Saudades de Alguém
Saudades de uma pessoinha. Saudades de ontem. Saudades do que ainda não vivi. Saudades do presente porvir. Saudades do futuro por construir. Saudades do teu sorriso. Me perdi ao te ver sorrindo entre fotos. Seria Castigo? Não sei! Apenas sei que a saudade é maior que o silêncio e a distância que nos separam. Mas, optei por fazer-te livre para sorrir para o mundo. Talvez amanhã, não sei, semana que vem, daqui alguns anos o destino sorria uma vez entre sóis e una esse nó entre nós. És livre para amar. És livre para sonhar. És livre para ser feliz sem mim. Apenas saiba que vive em meus sonhos. És um pedaço do meu passado, parte do meu presente uma fração inteira do meu futuro.
Saudades você me traz...
Esse sentimento passa mansinho em meu coração.
Talvez ele se vá como as folhas do outono.
Ou quem sabe? Não se desabrochem em flores de primavera.
Há o seu cheiro....
Aproveitarei cada segundo desse sentimento, pois nele vejo paz.
SAUDADE
E o dia era só lamento
Lacrimejava o telhado com saudades dela
Nos dias de chuva tudo é mais difícil
O café na segunda xícara a esfriar
Ele ainda não se deu conta
De que ela se fora para sempre
Sua companhia agora, só a dor!
Fígado com jiló, cebola e mágoas superadas
Ando tão cansado de tanta coisa
sentindo saudades de tanta gente
de tantos lugares que gosto,
que é como se eu estivesse preso
em algum espaço/tempo do meu passado.
Já não consigo achar graça no presente.
Toda essa gente ao meu redor...
Novos amigos, colegas de trabalho e até salafrários,
a corroborar com essa minha nova inquietação.
Já pensei em me mudar para o centro ou qualquer outro lugar
onde não haja tanto engenho de maus pensamentos
ou pensamentos engenhosos na mente a engendrar.
Pensei em me desfazer de tudo isso, morrer, me casar...
Dizem que morte e casamento se confundem em algum momento, não sei precisar.
Perdido! É como estou me sentindo agora.
Sem saber pra onde ir e sem querer ficar.
Pra complicar um pouco mais... Esse nariz entupido, me atrapalhando respirar
e essa febre que não passa, fazendo meu corpo todo arrepiar.
Já não consigo dormir sem remédios
e as minhas noites se tornaram um grande tédio
sem o brilho da cidade como plano de fundo, as manhãs custam a chegar.
Fundo... Bem no fundo, é onde estou agora.
Sinto saudades da felicidade (Mercado Central), bons tempos aqueles!
Todo aquele caos, organizado no mesmo lugar
e aquele clima de feliz cidade, no agir das gentes.
Todos aqueles cheiros e ruídos confusos, confundindo-se no ar
confundindo os sentidos da gente e aguçando nosso paladar.
E o brilho intenso nos olhos das pessoas?
Perdidas nos labirintos mágicos do lugar.
E os balcões de bar, sempre tão vivos!
Tornaram-se (Point) pontos de se fazer novos melhores amigos por um dia inteiro
sem exagero, quem já foi lá sabe que não é mentira!
O dia pode estar ruim, mas basta ir, abrir uma cerveja e se entrosar com a moçada...
Não há tristeza que permaneça benta no peito ou angústia que seja alimentada.
Tudo vira festa, promessa futura de um novo encontro para mais uma cervejada
em português, inglês, francês, italiano, espanhol ou na língua da embolada
típica dos fins de tarde, após tomar-se umas e outras.
#MercadoCentral #Felizaniversário #Muitashistóriasaseremcontadas #faculdadedavida
saudades! sim… talvez… e por que não?...
