Saudades de quem está longe

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⁠Na barrenta Joaquim Cardoso, aquele garoto, pés descalços...
Fotografava nas pupilas as saudades de então...
E entre todos os percalços, as doces lembranças
Um saquinho de doces de Cosme e Damião
Para uma criança é tão fácil ter felicidade,
E entre bombons, cocadas e pirulitos eu saboreio este sentimento
Essas recordações me conduzem nas agruras da terceira idade,
E me adoçam até hoje, a existência em qualquer momento

Se está com saudades da igreja, Deus também está com saudades de você⁠..

⁠Resiliente

Se sentir saudade
apressa-te a
me ver

não há tempo perdido
e tempo a se perder

eu posso te amar
e, ainda assim
me amar, até mais
do que amo você.

⁠"Sentir saudades por alguém, é ter a certeza de que este alguém, marcou nossas vidas de alguma forma."

⁠Um dia você é o motivo da saudade,
outro dia a saudade te invade.

⁠Não sinto saudades de pessoas, já que a maioria delas são más, e me prejudicaram, mas sinto falta dos sentimentos bons q algumas delas despertavam em mim...
G.M.

⁠A saudade me chamou pra fazer morada no teu coração. Eu, boa inquilina, te recebo todos os dias, com carinho e café quentinho...

⁠A presente saudade só existe quando o passado foi feliz

⁠Estava sentindo muita dor e, segundo o médico, o laudo era saudade. Está mais do que comprovado: eu não consigo viver sem você!

SONETO SAUDOSO

Choro, ao pé do leito da saudade
Que invade o corpo sem descanso
Se fazendo de fiel cordeiro manso
E a agrura numa brutal velocidade

E vem me trazer recordações, afeto
Tão apetecida em tempos outrora
Agora na ausência, lerda é a hora
E cruel a minha emoção sem teto

Chorei, choro por esta separação
Neste fado dessa longa despedida
Que partiu a vida daquela posição

Se eu, tenho na sorte malferidos
Aqui sinceramente peço perdão
Movidos nos desfastios vividos

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06/04/2016, 21'00" – Cerrado goiano

Desfolhos

Do outono no cerrado e seus desfolhos
Minha saudade caia ao chão fragoso
Do meus ásperos e mirrado tristes olhos
Em tal lira de verso aflito e rancoroso

Nos ventos secos e enrugados chiavam
Os gritos da noite numa solitária canção
Onde lembranças aos astros clamavam
Esmolando do silêncio alguma atenção

Só um olhar neste brado de compaixão
Um olhar, um eco, uma mão...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30/04/2016, 18'00" – cerrado goiano

Poeminha

Hoje te encontrei na saudade
Nas fotos no tempo amareladas
Que um dia se fez realidade
E as noites dores enrugadas
Eu te encontrei na saudade...
No varal do quintal pendurada

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 de maio, 2016 – Cerrado goiano

Eu, a poesia e o cerrado

Com os cascalhos do cerrado
e as saudades em entrelinhas
eu alicercei o meu versado
em sulcadas poesias minhas

e no horizonte além
deixei os meus sonhos
junto ao entardecer, porém,
não foram olhares tristonhos

nem sei bem se eram fados
ou lamentos do árido viver
só sei que eram suspiros calados

mas nas trovas tinha o querer
tinha poemas alados
tinha eu, tinha zelo, tinha o crer...

(também, tinha
o poeta mineiro do cerrado
em versos apaixonados.)

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
maio, 2016 – Cerrado goiano

Tenho percebido que sentir saudades significa, em alguma parcela, arrepender-se.

Ah! que saudade me dá,da minha mão na tua nuca dos teus cabelos entre meus dedos nossos olhares se cruzando coração acelerado,que saudade eu tenho da tua boca na minha!

Saudade é uma fotografia tirada pela emoção e reeditada constantemente pelo coração.

Há dias felizes que se transformam
Em maravilhosos momentos
Que deixam muita saudade

A saudade quando bate
Arrebenta o coração
Vem seguida de tristeza
E também desilusão.

Pessoas chega e se vão de nossa vida. Aprecie quem saiba deixar saudades e sair com a mesma dignidade como entrou.

Estrangulado pela saudade

Estrangulado pelo desejo do destino,
Sigo eu, nessa dura estrada da vida,
Oceanos repletos de desatinos,
Maremoto de dor e ferida.

Da vida eu nada sei,
O que sei é tão insignificante,
O que importa é que eu tentei,
Embora eu seja esse cara errante.

Difícil ser diferente,
Nesse mundo tão vazio de sentimentos,
Ser esse Intervalo, às vezes inocente,
Repleto de dor e sofrimento.

A vida é cheia de mistérios,
Onde passados ecoam nos pensamentos,
Tudo fica cinza como um cemitério,
Ao reviver sombras daqueles momentos.

Como viver sem o teu cheiro,
Impossível sem o teu sabor,
Vou embarcar no meu veleiro,
E sofrer as dores daquele amor.

Noites solitárias ao luar,
Navegando no silêncio da madrugada,
Ouvindo as batidas desse mar,
Seguindo em frente,encarando a jornada,

Não será fácil superar a saudade,
Se houvesse um remédio, eu beberia,
Caminhos escritos na letra da verdade,
Pagos com o sangue, nessa carta de alforria.

Lourival Alves