendo de nós, em nossas atenções ficam prioridades, afã, vaidades e o tempo passado se foi, não virá à menos que nele voltemos no pesar do pensar.
"Nunca larguei, sempre largado.
Nasci para amar, não ser amado.
O corpo que amanhece ao meu lado, acorda com o coração despedaçado.
As cartas foram dadas, o jogo foi feito para ser jogado.
As cartas que lhe escrevi, apague-as da memória, queime-as em fogo baixo.
Nasci Wikney, sagrei-me Famigerado.
O consolo da minh'alma, é olhar ao longe e perceber, que a razão está do meu lado.
Eu não quero paz; eu quero é não estar errado.
É o filosofar, é o pensamento, é o deus silêncio, que sempre está ao meu lado.
Entre escritos, sentimentos descritos, não sei se fico, não sei se no abandono, serei perdoado.
Reflexivo sobre o que somos; percebi que não sei o que sou, e isso, por toda a madrugada, me mantém acordado.
Entre palavras não ditas, promessas malditas, o ódio me mantém nesse cadafalso.
Mantendo o que jurei, fui réu onde eu deveria ter sido o juiz, jurado.
E em meio a palavras vazias, a loucura de uma vã filosofia, percebo que: Eu nunca larguei, sempre largado..."
Nada do que fazemos na quarentena importa, como disse. É como a pré-temporada da NFL. Os jogos não valem nada, então ninguém liga pra eles, porque fica esperando a temporada regular.
Você precisa alegorizar toda essa narrativa, tá? Transforme tudo que está acontecendo num jogo ou um conto de fadas, ou na trama de um filme da Pixar.
Eu recebo uma mensagem sua e meu coração fica sorrindo atoa por horas. Como você pode ver, não foi atoa que eu te quis.
O teu olhar ultrapassou a minha epiderme e despiu a minha alma, só espero que não se assuste enquanto estiver observando, ela às vezes costuma chorar.