Saudades de Prima

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" Chuva que pra vir demora, é que nem Saudade que não vai embora "

Saudade do meu filho...
Sabe, filho, todas as manhãs quando as lágrimas teimam em brotar nos meus olhos, faço um esforço enorme, ergo a cabeça e saio pro mundo sorrindo pra todos, pois o sorriso ajuda melhorar essa dor que me machuca há sete anos. Sete anos sem você... Talvez as pessoas nem se lembrem mais do seu belo sorriso, mas eu sei que nunca vou conseguir esquecer.
Não consigo esquecer a sua vontade de viver e de ajudar a todos, não posso esquecer as nossas conversas, nossas brincadeiras e, acima de tudo, a sua preocupação com o meu futuro. Parece que você sabia que ia partir e me deixar, mas tudo bem, tento por você não parar de estudar, de sorrir e de viver, mas tem dias que é quase impossível, e hoje é um desses dias. Como eu queria estar no seu lugar naquele dia fatídico. Me perdoa, meu filho, seria egoísmo da minha parte querer que você sentisse o que eu sinto agora. Dor, muita dor e saudade...
12/05/2006, o dia do adeus.

Saudade não é um sentimento inteiro.
É partido.

"SAUDADE"

Saudade daquilo que vivemos um dia, saudade do que amamos um tempo, saudade de quem nos deixou para viver outro plano, saudade do que ainda está por vir, saudade daquilo que jamais existiu, saudade de algo que jamais existirá. Saudade de viver hoje o que passamos ontem e não saberemos se sentiremos saudade amanhã. Saudade daquela conversa fiada, das brigas alimentadas por um amor incontrolável. Saudade da paz que sentia, saudade da dor que faz falta quando preciso, saudade de estar com você, saudade de estar só. Sim, a saudade dói, sim ela machuca e sim ele destrói, saudade sufoca, saudade é ácida, saudade corrói.
Saudade nos faz amar novamente, mas o amor não te faz esquecer, ele ameniza a dor para que você consiga viver. Saudade nunca vai embora, ela sempre vem nos visitar. Pode ficar uma manhã, uma tarde, um dia ou pode durar bom tempo. Saudade não vemos, mas sentimos como vento, pode ser uma brisa agradável ou uma tormenta devastadora. Saudade sempre existirá mesmo quando deixarmos de existir, saudade é como uma doença incurável, se tratarmos vivemos, se ignorarmos morremos.
Saudade não se mata, saudade se vive, assim como o amor não se compra, o amor se doa, se conquista. Alimente um amor verdadeiro, para que quando a saudade bater no seu coração, ele esteja saciado.

'Não confundas a saudade que as vezes tu sentes, com sentimentos que hoje tu vives!'

Ó saudade que foste embora de mim
deixaste secar o meu coração.
Fugiste do meu amor que eu sentia por ti,
paixão levou o vento que havia em mim,
sobrou tempo, tempo de ti em mim.!!

Sentir saudades?... Quem é que não sente?
Afinal apenas somos só humanos.
Mas a saudade às vezes é latente
e nos carrega ao mundo dos insanos.

E nesta coisa de se estar carentes,
vemos no passar lento dos anos,
que aqueles sonhos de outrora presentes
vão dando espaço à voz dos desenganos.

Assim, ante o incomodo desconforto,
de se ver passar anos sempre iguais.
Qual errante nau que procura porto,

No horizonte extremo de longínquo cais,
Singramos ondas de um oceano morto,
Onde sereias já não cantam mais...

Hoje escrevo para falar de amor e saudade,
do primeiro longo beijo, e primeiro abraço.
Laços que entrelaçam nossas vidas no tempo,
momentos juntos, palavras, sinceras verdades.

Quero te escrever coisas belas ou ridículas,
quem sabe um poema que fale de amor.
Apenas o desejo de ser o poeta na dor,
ou bobagens comuns de quem ama.

Ser ridículo, abobalhado, falar sem pensar,
correr, gritar dizendo "te amo" como um tolo.
Sentindo a alegria de quando se é amado.

Falar sozinho, preparando o exato momento
e quando você chegar, parar em minha frente.
Esquecerei tudo, ficando sem palavras, inerte.

Saudade

Não vou fazer poemas, e nem discursar sobre o amor...
Me sinto preso em minh’alma
pois não consigo esquecer a dor

Uma dor de saudade intensa, que se ameniza com lembranças plenas
Percebo que nada é importante, apenas lembrando das cenas
Que um dia tive a meu favor

Declaro ao mundo e a mim mesmo, que sempre pensar em você
É algo saudável e sereno, que mesmo pela distância
Me vejo junto da trama, mesmo sabendo que a Dama

Não sabe se me escolher, será feliz com a vida , ou será feliz com a morte
Pois tendo um rumo ou um norte
Dispensa toda a plumagem, pois o que importa não é a imagem

E sim a vida interna, juntamente com a minha sorte
De tê-la como consorte, cônjuge do mesmo pleito
E cúmplice do que eu sinto, sabendo que eu sou seu eleito.

Eu amo você profundamente...!

Vou deixar este pedaço de chão.
E pra saudade não apertar
Estou levando no coração
Poções de canto de passarinho
Perfume de amor juntinho...
Gotas de chuva caindo
E cores do sol surgindo...

mel - ((*_*))

Eu fico olhando o tempo as horas se passar,
Quanto mais eu penso saudade me dá,
Me doe por dentro
Parece que às vezes eu saio de mim
Mas é meu pensamento que vai te buscar
Mais veloz que o vento
A se teus olhos pudessem ver
Que na minha mente só da você
Mas quando é noite te chamo e choro
Daria a minha vida pra te ver
E assim meus dias vão
E essa saudade não passa.