[5 de abril de 2015]
24 horas! reabri hoje o livro a paixão segundo g.h., da clarice. escolhi-o para ser o nosso manual de inexistência mútua. 24 horas. o tempo não é real. saudades! sim… talvez… e por que não?... saudades de feitio estranho. fome de fazer nada ao teu lado, porém a distância fala do seu próprio modo, o tempo não fala, mas canta a sua própria canção. 24 horas sem comunicação. aceito a fatalidade com um sorriso triste. a resposta possível não é possível, amor e mistério. tenho medo da saudade, ainda que ela ande presa a mim.
©pedro pereira lopes
saudades! sim… talvez… e por que não?... [2]
[7 de abril de 2015]
segunda-feira. foi a primeira sem ti, detestável. comprei os sorvetes, como sempre, um pouco depois das nove da noite. encontrei-te em espírito na última aula, hesitei, fiz uma pausa. experimentei os olhos afadigados dos estudantes sobre os meus, abandonei a sala para refrear a dor da tua inexistência.
descobri, afinal, que a tua irmã tem a tua voz, como várias vezes disseste. condenei a minha intromissão, queixei-me então do dia, do frio, da solidão e da tua coragem. os sorvetes desfizeram-se, sobre a mesa, entre a pilha de louça suja. justiça poética, acredito. hoje é feriado. tenho a certeza de que cá terias passado a noite… saudades! sim… talvez… e por que não?... onde estiveres, só quero que te lembres de ser feliz.
©pedro pereira lopes
saudades! sim… talvez… e por que não?... [3]
[8 de abril de 2015]
trabalhei com afinco, o dia todo – como sempre o faço –, com a vã esperança de libertar-me. então o trabalho não liberta? de pouco adiantou. surgias em cada palavra vitimada que eu lia, e punha-me logo a sorrir como um louco no fim da tarde. guardei o riso para depois, rir sozinho a desgraça alheia não tem graça nenhuma.
hoje tive uma raiva daquelas! voltaram a tirar-me uma das luzes do carro. ao malfeitor brindei as labaredas infernais, mesmo que tenha sido por meio de um haicai muito mal conseguido. são saudades! sim… talvez… e por que não?... falando em poesia, descobri que não eras, afinal, o pote de vida, mas sim a fonte.
©pedro pereira lopes
saudades! sim… talvez… e por que não?... [5]
[13 de abril de 2015]
já se sabe que os escritores são uma raça estranha de seres humanos – assunto esgotado. enfadonha seria a sociedade sem, por exemplo, pessoas como o eduardo white, sangare okapi e álvaro taruma. disse-me um amigo filósofo que agora é deputado: ‘os poetas são os humanos mais humanos’. white tinha um coração ainda maior do que o talento. sangare idealiza ilhas e calça sapatilhas coradas (quando não está a encantar serpentes com o fumo do cigarro que se apaga no turbante do aladino). taruma, o condenado, vive mesmo numa ilha, mas é um pirata de terra firme. em comum, a poesia.
sonho. é melhor assim, que pensem que de um sonho se tratou. foi real, ouvi a tua voz. quanta preciosidade numa curta ligação! refiz a nossa última visita ao mar. escalei as pedras e dediquei o teu nome à infinidade das águas e do céu, num voto de afecto alternativo e, talvez moderno.
sabes que tenho uma paixão pela academia, mas está a fartar-me o ensino. talvez devesse ficar exclusivamente na investigação, não sei. o resto conto-te pessoalmente. apeteceu-me um sorvete, como sempre, nas segundas. o teu ficou guardado, com duas lambidelas cheias de ternura. saudades! sim… talvez… e por que não?...
© pedro pereira lopes
SAUDADES/LEMBRANÇA
Márcio Souza.
Eu quero sentir saudade,
Para aumentar meus desejos,
Lembranças, doces saudades,
Dos teus abraços e teus beijos.
MORTE DO POETA
Marcio Souza
Meu mundo perdeu-se as cores,
Transformou-se em saudades,
Já não canto mais versos de amores,
Foi-se embora a felicidade.
Será meu canto de despedida?
