Saudades da Minha Terra
Terra abandonada!
Em cada rosto um pranto
daquele que perde o trono
a saudade em cada canto
de uma terra sem patrono
onde brota o desencanto
nem a seca fere tanto
quanto a dor do abandono.
Terra Natal
Nasci e cresci em Itamarajú
Terra do Cacau e do cajú
Oh ! saudades da infãncia
Da família e dos amigos
Abençoada tu fostes
Não há seca nem fome
Muitos rios e peixes
Sua flora rica e abundante
Um povo receptivo e alegre
Faço parte dessa gente
Oh! Terra amada
Aguarde minha visita
Que breve farei
Matareis a saudade
Bahia te amo !!
Saudades...
O coração é terra fértil.
Nele, a saudade brota em dias chuvosos
Cresce rapidamente, e nos oferece frutos
Frutos proibidos, que têm o formato de lembranças... lembranças que não saciam a ausência... enchem os nossos olhos... mas, não acalma a fome de reencontrar e reviver, abraçar e arrancar do peito
tudo aquilo
o que um dia, ficou apenas por dizer...
FRAGAS NO RIO
Sinto saudades do cheiro a capim
Da terra molhada, de barro, de lama
De andar na rua com o meu vestido de chita
De andar descalça pelo campo.
Saudades das tranças no cabelo
Do meu riso inocente sem ver a maldade
De comer o folar de carne saído do forno
De estar à lareira em família a rezar o terço
De ouvir as histórias que contava a minha mãe
De brincar com os meus irmãos
De voltar a ser criança simplesmente
Reflexo com cor...Tempestade sem vento
Sol desbotado....Esculpido indolor
Verdade escondida....De uma alma sem medo
Dor intempestiva....Na ausência do amor
Sem tempo sem sonhos...Erva rasteira de gotas de dor
Fraga esquecida no rio imenso...Sopro do vento,areia sentida
Peito dor rido perdido no tempo..No deserto do nosso amor
Quando chovia a terra molhada tinha cheiro de saudade.
Saudade dos dias nublados e dos beijos apresados que significaram tanto.
Mesmo que só pra mim.
Não consigo pegar mas vejo sua saudade no canto dos olhos. Ao cair banha a terra e escorre para o fundo da alma
A saudade nao tem terra para ser plantada mas tem uma raiz venenosa e quanto mais for a distancia ela ganha mais lugar.
Na terra, o homem sente saudade, porque não vê aquele que se foi.Etretanto,aqui,entre, nós mesmo quando os espíritos estão distanciados uns dos outros há sempre a chance, a opurtunidade de ver-nos, e de fazer, cada vez mais, os laços de amizade se fortalecerm.
Acumulo saudade
Num curto espaço de tempo.
Sou terra escondida embaixo
das folhas de outono - úmida.
Olhei para o ceu e so vi lagrimas caindo
olhei para a terra so vi saudade germinando
olhei para mim so vi tristeza e dor
olhei para as estrelas e vi uma esperanca
olhei para vc e vi minha felicidade
e nesse instante vi q nao era sonho era realidade!!!
O sabor da chuva
Cheiro de terra molhada
com sabor de saudade
me traz lembrança e felicidade
é assim quando a chuva cai
Escorrendo pelo vidro
vejo os pingos d'agua caindo
me fazendo lembrar
do barulho das ondas do mar
Cada pingo que cai
é tristeza que se vai
um oposto que se atrae
uma lagrima que cai
A chuva tem sabor
sabor de saudade e felicidade
mas na realidade
a chuva tem sabor de tudo que é bom.
QUEM QUISER PLANTAR SAUDADE,ESCALDE BEM A SEMENTE.DEPOIS PLANTE EM TERRA SECA,ONDE BATA O SOL MAIS QUENTE.PORQUE SE PLANTAR NO MOLHADO,QUANDO NASCE MATA A GENTE.
Terra e Céu
Entristeço
Com tua ausência.
Adoeço
De saudades.
Me queimo
De ciúmes.
Me inquieto,
Culpo a vida.
Me ilumina
Tua presença.
Recomponho
A paz perdida.
Me aqueço
De desejos.
Tenho sonhos
De quimera.
Morro de alegria
Sigo em paz
Com Deus.
não sei se a terra parou
ou se eu parei para a terra
a saudade é tão grande
que me vejo parada
sem entender se eu parei
ou se a terra parou
sandra mara cruz
Saudade do sertão!
Que saudade dessas vias
da terra batida no chão
das melhores companhias
cada amigo era um irmão
ai meu Deus como eu queria
quem sabe voltar um dia
com a família pro sertão.
Já nem sinto mais saudade,
tudo cresce sem raízes
nada parece se fixar à terra,
sem história, sem nome,
talvez, eu seja eu, agora.
by/erotildes vittoria
do meu poema - Retirada
Saudades da Terra Natal
No lombo cansado do vento errante,
Segue o violeiro, eterno viajante.
Nos dedos a mágoa, na alma o trovão,
O violão chora em triste canção.
As cordas sussurram memórias antigas,
Das tardes douradas e vozes amigas.
Da praça pequena, do rio ao luar,
E do cheiro da terra ao sol descansar.
Estradas compridas em poeira e nada,
Levando distante a saudade calada.
Mas o som do violão insiste em dizer:
“Volta, violeiro, ao teu renascer.”
A lua que brilha no céu do sertão
Não é como aquela da sua canção.
O frio da noite, o calor do sonhar,
Tudo conspira pra o peito apertar.
E assim ele segue, sozinho a tocar,
Com a alma perdida, tentando encontrar
No eco da música, na brisa que vem,
Um pouco da terra que o faz refém.
Ó doce morada, que o tempo guardou,
Espera teu filho, que nunca te olvidou.
Pois na melodia que o vento conduz,
A saudade é a chama que ao lar o reluz.
