Saudades de quem está longe
Te esperei
Dói, no mais íntimo do peito ouvir o som da porta fechando, sentir os raios de sol no rosto, descer lentamente cada degrau da escada, esperando... fantasiando... mas sei que você não vem !
Mais uma vez, por insistência ou desatino, apoio os pés na calçada do vizinho de frente e te espero, lembrando de quando vinha, de quando surgia a caminhar com o rosto ainda sonolento, mas com um grande sorriso estampado no rosto que contagiava e tornava tudo mais contente.
Hoje, te esperei, sabendo que não vinha, te esperei... entristeceu-me o semblante, calei-me sem nada ter dito, lamentei profundamente sua ausência, orientei-me as pernas e segui o meu caminho que já não mais parecia alegre como em tais dias, agora, ingrime e sozinho.
Mendiguei o seu carinho
Ela nunca me notou
Tô seguindo o meu caminho
Não sou flor que já murchou
Querendo, fico sozinho
Não me serve o seu carinho
Fui eu quem me encontrou
“Minha boca chama pela tua, minhas mãos por teu corpo, meu peito por teu rosto reclinado a disposição de terno carinho.
Os momentos que passo contigo, quero te servir por abrigo; descansa menina meiga e cheirosa.”
A morte, essa inimiga faminta, trás sempre nas suas mangas fúnebres,
três palavras que começam com S...
✨Saudade✨ Silêncio ✨ Solidão...😢🌷
"Andei pelo vale da sombra da morte e o Senhor estava comigo.
Senti a ausência do Deus, quando tu não estavas comigo.
É loucura, é devaneio, pecado é o que me acometeu, o tal cupido.
Quando te vejo, o coração palpita e a cada palavra, é um novo suspiro.
Tento imaginar o amanhã sem ti e não consigo.
Não sei o que faço, se és tu meu ar, em sua ausência, como respiro?
Eu não te olho mulher, eu te vislumbro, eu te admiro.
Um dia, imaginei-nos, em uma vida à dois, mas era miragem, era delírio.
Pesadelos de amor, foram os sonhos, que imaginei contigo.
Senti-me em total abandono pelo universo, quando jogou tudo que te ofereci no lixo.
Eu sou muitas coisas, mas não merecia isso.
E no famigerado vale, eu sou a sombra, eu sou a morte, refém de um coração, sob o julgo do Deus cupido.
Conversando com o Logos, ele confidenciou-me, ainda estar comigo..." - EDSON, Wikney
O toque...
sabe, eu nunca, nunca me importei com o toque de outras pessoas, abraçar nunca foi um hábito meu, demostrar afeto por meio de toque físico nunca foi uma maneira minha, mas devo reconhecer o valor do toque.
Muitas coisas na vida só damos valor quando perdemos, e isso.. não e diferente, afinal de contas na hora parece só mais um abraço, só mais um beijo, só mais Um carinho.
porque no seu subconsciente você pensa "ah esse nunca será o último" e quando chega o último e você percebe que perdeu o toque..
você sente como se não tivesse dado valor ao momento, e isso doe.. porque oque você mais deseja e o toque de quem você ama.
tem um filme, bem clichê e grudento, que eu ria e zuava dos personagens por acha-los bobos, mas por hoje choro ao entender tal dor..
Afinal de contas e como diz ;
"Precisamos do Toque de quem amamos tanto quanto do ar que respiramos"
e hoje entendo esse valor.. a saudade que vem junto a angustia, a dor que vem acompanhada do sentimento de culpa pelo valor não dado a tal toque nunca doeu tanto..
e ela machuca, mas do que esperava
Afinal de contas
Sete Palmos Nunca Paceram Tam Distantes
Quanto Agora.
E um simples abraço acompanhado de um "eu te amo" nunca foram tam desejados.
2:34AM 22/11/2022 -
Entreguei meus dias numa cama macia num sono intenso em meio a pesadelos. Entreguei meus sonhos pra uma dor imensa em que acordar era desespero. Entreguei meus discos, deixei na gaveta da minha casa antiga. A vitrola quebrou e não posso mais ouvi-los, mas todas as minhas musicas carrego na memória e por mais que não as escute, elas sempre farão parte de mim!!!
