Saudades de Prima
Engraçado...
Tô com uma saudade tão grande de você, mas na mesma proporção to com uma impressão de que a gente nem ta bem.
Tô desde cedo pensando como vou fazer pra ir te ver. Quero muito passar ai logo que ir trabalhar, mas to com um receio estranho.
Acho que meu coração vai bater fortão à medida que meus passos se aproximarem da porta da sua sala.
Enfim...
Saudades muita.
SE PUDÉSSEMOS MEDIR A SAUDADE
Se pudéssemos medir a saudade
Seria algo sem começo, mesmo sem fim.
Não haveria futuro nessa humanidade
Mas não seria ruim.
Se pudéssemos medir a saudade
Veríamos o mundo passar em volta
Falando com legitimidade.
Uma grande reviravolta
Se pudéssemos medir a saudade
E compará-la com um padrão
Qual seria essa unidade?
E poderíamos criar então?
Se pudéssemos comparar a tristeza
Estaríamos sem intimidade
Algo muito justo, com certeza.
Se pudéssemos medir a saudade
Pode ser muita, pode ser pouca.
Receberemos essa questão
Controlaremos essa ansiedade louca?
Para caber aqui, na palma da mão?
Entre tantos porquês
Dói lembrar-se do teu sorriso...
Dói sentir essa saudade...
Os porquês me corroem, fisgam-me a sanidade.
Delírios com teu beijo faz-se o paraíso.
Entre tantos
Tantos porquês
Como ainda não consegui expulsar-te do coração?
Talvez esse seja o que mais me distrai
Preciso para meus olhos outra direção.
Preciso que tenha vento para te dizer “ Vai...”.
Vai com o vento menina
Deixe-me aqui no meu sofá
Busque em outros mares a tua sina
Pois cravada em meu céu já está.
Eu desisto
Desisto de tentar entender essa saudade louca, mesmo sendo ignorado e muitas vezes desprezado por você. Não vou mais tentar explicar-lhe o que sinto através das palavras e gestos que pouco traduzem o tanto que eu gosto de ti. Você esqueceu toda a tristeza que dia-a-dia insiste em visitar meus desejos quando surge o sol de prata.
Sonhei muitas vezes em brincar no teu corpo, fazê-la repousar em meu peito. Juro, desejaria entendê-la ao menos uma vez! Saber por quê tanta indiferença, por quê tanta mudança, por quê tanto desdém? Aflito, vou calar-me diante da incapacidade de fazê-la compreender que sou mais teu do que de mim...não adianta construir sem antes erguer um forte alicerce...você não entende...
Muitas vieram, tantas foram, porém você ficou. E por quê logo você, razão de toda minha inspiração que sequer esforça-se para aceitar todo o carinho que lhe oferto? Logo você que inventou o amor não lembra mais o que é carinho. Não peço que aceite, mas que respeite, ao menos, o que sinto...como dói o menosprezo!
Estranha sensação que seu comentário sempre provoca... magoa, fere, dilacera. Um choro sem grito, uma dor silente, ardência sem lágrimas, melodia sem som, um adeus disfarçado de até breve. Talvez seja essa uma das piores angústias que a vida pode nos proporcionar além da perda. Tantos anos já passaram, no entanto ainda guardo seu cheiro, seu toque, seu jeito. Muitos afirmam ser bobagem criar pseudo expectativas, mas não ensinam como aceitar ou esquecer. Eu queria tanto aprender...
É o tempo que não passa, a canção que não pára, os momentos que não vão. Presença diária da tua ausência que incomoda por eu saber que serei ferido mais uma vez. Sequência interminável da angústia de desejá-la eternamente...não aguento.
Explique-me, como pode ficar tão chateada com elogios? Sim...essa é a imagem que por mais que eu tente, não consigo apagar. Ela que briga, maltrata, mas é linda. Sou réu confesso e meu crime é ter seu nome marcado em meu coração que não desistirá de apelar ao tribunal dos sentimentos mais profundos. Porém, esforçarei-me para desistir, sofrendo, ainda que toda essa luta seja em vão...