Que o próprio tempo revela?
Dessas surpresas da vida,
Que o pobre poeta não espera?
É uma angústia sem fim,
É uma dor que arrebata,
Que tomou conta de mim,
E que aos poucos me mata.
E nessa adversidade sentida,
Levada à própria sorte,
O poeta morre, com a poesia em vida,
E a posteriori, com o seu próprio corpo a morte!
De tantos versos e cantigas,
Hoje é um poeta que jaz,
Sem lágrimas de despedidas,
Que apenas, partiu em paz.
Marcio Souza
É preciso ser honesto para reconhecer que existe saudades. Ser verdadeiro para confirmar que faz falta. Mas, acima de tudo é necessário ser inteligente para saber que certas pessoas é melhor sentir saudades do que se ter por perto...
Sentimento estranho é sentir saudades do que não foi vivido, do que poderia ter sido. Bom dia nostalgia!
Saudades de quando me acordava já com o café pronto, de quando se disse confundido "pra brincar comigo", apertando uma pinta de nascença das minhas costas dizendo ser uma pulga, das vezes que mesmo no seu silêncio de menino envergonhado me elogiava dizendo que parecia com você!
Ai que saudades daquele tempo que era eu por voce e voce por mim ,voce arrumo novos amigos ,ea nossa amizade acabor
O que Levarei
Da vida, só levarei saudades
De todas as derrotas que já vivi
Pois à vida não é feita só de vitória
Se fosse assim, não haveria persistência
em conquista o objetivo e as vezes fracassar
no caminho que desejei.
Nem por isso parei de lutar e muito menos
desisti em meio as labutas
Jogar tudo pro alto? É o que mas já me deu!
Em tudo continuarei lutando, prosseguindo e
persistindo.
Recompondo-me e como dizia o Superman:
Para o alto e avante...
Avançando até o alvo e correndo atrás dos
meus sonhos.
Da vida, o que levarei? Tudo que perdi como
também tudo que conquistei
Levarei os sonhos que ainda não realizei e aqueles
que já foram concretizado
Levarei o amor que se foi e o amor que hoje jorra em
meu coração com toda sua maestria
Da vida, o que levarei? Levarei o amor pela
escrita, como também dizia Paulo Coelho:
Escrever é uma maneira socialmente adequada
de ficar nú em público.
E assim que amo ficar, completamente nú perante
aqueles que amam ler o que escrevo
Da vida, o que levarei? Levarei um pouco de vocês
e deixarei um pouco de mim
E assim continuarei escrevendo com letras garrafas
um pouco dessa aventura que é a vida.
Pois história além de ser contadas foram feitas para
serem vivida
Da vida, o que levarei? Levarei a arte que consegui
transmitir.
SAUDADES
Quando voce me deixou
O meu coracao queixou
Quando voce foi-se embora
Nao deixei-te fora
A saudade bateu a porta
Pediu voce estar de volta
Vem estar sempre comigo
Vem matar esse castigo
Quero estar contigo todo dia
Ouvir a tua voz como melodia
Ja nao aguento mais com essa fantasia
Que dia-a-da voce me cria
Eu tenho saudades amor
Eu tenho saudades demas
Estou cansado de esperar
Todos os dias estou a chorar
A saudade esta me roer
O meu coracao esta doer
Seraque amor nunca mais volta
A saudade nunca me solta
Às vezes tenho saudades da minha vida.
As coisas que fiz foram embora.
E Eu preciso de alguma coisa, talvez uma bebida.
Para presenciar o que virá agora.
Mesmo sendo coisas ruins e inesperadas.
Mesmo que Eu esteja me sentindo incerto.
Estando perto de tudo que Eu gosto.
Eu preciso emocionar-me para sentir a realidade cavar a minha alma e me dar um soco na cara.
Acordando-me de tudo quanto é sonho, de tudo quanto é monstro e me dizendo “A vida toda é uma mentira".