Saudades de quem está longe
Amar não dói
dói a saudade
dói os olhos por não ver
a pele por não tocar
dói o nariz, a boca,
quem disse que o coração não dói?
dói de querer se ausentar
de sair do corpo
de não querer mais amar.
A saudade é uma lembrança que marcou muito algumas passagens de nossas vidas e vale a pena a saudade.
A saudade não dói... Ela aproxima os corações!
O que dói é quando se tem a certeza de que essa saudade jamais será saciada, porém, ainda sim, poderá ser esquecida. Não sofra!
Saudades,
do menino maluco que surgiu do nada e depois desapareceu,
lembranças,
da alegria medonha de quem faz o errado parecer certo e faz o certo de forma errada,
falando assim parece até que é uma dedicatória pra alguém que já morreu. Mas ainda que fosse verdade anida que te mandassem pra deibaixo da terra (rsrsrsrsrs), seu sorriso seia lembrado em qualquer lugar, e a saudade que você deixou jamais iria acabar...
Nós passamos desvendando caminhos.
levamos saudades, deixamos rastros.
Passamos pelos jardins e alabastros,
cantamos flores, choramos espinhos.
Naquela hora era...
Naquela hora era ilusão, naquela hora era confiança, naquela hora era saudade, naquela hora era incompreensão, naquela hora era vazio, naquela hora era sensação, naquela hora era suficiente, naquela hora era força e ao mesmo tempo fraqueza, naquela hora era existência, naquela hora era expectativa, naquela hora era presença.
Naquela hora era pra ser amor.
mas não foi.
Já é madrugada. Todos dormem. Eu continuo aqui, insone e só.
Hoje a saudade me aproximou da lembrança...
Naquele primeiro dia do mês, naquele quase início de noite, te abrecei mais forte e por um breve instante observei você indo embora. Só então fui capaz de dar valor aos tantos minutos perdidos com bobagens, coisas alheias.
Agora, minha vontade maior é retardar as horas e fazer você demorar mais tempo em mim, nem que seja só por mais um segundo, um mísero segundo.
É que quando estamos juntos à hora fica cega.
Tanto a presença, quanto a saudade, me levam até você; na verdade, há poucas coisas que não me levam até você. É, eu te amo.
Estava com saudades desse vazio
Esse oco que dá éco
Éco de ninguém
Mas de ninguém é quem dói menos
E ainda assim pareço mais completa de mim
Nesse escuro de você
Bate a vontade e caio na bréga realidade
De não saber quem fui, quem és, o que foi, o que é
Se nem de passado e presente sei
O futuro nem ouso querer
A ausência fez mais por mim
Do que um dia você cogitou fazer
E esse precipício oco
De um éco agonizante que só eu ouço
Me fez cair em um poço
De águas mornas
Sem os teus alvoroços
Sempre me perguntei como seria o amor.
Amor sabe!? Daqueles que dói a saudade.
Talvez eu ja o tenha sentido, talvez não.
Talvez não fosse amor... Fosse só paixão.
Talvez.
Mas por que deixou marcas tão profundas?
Será que me enganei?
Ou será que o sufoquei com todas as minhas forças?
Acho que não percebi a sua intensidade.
Talvez a tua luz foi tão forte que me cegou os olhos.
Talvez...
SAUDADES
Tenho saudades dos tempos em que a inocência predominava em mim
Tenho saudade dos dias em que a pureza fazia parte da minha essência.
O tempo pode passar, mas a essência sempre permanece a mesma...
Onde está a minha essência?
Temo em pensar que ela pode está naquele passado inocente que um dia tive
Naquele passado em que as mentiras e dores não existiam.
O que fazer para recuperar o tempo perdido?
Tenho saudades dos dias em que eu não sabia o significado da palavra fingimento.
Tenho saudades dos dias de aurora em que as pessoas não usavam máscaras
Dias que eu não sabia o que era uma máscara.
Naqueles dias o sorriso era verdadeiro
O olhar era singelo
A voz não soava com um som de tristeza
As palavras eram sadias e verdadeiras
As máscaras não existiam
Só existia felicidade
Os dias não são mais os mesmos
O sol não tem o mesmo brilho
A vontade não existe
A lágrima não é de alegria
O sorriso é vazio
As pessoas já não são as mesmas
Os amigos jogados fora
As oportunidades perdidas
Palavras que não deveriam ter sido ditas
... Mas foram.
01/05/2010
Violência é sinônimo de saudades,
Saudades lembram-me despedida
Despedida, adeus dito precocemente
Há um ente querido que não voltar mais
Ao falar de violência
Lembro das agressões dos políticos
Que sagram os nossos impostos
Em benefícios por si próprios
Ao falar de violência
Chego sentir na pele
Os esforços dos nossos professores
Nossos eternos mestres
Por receberem salários míseros
Mas não perdem a alegria
Por lutarem e quererem
Uma sociedade digna para todos
Ao falar de violência
Discuto sobre as condições precárias dos policiais
Além de receberem salários míseros,
Lutam dia após dia
Em prol da sua vida e da sociedade
Ao falar de violência choro de raiva
Pelas impunidades causadas pelas nossas leis
Que infelizmente, parecem favorecer
Cada vez mais os transgressores das leis
Ao falar de violência,
É bom lembra-se das transgressões
Que cometemos por omissão de denuncias
Que presenciamos no dia após dia
Ao falar de violência não devemos esquecer
Que o educar não sinônimo de bater
E que cada um de nós somos responsável diretamente
Por elegermos pessoas erronias,
Para serem políticos gestores