Lua de Prata
Saudades,
De um tempo que nunca existiu.
De alguém que nunca partiu.
De um amor que ao menos coexistiu.
Ah, esta lembrança que mata
Que fere, maltrata este coração.
Esta visão perturbada
Da lua de prata em um céu anil.
Este calor que me queima,
Desejo que invade a alma.
Esta noite quente e enluarada,
Em que me perco nas lembranças
De um amor infantil.
Ondas de espasmos pelo corpo,
Me lembram das ondas de um mar febril.
Desejos descontrolados,
Tão espumados, calor juvenil.
Frustração infundada,
Tempestades premeditadas.
Saudades de algo que nunca existiu.
Furações, desejos da alma.
Minha pela exala perfume de amêndoas adocicadas
E tem um gosto de cereja que parece não ter fim.
Meu mais doce tormento.
E ter você em pensamentos.
Mas, teu corpo tão longe de mim.
Nesta noite enluarada,
Confessando a lua de prata
Imagino seu corpo colado em mim.
Autora: Khenya Tathiany
Rio, meu amor...
Eu te abraço em meus sonhos
onde mora toda a saudade
que só de maldade,
resolveu ficar comigo.
Fui embora, sem dizer adeus
porque imaginei
que a qualquer hora,
voltaria para os teus braços.
Lá na Pedra da Gávea,
deixei gravado meu nome e assim,
se eu não puder voltar,
não esqueça de lembrar
que me apaixonei quando te vi
e prometi, nunca mais te esquecer.
Muitas tardes, olhava teu mar
que se enchia de poesia
e talvez nem saiba,
mas sobre tuas ondas, navegavam,
muitos dos meus sonhos,
era velejando sobre tuas águas
que eu gostava de sonhar.
Do Leme ao Arpoador,
caminhava sem pressa
e meus pensamentos, voavam,
sempre levados pelas águas
para as ilhas que te cercam.
Eu queria, contar mais deste amor,
mas quando falo de você,
minha alma, vira pranto e não acredito
que palavras, saibam expressar melhor,
este meu eterno te querer bem.
by/erotildes vittoria
Eu te abraço em meus sonhos
onde mora toda a saudade
que só de maldade,
resolveu ficar comigo.
do meu poema - Rio, meu amor
E agora? O que fazer com o perfeito neste mundo tão imperfeito, a saudade é um pretérito perfeito pra poder ter ver, mas você deixou um complexo de um jeito tão imperfeito de dominar minha emoção, agora olho para o canto e vejo um vaso cheio de desejos caído, derramado, espatifado ao chão, e nesse momento descubro que naquele minuto que os meus olhos e os teus estavam juntos você perfurava o meu coração.
O MONSTRO
Sei do que se passa,
Não sei como mas sei...
E morro de saudade
Nem sei de que
E é por isso que às vezes escrevo
E nem descrevo
Porque nem sei o que é isso
Ás vezes um monstro emerge do lago
E eu tenho medo
Mas me fascina e eu escrevo...
Ternura Antiga
Ai, a rua escura o vento frio
Esta saudade este vazio
Esta vontade de chorar
Ai tua distância tão amiga
Esta ternura tão antiga
E o desencanto de esperar
Sim, eu não te amo porque quero
Ai, se eu pudesse esqueceria
Vivo e vivo só porque te espero
Ai, esta amargura esta agonia
SAUDADE IMENSA
À Neusa
Que saudade, meu Deus, mas que saudade
Eu sinto de você minha querida.
Palmilhamos nossa estrada nos amando,
Éramos então vivendo enamorados
Como dois pombos enfrentando a vida.
Jamais pensando vivermos separados.
Mas você teve sua missão cumprida
E Deus veio buscar-lhe faz um ano.
E eu não pude lhe beijar na despedida,
Selei um beijo já em seu rosto inerte,
Molhando com lágrimas sua face linda.
Hoje não sinto seu calor humano,
Mas lhe sinto presente em toda a vida
E mesmo sem lhe ver é mais querida.
25-11-2014