Saudades daquele Tempo
Deitado no quarto olho por sobre a janela e vejo o céu cinza da chuva que acabara de cair. Então começo a lembrar da minha infância, da minha antiga casa, onde eu e meus irmãos fomos criados com todo esmero e carinho de nossos pais.
Lembro-me daquele grande quintal onde brincávamos o dia inteiro com nossos primos, amigos e vizinhos. Terra abençoada era aquela. Tudo que era plantado vingava, e tudo com um sabor a mais. Tangerina, laranja, cacau, açaí... Ah o açaí!!! Como era doce. Chego até a sentir o gosto em minha boca neste exato momento em que escrevo. Lembro como se fosse ontem meu pai me chamando daquele jeitinho dele: Leaaanndroooo... Me chamava para apanhar um cacho de açaí parou que acabara de ver naquela árvore perto da cerca do vizinho (a mesma que eu pulava quando fazia alguma travessura), mas não tirávamos o seu vinho, e sim ruíamos com farinha como originais caboclinhos.
Tínhamos duas árvores de manga: uma dita “comum” e a outra “bacuri”. A primeira ficava logo na entrada do quintal, a segunda nos fundos, perto das pupunheiras. Ambas com frutos de sabores inigualáveis.
E aquelas pupunheiras... Altas, mas não nos impedia de colher seus frutos. Parece que estou vendo meu irmão catando ripas para amarra-las umas as outras e fazendo um gancho de ferro para alcançar os cachos.
Nossa casa não era muito grande, mas o suficiente para acolher todos nós. Adorava ouvir o barulho da chuva caindo no telhado, o som do vento batendo nas folhas das árvores,
Um dia um grande escritor disse as seguintes palavras: “Não importa que a tenham demolido, a gente continua morando na velha casa em que nasceu”. De veras creio nisso, continuo morando sim, mas eu meu coração, em meus pensamentos.
Não vou dizer que sinto falta, porque hoje sou feliz com tudo que tenho, mas sim que sinto eterna saudade daquele tempo, daquela casinha de madeira na Rua Lauro Sodré, onde passei mais da metade da minha vida, onde meus pais deram duro e não mediram esforços para nos criar, onde eu e meus irmãos aprendemos o verdadeiro valor que tem uma família.
São tantos momentos bons. Coisas simples que não damos importância no momento em que a vivemos, mas depois de tempos percebemos o quão foram importantes em nossas vidas. É como se flores se abrissem aos nossos olhos... E isso se chama Felicidade!!
(Leandro Maciel, Moju, 2014)

Saudade a gente mata Lembrança a gente guarda Tristeza a gente supera Amigos a gente descobre epessoas como você, A gente jamais esquece

Hoje me vi beijando a lona, pois não há como competir com a saudade, ela tem a mão pesada, bate forte, fui a nocaute.

Saudade
Saudades... Sua viagem... De ida, até... O céu?
Ou o céu é o limite?
Talvez mais. Mais longe, mais alto.
Onde os sonhos chegam, e voltam em forma de desejo.
Queria você aqui, mas agora... Tudo bem, vamos fazer trégua.
Sem brigas com o coração, sem brigas com o passado. Enquanto eu puder te sentir aqui tudo bem.
Não fisicamente, mas em memórias.
Um espaço "vazio", que há de ser preenchido com a saudade...
A saudade dói, ela também corrói, ela só me faz querer ter você aqui comigo, simples assim: querer não é poder. Lembrança? Bom não passa de lembranças, alias para que lembranças? como se lembranças fosse te trazer de volta
Olho em minha volta, procuro outro alguém... porém só encontro a saudade.

Saudades

Em que momento a saudade dói mais?
Será, quando vemos algo que nos lembra do momento?
Ou será quando a boina do vovô que já se foi está no cabide?
Ou a fotozinha de 3x4 da amada idolatrada?

Mas tudo isso já passou
E de nada? Ou se que adiantou
Mas fazer oque, o tempo já levou
E agora oque restou?

As lembranças do que a memória guardou
E agora oque nos resta?
Viver a vida ela deve ser cumprida

Agora curtir o hoje, pois o ontem já passou
E o amanhã, quem sabe talvez nem chegue
Se não chegar vão ter saudades é da gente

Lembro com saudades os nossos bons momentos,
foi um pouco que, eterno, congelei no tempo.
Foi tudo verdade, te amei com vontade...
Sim, sinto saudades, mas sem sofrimento.

Ainda resta algo de mim em ti?
Ainda que seja uma saudade, ou uma lembrança…?!!
Existe algo de mim em ti?
Uma resta do meu sorriso, o pesar do meu silêncio, o incômodo do meu sumiço?
Mas, por que isso me interessaria?
Só se …
Ainda resta algo de ti em mim?
Uma saudade, uma lembrança…?
O rastro do teu sorriso, o pesar do teu silêncio, o incômodo do teu sumiço?

Quando a saudade ataca,
Com a intensão de ferir,
minha ALMA...
Meu violão combate,
Com seus acordes vibrantes,
e me ACALMA...

Sinto sua falta, de tal maneira que a saudade supera até o amor que sinto por ti.