Tu não amas. Finges! Pois o teu beijo agora é mais frio do que o Alasca. E o teu coração, inerte e rijo como uma esfinge. Tocas em mim e dentro do meu ser tudo vira nevasca... E petrifica minh'alma que antes ardia em chamas. A nossa cama tornou-se num imenso deserto. Olho e não vejo você por perto. Se fala comigo é somente com ironia. Somos dois ausentes vivendo juntos sem amor, sem alegria, sem assunto... Silêncio e distância torna a nossa casa ainda mais vazia. Estou indo embora! E quem sabe lá fora, em meio a desconhecida multidão, eu encontre algo que me deixe menos sozinho do que estou agora. Quem sabe um canto que me caiba? Mesmo que seja dentro do meu próprio mundo. Nessa areia movediça dentro do teu coração quanto mais eu corro mais eu me afundo. E mesmo assim eu te perdôo por tudo. Mas eu já não me iludo com mais ninguém em meu caminho. Às solas dos meus pés estão cheias de espinhos. Tanto andei descalço e sozinho... Várias vezes eu já morri. Ontem eu me perdi. Hoje eu vou me reencontrar! Por aí em qualquer lugar!... Muitas chances desperdicei. Agora tenho que me contentar com o que ficou. Tu Tinhas tudo e não se contentou e buscou coisas vazias que você mesmo inventou. Agora tu já não tens nem mesmo o que buscou! Você não me viu mas eu estava o tempo todo ao teu lado. Às vezes a gente vem e as pessoas vão como se não tivéssemos nem chegado. E o que é certo muitas vezes é visto como errado. Cuidado! O jogo não acabou. Você fica. Eu vou! Ontem, tudo. Hoje nada. Um dia o mundo, a estrada... Outro dia apenas o silêncio. E de repente tudo vira piada. - Mesmo que sem graça! Tudo passa. Mas eu nunca mais vou passar perto do teu coração. Vou rir da morte. Brincar com a sorte. Curar meus cortes. Aprendi a dizer não! E Agora que estou livre... Quero encontrar a paz na solidão!
TALVEZ ILUSÃO, QUANDO SENTI (soneto)
Talvez ilusão, quando senti, mas sentia
Que, ao desânimo da alma nela enleada
Entre a dor, o fôlego, pelos poros subia
Numa preamar de esperança prateada
E eu a via no olhar, olhava-a... Ferroada
Assim em cada raio, aí então eu resistia
E construía degraus nesta dura escada
Mesmo que se risco corria... ou se feria...
Tu, alegria sagrada! E também, capital
Sede das sedes!... que venha por nós
Tal reticências, e não como ponto final
E, ó desejada! E tão buscada, aporte
Como um emaranhado de um retrós
Súbito. Vi que rompe na medida sorte!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
DIAS ASSIM...
Vontade de qualquer coisa,
De fugir sem levar nada,
De chorar e dar risada
Sem precisar de motivo
Ou de qualquer incentivo…
Vontade de não sair,
Desligar o som de fora
Esquecer que corre a hora
Mergulhar só no meu mundo,
Me entender por um segundo…
Vontade de ficar só,
Conversar com meu espelho,
Suplicar-lhe um conselho
Pra depois fazer o oposto
E deixar o erro exposto.
Mas em quê fico à vontade?
Tem dias que são assim,
Uma lacuna sem fim,
Uma saudade que vem
E nem se sabe de quem…
Pra você que diz não crê em Deus, experimente tampar o nariz e a boca pelo tempo que conseguir, não conseguindo mais, libere para poder respirar o ar que lhe mantém vivo e, lembre-se: o ar você não vê mais ele existe, assim como Deus, você também não o vê, mais até o ar que lhe mantém vivo, acredite..., é criação de Deus.
Não e apenas o exílio do coração, o incomodo de procurar em seu corpo o que falta e não encontrar, essa angústia de saber que em algum lugar essa parte de ti esta, distante, porém, eternamente integralizada em sua alma.
Essa noite ela não veio me abandonou com aquela minha playlist preferida e aquele velho livro que a tempos tento ler, nem vi a hora passar o dia clarear, estava ali jogado na solidão do meu quarto, paginas e paginas eu revirei sem prestar muita atenção o livro já estava chegando ao fim e eu virei a noite sentindo falta do mais simples carinho que ela já me fez em mim...
A vida segue, lenta e breve. O amor, inconstante, mantém-se inerte à dor. Perceba: És humano! Suporta a saudade em tua alma. Cala-te em tua profunda solidão. Se contradizes, é porque vives".
As vezes me pego a chorar bem baixinho, me disfarço pra que ninguém me veja a chorar, e se alguém me pergunta digo foi um cisco no olho, aquela velha história, para disfarçar a saudades que sinto de você.
Cavaleiro Solitário
Desde pequeno um cavaleiro solitário, onde o tal " pizeiro " oh cobria, uma pessoa que nunca teve uma vida bem vivida, esse pequeno cavaleiro cresceu, seu coração o acompanhou, cada vez mais fascinado pela paixão, se apaixonou, amou, foi amado, não novamente um cavaleiro solitário... descobriu que tinham um dom, o maior dom de todos, o de amar. Perdeu a sua paixão, mais não à parou de amar, sente um vazio em seu coração, foi desprezado, humilhado, chutado por ela, hoje novamente um cavaleiro solitário, uma alma vagada.... um poeta morto.